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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 862

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Capítulo 862: Mostrando Meu Mundo

Pela primeira vez, Gabbi percebeu o quanto estava em desvantagem neste reino. Quase todos podiam voar, e isso fazia toda a diferença. Era a razão pela qual ela não conseguia usar a brecha sem quase cair para a morte.

A brecha agia como um tipo de atalho—dependendo do local que se tinha em mente, ela os transportava, e então os Ravenkind interrompiam a queda livre voando.

Mas ela não podia fazer isso. Agora, ela mantinha os braços firmemente em volta de Azrael, suas asas batendo constantemente, impulsionando-os pelo ar. O vento chicoteava seu rosto, seu cabelo voando descontroladamente enquanto eles deslizavam pelo céu.

Sua boca ficou aberta de espanto. Ela pensou que tinha visto de tudo depois da primeira vez que caiu acidentalmente pela brecha, aterrissando no mercado. Mas agora, enquanto voava com Azrael, ela via a cidade como ela realmente era.

Era como qualquer outra cidade, seja no reino dos fadas ou no reino humano. Não que Gabbi já tivesse visto o reino humano—ela nascera no reino dos fadas e vivera lá toda a sua vida. Mas ela gostava de acreditar que o reino humano também tinha suas cidades magníficas, embora talvez não tão inacreditavelmente impressionantes quanto esta.

“Como se chama este lugar?” ela perguntou por cima do vento.

“Ravendale,” Azrael respondeu, sua voz profunda reverberando através dela.

Gabbi virou a cabeça ligeiramente, seus olhos se arregalando ao observar mais da cidade se espalhando abaixo. “É incrível.”

Incrível era um eufemismo. Era de cair o queixo, uma maravilha arquitetônica e de magia. Como eles tinham construído uma cidade dentro de uma montanha? Quão grande era essa montanha? Como tinham movido as pedras e criado um espaço tão intricado? A mente de Gabbi girava com perguntas, nenhuma das quais tinha respostas lógicas. Ela já tinha visto muitas coisas estranhas no reino dos fadas, mas isso… isso desafiava todas as expectativas.

Apesar disso, sua curiosidade não diminuía o deslumbramento e a alegria que sentia. A seu redor, os Ravenkind voavam com facilidade, suas asas cortando o ar. Eles passaram por um grupo de crianças que animadamente comemoraram enquanto Azrael passava, acenando entusiasticamente para seu rei. Seus olhos brilhantes olhavam curiosos para Gabbi, sem dúvida se perguntando quem era essa estranha. Ela sorriu de volta, sentindo o coração surpreendentemente aquecido com a visão.

Enquanto subiam mais alto, os olhos de Gabbi se arregalaram em admiração, vendo o mercado agitado abaixo. As barracas estavam vivas com atividades, os vendedores chamando suas mercadorias, e os clientes pechinchando sobre os preços.

Ao redor, lojas margeavam as ruas, e os edifícios pareciam surgir diretamente da pedra da montanha, como se fossem uma extensão da própria montanha. Cada estrutura apresentava entalhes e designs, mesclando natureza e artesanato sem emendas. Era algo diferente de tudo que Gabbi já havia encontrado.

“Ainda não consigo acreditar,” ela sussurrou, mais para si mesma do que para Azrael.

Azrael riu, o som profundo e suave, ressonando em seu peito. “Você vai se acostumar,” ele disse. “Isso é só o começo. Há muito mais para te mostrar. Espere até ver meu palácio.”

“Palácio?” Gabbi repetiu, a confusão franzindo sua testa.

Estreitando os olhos, ela perguntou, “Não acabamos de sair do seu palácio?”

Azrael bufou, diversão dançando em seus olhos. “Pequena companheira, se você achou que aquilo era meu palácio, então você tem um gosto tão baixo. Aquilo era apenas um dos meus muitos…” Ele pausou, procurando as palavras certas. “locais de descanso. Vamos dizer que é mais uma morada temporária do que um verdadeiro lar.”

“Oh.” Finalmente fez sentido para Gabbi por que o lugar parecia tão desprovido de toques pessoais. Se ele tivesse muitos “locais de descanso”, provavelmente não teria tempo ou inclinação para decorar cada um para refletir sua personalidade.

Uma pergunta incômoda surgiu em sua mente, e ela não pôde resistir a perguntar, “Por que você não me levou ao palácio primeiro?”

Assim que as palavras saíram de sua boca, ela sentiu a súbita tensão no corpo de Azreal, embora seu rosto permanecesse ilegível. Ele virou o olhar para a frente, asas cortando o ar enquanto voavam.

“Somos diferentes do que você está acostumada a ver. Você precisou de tempo para se ajustar,” ele respondeu cuidadosamente.

“Ou melhor, o seu povo precisava se ajustar a mim,” Gabbi retrucou, decepção marcando seu tom.

Embora as palavras de Azreal estivessem parcialmente corretas, se ele a tivesse trazido aqui imediatamente, isso a teria sobrecarregado. O incidente no mercado foi prova disso.

“Gabbi…” Azreal ergueu seu queixo com um dedo gentil, forçando-a a encontrar seu olhar. “Você está certa, e eu sinto muito. No entanto, você está assumindo seu lugar de direito agora, e eles não terão escolha a não ser se acostumar com você.” Ele sorriu, um brilho brincalhão em seus olhos. “Ninguém no mundo não gostaria de você, Gabbi.”

Seu coração aqueceu com suas palavras, um rubor subindo em suas bochechas enquanto ela desviava o olhar, sentindo-se embaraçada. Ela se agarrou mais firme enquanto voavam em direção ao palácio, a excitação borbulhando dentro dela.

Seu mundo estava se expandindo de formas que ela nunca imaginou, e apesar da estranheza avassaladora de tudo isso, ela não conseguia evitar a emoção que percorria suas veias.

Finalmente, chegaram ao palácio, e o fôlego foi arrancado de seus pulmões.

Era incrível. Cravada no coração da montanha, a entrada era uma escultura maciça e intimidadora de um Ravenkind, suas asas estendidas como se para dar as boas-vindas — ou avisar — aqueles que se atrevessem a entrar.

Azreal pousou graciosamente em frente à grande entrada, seus pés finalmente tocando o chão. Gabbi tomou um momento para recuperar o fôlego, olhando para a figura imponente. Era intimidadora, mas bonita, esculpida com tanta habilidade que parecia quase viva. A pedra reluzia à luz filtrada pelas aberturas altas acima, lançando padrões etéreos pelo chão.

“Bem-vinda ao meu palácio.”

Gabbi deu um passo à frente, coração acelerado de antecipação.

“É deslumbrante,” ela suspirou, olhando ao redor maravilhada.

Quando se aproximaram da entrada, as grandes portas se abriram, revelando um mundo lá dentro tão deslumbrante quanto. O interior era uma maravilha, cheio de designs que espelhavam a arquitetura externa, mas eram infundidos com cores ricas e luzes quentes. Lustres grandiosos pendiam dos tetos, emitindo um brilho dourado, e o ar estava impregnado com o cheiro da montanha, forte, selvagem, mas acolhedor.

“Venha,” Azreal instigou, seus olhos brilhando de excitação. “Há muito mais para ver.”

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