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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 853

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Capítulo 853: Por Conta Própria

De volta aos aposentos de Maeve’s da Rainha, a atmosfera estava carregada de tensão. Rei Oberon se virou para sair, mas Maeve, ainda ajoelhada no chão, agarrou a mão dele. Sua voz era desesperada, sem se importar que os guardas do rei e os outros príncipes estivessem por perto.

“Você tem que me ajudar, Oberon. Você é o único que me resta,” ela implorou.

Por um momento, pareceu que um brilho de piedade passou pelos olhos de Oberon. Mas então seu olhar caiu sobre o corpo de Ramirez—carbonizado e queimado da luta anterior entre Aldric e Maeve. Apesar do caos e da fumaça persistente, o nariz sensível de Oberon captou o cheiro inconfundível de Maeve e Ramirez entrelaçados.

“Então, você o perde, e de repente eu sou o único que sobrou para você?” Oberon zombou. “O que eu fui durante todos esses anos em que você esteve com ele?”

O sangue sumiu do rosto de Maeve, e ela percebeu que estava realmente condenada.

“Você sabia?” A voz de Maeve ficou cortante, com a realização surgindo nela.

Ele não precisava dizer mais. Seus olhos se voltaram para Príncipe Andre, que ainda permanecia congelado no lugar, claramente abalado pelas revelações até então. Maeve da Rainha quase podia rir da absurdidade de tudo isso. Claro, Oberon tinha sabido. Ele tinha olhos e ouvidos em toda parte, e Andre, ávido por agradar seu pai, deve ter exposto seu segredo a ele.

O riso de Maeve foi amargo, vazio. Ela se sentiu exposta, não apenas em sua vergonha, mas em sua impotência. “Claro, você sabia,” ela disse com um suspiro, sua voz se quebrando. “Você se virou para o outro lado o tempo todo.”

Ela estava certa. Oberon tinha conhecimento de sua infidelidade, assim como sabia sobre Maeve da Rainha e Nirvana da Rainha. Sua indiferença não tinha sido por ignorância. Tinha sido uma escolha, um ato de negligência passiva.

Ele não conseguia lembrar a última vez que agraciou qualquer uma de suas camas.

Se havia alguém com quem ele solicitava companhia, seria Victoria e ele podia contar nas mãos as poucas vezes que esteve em sua cama. Victoria era diferente das outras. Ele podia chamá-la de amiga às vezes. Ela era compreensiva e ele sabia que ela nunca o manipularia com isso. Nem ela o pressionava nem ultrapassava os limites como Maeve ou Nirvana.

Desde a morte de Nova, Oberon tinha se distanciado de todos eles. Seu luto o consumiu, tanto que ele abandonou seus deveres como marido deles. Na verdade, ele sentia como se estivesse traindo a memória de Nova toda vez que tocava outra mulher. Como se seguir em frente significasse perdê-la novamente.

Em uma palavra, ele estava punindo-os por não suprir suas necessidades. E eles, por sua vez, tinham encontrado outros. Oberon optou por ignorar isso, desde que não levasse a filhos ou ameaças ao seu trono. Não era fácil para Fae fêmeas engravidarem, caso contrário sua espécie teria crescido massivamente e povoado seu reino como os humanos.

Fadas, ao contrário dos humanos, não perdiam o desejo com a idade, e não era incomum que procurassem companhia em outro lugar. Ele os deixou ter seus amantes secretos, desde que isso não perturbasse o frágil equilíbrio da corte.

Mas agora, Maeve foi longe demais. Seu caso não deveria vir à tona. Mas já veio.

“Você realmente achou que eu não sabia?” Oberon perguntou, sua voz fria. “Eu não sou um tolo. No fundo, acho que você suspeitava que eu sabia. É por isso que você os exibiu. Você queria me provocar, para ver até onde podia ir. Bem, parabéns. Agora todo o palácio sabe que tenho uma rainha traidora. Isso é culpa sua, não minha. Espero que esteja preparada para as consequências.”

“Oberon, por favor…” A voz de Maeve se quebrou enquanto ela agarrava as pernas dele, agarrando-se a ele desesperadamente. “Você tem que me salvar. Só desta vez. Por favor.”

Oberon fechou os olhos, e quando os abriu novamente, estavam duros e implacáveis. Sua decisão estava tomada.

“Quanto tempo você achou que poderia escapar da punição, Maeve? Valerie vai lutar contra Aldric para manter seu segredo, mas isso é obra sua. Você fez sua cama. Agora durma nela.”

Com isso, Oberon se desvencilhou de seu alcance e saiu da sala. Alguns dos guardas do rei o seguiram de perto, escoltando-o para garantir sua segurança. O resto permaneceu, levando o corpo de Ramirez para ser eliminado sem cerimônia.

Maeve os observou partir, o peso de seu fracasso desabando sobre ela. Ela se virou para Valerie, seu filho, sua última esperança. “Valerie, você tem que me ajudar. Por favor, meu filho—”

“Não me toque!” Valerie se afastou dela, enojado.

Maeve sentiu seu coração se despedaçar em pedaços. Até mesmo seu próprio filho, por quem havia sacrificado tudo, estava se voltando contra ela. Como tinha chegado a isso? Como ela havia perdido tudo?

Um por um, a sala esvaziou, deixando Maeve para se angustiar em sua desgraça. Embora Aldric tivesse concordado em manter a verdade em segredo em troca do duelo, rumores já tinham começado a circular por todo o palácio. Enquanto a história oficial poderia ser controlada e distorcida em falsidades, o dano estava feito. A Rainha Maeve nunca recuperaria o respeito que outrora comandava.

Enquanto isso, Valerie saiu furioso atrás do Rei Oberon. Ele não tinha intenção de lutar contra Aldric novamente. Tudo finalmente estava se encaixando—ele estava prestes a se tornar o rei de Astária enquanto Aldric governava seu pequeno reino de Fae das Trevas. Por que ele arruinaria tudo agora? Deixe sua mãe sofrer as consequências de suas ações. Não era problema dele.

Mas quando Valerie alcançou os aposentos do rei, Lennox bloqueou seu caminho.

“Saia da frente,” Valerie rosnou.

Lennox permaneceu firme. “O rei não deve ser incomodado.”

Valerie, com seu temperamento se exaltando, empurrou Lennox com força para fora do caminho e invadiu a sala. Estava pronto para iniciar uma série de queixas, mas a visão que o aguardava o paralisou.

O Rei Oberon estava ajoelhado diante de um grande retrato da Rainha Nova, chorando como uma criança. Seu corpo tremia a cada soluço, suas mãos estavam entrelaçadas em frente à pintura como se implorasse por perdão.

“Sinto muito,” Oberon murmurou, sua voz se quebrando. “Sinto muito, muito mesmo.”

Valerie ficou imóvel, suas palavras morrendo em seus lábios. Ele nunca havia visto seu pai assim, tão vulnerável, tão quebrado. A visão do outrora poderoso Rei de Astária desmoronando em tristeza por seu amor perdido o abalou profundamente.

Sem uma palavra, Valerie lentamente saiu da sala, sua mente girando. Quando chegou ao corredor, Lennox ainda estava lá, seus olhos encontrando os de Valerie.

Não havia necessidade de palavras, o acordo foi comunicado em um olhar.

Ele não viu seu pai chorando como uma criança.

Ele não havia vindo aqui em primeiro lugar.

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