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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 863

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Capítulo 863: Como Mariposa à Chama

O coração de Gabbi disparou enquanto ela olhava para a mão de Azreal, o calor de seus dedos a chamando. Havia uma fascinação infantil em seus olhos, um brilho de empolgação que fez seus próprios lábios se curvarem em um sorriso. Era quase como se ele tivesse acabado de descobrir algo emocionante, algo que o enchesse com um senso de aventura e maravilha. Essa emoção era contagiante, e ela sentiu um frio na barriga profundo no peito.

Sua mão se moveu sem hesitação, escorregando na dele. A mão dele era quente, segura, e quando se entrelaçaram, era como se o mundo ao redor deles desaparecesse. Uma sensação de pertencimento tomou conta dela—como se fossem duas peças de quebra-cabeça que se encaixavam perfeitamente.

Azreal a puxou, e com uma explosão de risos, ambos correram pelo corredor. Era infantil, imprudente e absolutamente emocionante. Seus passos ecoavam pelos longos corredores, um contraste marcante com a solenidade habitual que preenchia o palácio.

Ao redor deles, o coro de “Bem-vindo, Majestade” ecoava no ar, mas eles estavam tão imersos em seu próprio mundinho que não respondiam. Nenhum dos dois prestou atenção aos Ravenkind que passavam—afinal, não podiam reconhecer cada pessoa no palácio, podiam?

A grandiosidade do palácio os cercava. Lustres opulentos, tapetes ornamentados, e muito mais. Era quase igual a qualquer outro palácio que ela tinha visto, cheio de luxo e história.

Mas havia algo distinto sobre a casa de Azreal. Eles passaram pelas paredes adornadas com estátuas em vez de pinturas a óleo de reis e Rainhas passadas.

As estátuas eram imponentes, mas elegantes, pairando sobre eles com uma sensação de força e história. Estavam em várias poses, a maioria delas régias e dignas, seus olhos olhando para frente com um poder tácito.

Azreal parou em frente a um conjunto de portas grandiosas e, com um floreio, as abriu. A Sala do Patrimônio.

Parecia como entrar em um templo.

Lá dentro, as estátuas eram muito mais realistas do que qualquer coisa que ela tinha visto antes. Eram esculpidas em pedra, mas o artesanato era tão requintado que pareciam quase vivas. Gabbi teve que lutar contra o impulso de abaixar a cabeça em reverência. Havia algo sagrado na sala, algo que a fazia sentir como se estivesse invadindo um lugar sagrado.

“Da pedra você viveu, e à pedra você pertencerá,” Gabbi murmurou para si mesma, um pensamento passando por sua mente enquanto ela contemplava as estátuas.

Azreal riu suavemente de suas palavras. “Gosto disso.”

Gabbi corou, mas não conseguiu tirar os olhos de uma em particular. Havia algo quase assustador na forma como as estátuas estavam dispostas, como se as figuras tivessem sido congeladas no tempo no exato momento em que respiraram pela última vez.

Mas não era apenas a imobilidade delas que a deixava maravilhada; era o detalhe, a arte. As estátuas eram tão bem feitas que pareciam estar respirando, como se a qualquer momento pudessem ganhar vida.

Seu olhar caiu sobre uma estátua em particular, uma mulher alada em pleno voo, suas asas estendidas enquanto atacava outro Ravenkind, um homem desta vez. Seu coração deu um salto. Havia algo familiar na estátua. Como se ela já os tivesse visto em algum lugar.

“Espere, isso—” Gabbi começou, sua voz falhando enquanto ela se aproximava, seus dedos se apertando ao redor da mão de Azreal.

“Esses são meus pais,” Azreal respondeu com um pequeno brilho nos olhos.

A respiração de Gabbi ficou presa em sua garganta. Ela se virou para olhar para ele, confusão escrita em seu rosto. “O quê?”

“Sim.” Azreal sorriu. “Esses são minha mãe e meu pai.” Ele apontou para as outras estátuas de seus pais do outro lado da sala. “Meu pai era um rei, e minha mãe era da Tribo da Pena Negra.”

Gabbi olhou para as estátuas em descrença, seus olhos arregalados.

“O quê?” Ela olhou de volta para a cena. A figura feminina, a mulher alada, estava atacando o masculino, suas asas estendidas cortando o ar enquanto ela avançava sobre ele com feroz determinação. Quase parecia violento. Mas agora que ela sabia quem eram, a cena fazia mais sentido.

Azreal riu, um som cheio de diversão. “Sim, eu sei. Você provavelmente está se perguntando como meus pais se conheceram.” Ele se inclinou ligeiramente, abaixando a voz. “É uma história e tanto.”

Gabbi ergueu uma sobrancelha, sua curiosidade aguçada. “Como?”

“Bem, você vê,” Azreal começou, “minha mãe e meu pai eram de tribos diferentes.”

“Tribus?” Gabbi piscou. “Espere… Ravenkind não são todos iguais. Eles são de tribos diferentes?”

Azreal assentiu. “Sim. Nós, Ravenkind, não somos todos iguais, mesmo que sejamos da mesma espécie. Alguns de nós preferem nossas formas de pássaro, outros nossas formas humanas. É uma questão cultural, dependendo de qual tribo você pertence.” Ele gesticulou para as estátuas próximas de seus ancestrais, seus olhos brilhando enquanto ele falava. “Tem a Tribo da Garra, a Tribo da Garra Mortal, Clã Sombrio, Tribo do Véu de Penas, Clã da Pena Negra, Tribo do Corvo da Tempestade, Clã Asa da Noite, Tribo da Asa Sombria… a lista continua.”

Gabbi absorveu tudo isso, tentando assimilar a rica história do povo Ravenkind. “Então, o que aconteceu?”

Azreal suspirou, como se estivesse contando uma velha história que já fora contada muitas vezes antes. “Ravendale nem sempre esteve unida. Após a traição de Drusilla, as tribos foram divididas. Meus ancestrais lutaram muito para conquistar e unir as tribos. Alguns usaram a violência para fazê-lo, enquanto outros foram mais diplomáticos. Quando chegou a vez do meu pai, nós éramos fortes o suficiente para que algumas tribos se juntassem voluntariamente. Mas a tribo da minha mãe, a Tribo da Pena Negra, resistiu.”

Ele olhou para a estátua de sua mãe, a feroz guerreira em pleno voo. “Minha mãe era a princesa da Tribo da Pena Negra. Ela também era uma guerreira. Ela e meu pai se conheceram em batalha—”

Os olhos de Gabbi se arregalaram de choque. “Eles se conheceram em batalha?”

“Sim. Meu pai e a tribo dela estavam lutando pelo controle. Foi apenas no meio da luta que eles perceberam que eram companheiros.” Azreal riu suavemente, um brilho de diversão em seus olhos. “Algum tipo de piada cósmica dos deuses, eu acho.”

Gabbi ficou sem palavras. “Espere… sua mãe estava atacando seu pai, e então eles perceberam que eram companheiros?”

Azreal assentiu, sua expressão cheia de carinho. “Sim. Meu pai exigiu que a cena fosse comemorada, para que seus filhos e os filhos deles sempre se lembrassem de como se conheceram.”

Gabbi riu com descrença. “Não posso acreditar nisso.”

“Acredite,” Azreal disse, um brilho travesso nos olhos. “É um pouco de uma lenda por aqui.”

Ela fez uma pausa por um momento, sua mente ainda tentando processar tudo que Azreal havia acabado de lhe contar. Então, com um sorriso brincalhão, ela se virou para encará-lo completamente.

“Deixe-me adivinhar,” ela disse, sua voz provocante. “Você quer comemorar nosso primeiro encontro, onde você me sequestrou do reino dos Fae, né? Para ensinar nossos filhos que sequestrar sua companheira é totalmente aceitável?”

Azreal riu, seus olhos brilhando de diversão. “Claro, se é isso que você gosta.”

Gabbi empurrou-o gentilmente no peito, e ambos riram. Mas antes que ela percebesse, Azreal havia diminuído a distância entre eles, seus lábios deixando um beijo provocante em seu pescoço. Sua respiração ficou presa, e ela se encontrou derretendo contra ele. O calor das mãos dele, a intensidade do corpo dele, tudo nele a atraía.

“Se é o caso,” Gabbi sussurrou ofegante, tentando manter firme a voz enquanto ele a beijava, “quero que eles esculpam exatamente o momento em que você bateu minha cabeça naquela árvore enquanto voava. Nossos filhos têm que saber que o pai deles é um psicopata imprudente.”

Azreal explodiu em risadas, o som reverberando através dela. Ele levantou seu queixo com um dedo, seus olhos escuros brilhando com intensidade. “Não se preocupe, pequeno companheiro,” ele murmurou, sua voz baixa e suave. “Tenho outras qualidades redentoras.”

“Como o quê?” Gabbi perguntou, seus lábios se curvando em um sorriso brincalhão enquanto ela se aproximava mais dele.

“Como isto.” Azreal fechou a distância entre eles, capturando seus lábios com os dele.

O beijo era lento, deliberado, e cheio de uma paixão que fez seu coração disparar. Quando ele aprofundou o beijo, sua língua gentilmente incitando a dela, todo o corpo dela parecia derreter contra o dele. Havia algo terno, mas feroz na maneira como ele a beijava, como se ele estivesse reivindicando-a, marcando-a como sua.

Quando finalmente se afastaram para respirar, seus olhos estavam escuros de desejo.

“Você é minha,” ele rosnou suavemente, as palavras um clamor possessivo que fez seu pulso acelerar.

Antes que ela pudesse responder, seus lábios estavam nos dela novamente, mas desta vez o beijo era mais feroz, mais exigente. Gabbi arqueou em surpresa quando Azreal a levantou do chão, suas pernas instintivamente se enrolando em torno de sua cintura. Ele a carregou sem esforço, pressionando-a contra a fria parede de pedra enquanto seus lábios devastavam os dela, suas mãos vagando por seu corpo com uma necessidade desesperada.

A mente de Gabbi estava em um nevoeiro de desejo, mas algo parecia errado. Seus olhos piscaram abertos, e ela percebeu que ainda estavam na Sala do Patrimônio, cercados por estátuas dos ancestrais de Azreal. As figuras de pedra pareciam observá-los com olhos julgadores, e de repente o peso de onde estavam a atingiu como um jato de água fria.

“Espere, Azreal—” ela tentou protestar, mas ele a silenciou com outro beijo, seus lábios insistentes e avassaladores.

Ah bem, ela tentou detê-lo. Se eles estavam tão bravos, deveriam punir seu filho, neto, bisneto e assim por diante.

A mente de Gabbi lutava para se concentrar, mas seu corpo a traía. Ela gemeu em sua boca, suas mãos agarrando seus ombros enquanto ele pressionava seus quadris contra os dela, enviando ondas de prazer através dela.

Não foi até que a ponta da asa de Azreal acidentalmente derrubou uma estátua próxima que a realidade voltou ao lugar para ambos.

“Oh, droga,” Azreal murmurou, recuando enquanto a estátua caía.

Felizmente, não quebrou. Azreal colocou Gabbi suavemente no chão e correu para levantar a estátua.

A estátua parecia bastante pesada, e ela abriu a boca dizendo, “Você precisa de alguma… Ajuda…” Gabbi observou atônita enquanto seus braços fortes facilmente erguiam a pesada figura de pedra de volta ao lugar.

Uau.

Gabbi ficou ali, ainda sem fôlego, assistindo-o com os olhos arregalados. A visão de seus músculos se flexionando enquanto ele movia a estátua enviou uma nova onda de excitação através dela, e ela não pôde deixar de admirar a força bruta que ele possuía. Havia algo inegavelmente sexy nisso, algo primitivo que mexia profundamente dentro dela.

Azreal a pegou observando-o e sorriu, seus olhos brilhando com diversão. “Você está bem aí, pequeno companheiro?”

Gabbi piscou, saindo de seu transe. “Sim, eu estou… bem,” ela gaguejou, suas bochechas corando.

Azreal se aproximou, sua expressão cheia de excitação brincalhona. “Que tal eu te mostrar meu quarto de verdade? Aquele onde eu realmente vivo, com todas as minhas coisas? Você sabe, o lugar que você pode fuçar à vontade?”

O coração de Gabbi deu um salto. A ideia de ver o espaço pessoal de Azreal, de aprender mais sobre ele além da fachada pública do rei, intrigava-a.

No entanto, se eles poderiam perder o controle no santuário de seus ancestrais, o que então aconteceria na privacidade de seu quarto.

No entanto, como uma mariposa atraída pela chama, Gabbi assentiu com a cabeça. “Claro.”

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