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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 852

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Capítulo 852: Descanso

Islinda tinha milhões de perguntas borbulhando em sua mente, mas ela as conteve enquanto ela e Aldric marchavam silenciosamente de volta para o quarto. Ela só conseguia lançar um olhar para sua expressão endurecida, perguntando-se quais pensamentos estavam tempestando dentro de sua cabeça. Sua mandíbula estava cerrada, seus olhos distantes, como se já estivessem perdidos em algum lugar escuro e impenetrável.

No momento em que entraram, Aldric soltou sua mão sem uma palavra, deixando-a fechar a porta atrás deles. Islinda não apenas a fechou; ela trancou-a com todos os ferrolhos que pôde encontrar. O medo dos exércitos do rei vindo atrás deles, após a demonstração violenta de Aldric, a dominou. Pelo menos assim, ela pensou, teriam algum aviso se um ataque viesse, ganhando tempo para escapar—esperançosamente.

Quando Islinda voltou, encontrou Aldric sentado na beira da cama, a cabeça abaixada e entrelaçada entre as mãos. A visão quebrou seu coração. Por um momento, ela não soube o que fazer. Ficou ali, sem saber como ajudar, antes de finalmente ir até a cama e ficar em frente a ele. Sem palavras, ofereceu conforto, sua presença falava por ela.

A princípio, parecia que Aldric a ignoraria, perdido em seu desespero. Mas então, para sua surpresa, ele estendeu a mão e envolveu seus braços ao redor dela, puxando-a firmemente contra ele. Seu aperto era tão forte que quase esmagou sua cintura, mas Islinda não disse nada, suportando o desconforto. Ela podia sentir o peso de sua dor, raiva e tensão, e não se importava se doía. Se isso era o que Aldric precisava, ela suportaria.

De repente, um som gutural e bestial rasgou de sua garganta, assustando-a. Aconteceu de novo, e então Islinda percebeu—Aldric estava chorando. O som era bruto, quase primal, como se ele não soubesse como liberar seu luto. Aldric, aquele que sempre parecia tão forte e inabalável, estava se desmoronando na frente dela.

Islinda congelou. Ela tinha visto muitas pessoas chorarem em sua vida, mas nunca Aldric. Ele sempre foi a rocha inabalável, aquele que trazia o peso de tudo sem vacilar. Mas agora, a agonia em seus soluços era tão visceral, tão profunda, como se seu coração tivesse sido despedaçado em milhões de pedaços.

Lágrimas escorriam por seu rosto, e Islinda sentiu sua dor como se fosse dela. Ela apertou seu abraço nele, tanto para seu próprio conforto quanto para o dele, e começou a acariciar seus cabelos, sussurrando palavras tranquilizadoras, “Não segure. Solte tudo.”

Os soluços de Aldric se intensificaram, seus gritos como os de um animal ferido. Era como se toda a dor que ele havia enterrado ao longo dos séculos estivesse finalmente vindo à tona, e ele não soubesse como lidar com isso. Islinda sabia que ele nunca se permitiu sofrer assim antes. Não é de se admirar que esteja agora o despedaçando.

“Por que ela machucou ela?” Aldric engasgou entre soluços. “Minha mãe nunca machucou ela. Ela nunca machucou ninguém!”

Seus dedos se encravaram na cintura de Islinda tão forte que ela sentiu o sangue começar a escorrer dos cortes, mas ela não se encolheu. Se algo, ela acolheu a dor. Não era nada comparado ao tormento emocional que Aldric estava suportando. Ele poderia liberar tudo sobre ela, e ela aguentaria tudo se isso significasse aliviar seu sofrimento. Aldric estava reprimindo por muito tempo, e agora estava se libertando.

“Ciúmes, inveja, poder,” Islinda murmurou, ainda acariciando seu cabelo. “Essas são as desculpas que as pessoas usam para machucar os outros. Na maioria das vezes, elas nem têm um motivo. Elas apenas querem ver os outros em dor porque são miseráveis.

“Eu deveria tê-la impedido,” Aldric murmurou ferozmente, a angústia em seus olhos flamejando. “Se ela não tivesse ido naquela viagem, talvez as coisas fossem diferentes.”

Sem aviso, Islinda agarrou um punhado do cabelo de Aldric e puxou forte, trazendo seu olhar subitamente para o dela.

“Você nem era nascido ainda, Aldric!” ela o repreendeu. “O que você poderia ter feito do útero? Você pode ter poderes que te tornam quase um deus, mas ainda é carne e osso.”

Aldric piscou para ela, o entendimento surgindo, ou assim ela pensou, até que ele sussurrou, sua voz quebrada, “Eu nunca deveria ter nascido.”

O tapa agudo que acertou seu rosto foi rápido e feroz. A respiração de Islinda vinha em ofegos raivosos enquanto seus olhos brilhavam de fúria.

“Nunca mais diga isso,” ela rosnou, “Jamais. Eu não me importo com o que você pensa, nem com o que qualquer outra pessoa pensa, mas eu, por um lado, sou grata por você ter nascido.”

Sua voz suavizou enquanto ela subia a mão para acariciar o rosto dele, seus olhos cheios de uma ternura que ele raramente via. “Você é Aldric, uma criança nascida de duas cortes, Rei das Fadas Negras, meu par, e o pai do nosso filho. Eu não poderia estar mais agradecida por ter conhecido você.”

Aldric a encarou, atordoado por suas palavras. Lentamente, suas mãos afrouxaram o aperto na cintura dela. Ele ergueu a mão, traçando as linhas do rosto dela com dedos trêmulos. “Como você pode amar alguém como eu, depois de tudo o que fiz a você? Eu sou um monstro, Islinda.”

Ela se inclinou ao toque dele, seus olhos se fechando antes de se abrirem novamente, desta vez com uma determinação feroz. “Então você é meu monstro,” ela murmurou, “e eu não vou deixar você ir.”

Um pequeno e cansado sorriso puxou o canto dos lábios de Aldric. Ele suspirou, inclinando-se levemente para trás. “Estou tão cansado, Islinda.”

“Então descanse,” ela respondeu, “Deixe-me cuidar de você.”

Islinda pressionou suaves beijos ao longo do rosto e pescoço dele, seus lábios deslizando pela pele dele enquanto ela se movia entre suas pernas. Quando ela abriu o zíper das calças dele e o libertou, a respiração de Aldric ficou presa na garganta. Ele estremeceu ao toque dela, gemendo enquanto ela o acariciava, sua mão quente e firme.

Islinda manteve seu olhar fixo no dele, sorrindo suavemente enquanto abaixava a cabeça.

Aldric gemeu quando ela o tomou na boca, o prazer o dominando. Seus movimentos eram lentos no começo, deliberados, mas logo ela acelerou o ritmo, levando Aldric à loucura.

Ele apertou o cabelo dela com força, incapaz de se controlar enquanto ela o levava ao limite. Com uma última e poderosa estocada, ele soltou um grunhido alto e bestial ao gozar, desabando de volta na cama, exausto.

Por um momento, ele ficou ali, ofegante e atordoado. Islinda rastejou até ele, repousando a cabeça em seu peito, seus dedos traçando gentilmente padrões sobre sua pele.

“Descanse,” ela sussurrou suavemente.

E pela primeira vez em tanto tempo, Aldric permitiu-se fazer exatamente isso.

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