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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 850

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Capítulo 850: Deixe os Demônios Dele à Solta

“Aldric! Por favor, abra!” Os punhos de Islinda batiam contra a parede de sombras, suas palmas ardendo com o esforço. Cada vez que ela rasgava o véu escuro, outro tentáculo de sombra surgia para ocupar seu lugar, selando-a do que estava acontecendo lá dentro. Era enlouquecedor, as sombras girando incessantemente, prendendo-a do lado de fora enquanto os horrores se desenrolavam dentro.

Seu coração batia no peito, o pânico subindo a cada segundo que passava. Os gritos da Rainha Maeve reverberavam no ar, cada grito mais torturado que o anterior, enviando arrepios pela espinha de Islinda. O que Aldric estava fazendo com ela?

“Sério, Aldric!” ela gritou, a voz quebrando. “Você vai abandonar tudo o que construiu até agora por vingança?” Ela estava tremendo agora, seu corpo trêmulo de medo e frustração. Ele podia ouvi-la, ela sabia disso. Mas as sombras permaneciam, e também o silêncio sufocante de dentro.

Ela encostou-se na barreira escura, exausta, pressionando a testa contra a superfície fria. “Por favor, não faça isso.”

Em sua mente, ela podia ver o futuro saindo de controle. Se Aldric matasse a Rainha Maeve, não haveria retorno. Ele seria caçado, preso ou pior — executado.

E ela seria deixada para criar seu filho sozinha, um futuro que sempre temeu. Isso, se ela sequer sobrevivesse à gravidez. Ainda havia Azula a considerar.

O sonho de criar um mundo onde Fadas das Trevas como Aldric e seu filho pudessem viver sem medo ou perseguição morreria com ele.

As Fadas de Luz nunca os deixariam viver em paz. Se Aldric, o pai deles, fosse quem matasse a Rainha Maeve — sua amada rainha do Verão — então seu herdeiro seria visto como uma ameaça. Eles caçariam seu filho, mesmo que isso significasse despedaçar os reinos para fazê-lo.

O próprio pensamento a fez estremecer. Aldric não podia ver as consequências? Não podia ver quão frágil era seu futuro?

“Aldric…” a voz de Islinda quebrou, e lágrimas correram por seu rosto. Ela estava aterrorizada — não apenas por si mesma, mas pela vida crescendo dentro dela. Que tipo de futuro aguardava eles se Aldric escolhesse esse caminho?

Uma voz autoritária ressoou atrás dela, sacudindo-a para fora de seus pensamentos. “Afaste-se disso!”

Islinda girou, coração acelerado. Rei Oberon havia chegado, sua presença inconfundível, flanqueado por Príncipe Valeria, Príncipe Andre e um regimento inteiro dos soldados de elite do rei. A atmosfera na sala mudou, a temperatura caindo enquanto geada começava a formar nas paredes de pedra.

Mas os olhos de Islinda travaram em Valeria, e uma onda de ódio explodiu em seu peito. Ela sabia por que ele havia seguido seu pai — afinal, ela havia sido quem mandou chamar o rei.

Valeria não queria salvar ninguém; ele queria testemunhar a queda de Aldric. Ele queria ver Aldric matar sua mãe, para selar seu destino como um assassino, para justificar sua execução. O cálculo frio nos olhos de Valeria fez Islinda ferver de raiva. Se não fosse pela presença do Rei, ela poderia ter atacado ele ali mesmo.

“Afaste-se,” Rei Oberon ordenou novamente, sua voz afiada e autoritária. “Eu cuidarei disso.”

Islinda relutantemente recuou, seus olhos seguindo o rei enquanto ele se aproximava da parede de sombras. Ela observava cada movimento dele, tentando ler sua expressão, buscando qualquer sinal do que ele estava pensando. Afinal, ele havia traído seu próprio filho.

Mas seu rosto estava tão impassível como sempre, uma máscara de autoridade calma. Como Rei da Corte do Verão, Oberon havia visto inúmeras traições e tragédias, e este momento não era diferente.

Com uma determinação fria, Oberon levantou sua mão e a colocou contra a barreira sombria. No início, as sombras resistiram, contorcendo-se e recuando da geada que subia pelos dedos de Oberon. Mas o poder do rei surgiu, e o ar ao redor deles ficou incrivelmente frio. Islinda podia sentir a temperatura cair, seu hálito formando pequenas nuvens no ar gelado.

Os olhos de Oberon brilharam em um azul gélido enquanto a geada se espalhava, dominando as sombras pouco a pouco. A escuridão tentou reagir, mas a magia do rei era implacável. As sombras congelaram, envoltas em gelo espesso e reluzente. Com um último pulso de poder, a parede de sombras se despedaçou em mil fragmentos reluzentes, caindo no chão como vidro quebrado.

O coração de Islinda batia no peito enquanto ela seguia Oberon para dentro da sala. Ela havia se preparado para o pior — havia imaginado Aldric de pé sobre o corpo mutilado da Rainha Maeve, sangue pintando as paredes. Mas nada poderia tê-la preparado para a visão que os aguardava.

A Rainha Maeve estava ajoelhada no chão, sua compostura real desaparecida. Lágrimas corriam por seu rosto, misturando-se com o sangue que escorria de seu nariz e boca. Seus olhos outrora vibrantes estavam arregalados de medo, alternando entre Aldric e Rei Oberon como um animal acuado.

E Aldric… Aldric estava de pé sobre ela, sua expressão fria e desprovida de misericórdia. As sombras enrolavam-se ao seu redor, vivas com energia sombria. Seus olhos, outrora cheios de calor e paixão, agora estavam frios e vazios, negros como o vazio.

“Você finalmente está aqui,” Aldric disse, sua voz cheia de amargura divertida enquanto olhava para Rei Oberon.

O olhar de Islinda se desviou para o rei, e pela primeira vez, ela viu as rachaduras em seu exterior composto. Sua máscara escorregou, revelando a dor que pairava por baixo — dor nascida da morte de sua esposa, das escolhas que ele havia feito.

E agora, Aldric, seu filho, estava diante dele, consumido pela própria escuridão que Oberon sempre temeu.

“Aldric,” o rei começou, sua voz mais suave agora, suplicante. “Eu posso explicar—”

“Não,” Aldric interrompeu, sua voz erguendo-se como um trovão. “Não tente me manipular!”

O ar na sala engrossou, tensão crepitando como relâmpagos entre eles. Se Islinda havia pensado que a voz de Oberon carregava autoridade, a de Aldric era algo completamente diferente — algo aterrorizante.

Era como se uma centena de vozes falassem através dele, cada uma repleta de raiva e angústia, um coro discordante de fúria que a deixou gelada até os ossos. O Aldric que ela conhecia havia desaparecido. Em seu lugar, estava algo mais sombrio e indomável.

Esse não era o Aldric que ela conhecia.

Aldric havia cedido às sombras. Ele havia soltado seus demônios.

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