Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 849
Capítulo 849: Veja Por Si Mesmo
O grito de Islinda ecoou pela sala quando ela viu Aldric desmoronar no chão sob o ataque implacável das chamas de Maeve’s da Rainha. A cena diante dela era um pesadelo acordado enquanto Aldric estava sendo queimado vivo, seus gritos agonizantes enchendo o ar enquanto Maeve gargalhava como uma louca.
Não havia nada além de satisfação distorcida estampada no rosto de Maeve enquanto ela intensificava o ataque, as chamas se tornando mais quentes e mais viciosas a cada segundo.
“Você nunca deveria ter nascido!” Maeve berrou, sua voz alucinada, enquanto o fogo queimava mais quente com sua raiva. “Você está louco porque eu fui responsável pelo ataque à sua mãe, bem, adivinhe? Eu não me importo! Eu deveria ter garantido que você morresse junto com aquela idiota da Nova! Talvez então, Valerie e eu pudéssemos ter tido a vida que merecíamos sem a intromissão sua e da sua mãe!”
Um brilho enlouquecedor piscou em seus olhos, suas palavras impregnadas de veneno, e por um momento, ficou claro que todos os seus anos de frio cálculo haviam dado lugar ao ódio puro e desenfreado.
Por um momento, Islinda ficou congelada, sua mente atordoada. Ela tinha vindo aqui para parar Aldric, para impedi-lo de fazer algo de que se arrependeria. Mas ao vê-lo sofrer, ao ouvir as palavras alucinadas de Maeve, algo se quebrou dentro dela.
As sombras ao redor dela avançaram, respondendo à sua fúria antes mesmo que ela percebesse que as havia convocado. Ela lançou sua magia em direção a Maeve, a força rasgando o ar como um trovão. Os olhos de Maeve se arregalaram em choque, mas ela não teve tempo de reagir antes que as sombras a atingissem, jogando-a para trás. As chamas morreram instantaneamente, e Aldric desabou no chão, fumaça subindo de seu corpo.
No momento em que o ataque cessou, Islinda correu para o lado de Aldric, suas mãos tremendo enquanto o ajudava a se levantar. Suas roupas estavam chamuscadas, penduradas em trapos esfarrapados em seu corpo, e sua pele estava crua, queimada pelo calor intenso. Mas mesmo agora, quando ela o tocava, podia ver os sinais reveladores de sua cura Fae, suas feridas lentamente começando a se fechar.
“Você está bem?” Islinda perguntou, sua voz carregada de preocupação.
Enquanto isso acontecia, Asher, que estava escapando do ataque, aproveitou a oportunidade para escapar antes de se tornar uma vítima no caos. Ele veio aqui para contar a verdade a Aldric, o que ele havia feito. Ele não voltaria para aquela sala fria novamente. Ele preferia morrer.
Aldric grunhiu, seu maxilar cerrado de dor. “Eu disse para você não vir aqui”, ele gemeu, forçando-se a ficar ereto, embora seu corpo tremesse com o esforço.
“Eu não posso te deixar sozinho, seu idiota”, Islinda respondeu abruptamente, embora sua voz suavizasse ao acrescentar, “E você não pode matá-la, Aldric. Se o fizer, destruirá tudo. Há coisas maiores em jogo.”
Mas quando ela olhou em seus olhos, viu algo que fez seu coração despencar. O olhar de Aldric estava frio, implacável, cheio de uma sede insaciável de vingança. Suas palavras estavam caindo em ouvidos surdos. Ela conhecia aquele olhar—Aldric havia cruzado a linha. Não haveria diálogo com ele agora.
Antes que Islinda pudesse protestar, as sombras surgiram ao redor dela, puxando-a para longe de Aldric com uma força que ela não pode resistir. Ela tropeçou, caindo no chão, e quando se levantou, uma parede de sombras havia se formado entre eles, cortando-a do quarto. Islinda socou a parede de sombras, gritando seu nome, mas não houve resposta. Ela estava trancada.
Por dentro, Maeve havia se recuperado, seu rosto distorcido de medo ao perceber que agora estava sozinha com Aldric. O tremor que percorreu seu corpo era palpável, sua bravata escorregando quando enfrentou o peso total de sua ira.
“Pensei em mil maneiras de lidar com você,” Aldric disse, sua voz baixa e arrepiante enquanto ele avançava em direção a ela, sombras se enrolando ao redor dele como uma tempestade viva. “Mas agora… acho que vou levar meu tempo. Vou ver por mim mesmo exatamente o que você fez, e então decidirei a maneira mais dolorosa de te mandar para o inferno.”
Antes que Maeve pudesse responder, Aldric estava em cima dela, suas mãos agarrando cada lado da cabeça dela com força brutal. Seus dedos cavaram em seu crânio enquanto ele mantinha sua cabeça imóvel, seus olhos perdendo o foco quando sua magia tomou conta.
Maeve gritou quando Aldric invadiu sua mente, suas mãos arranhando seus pulsos em uma tentativa inútil de desconectar. A dor foi imediata, atravessando-a como mil adagas, enquanto Aldric rasgava suas memórias, vasculhando seus pensamentos como páginas em um livro.
A primeira memória se desenrolou diante dele, uma cena de sua mãe, Rainha Nova, e Oberon rindo juntos na neve. Nova jogava bolas de neve em Oberon, seu rosto radiante de alegria, enquanto Maeve estava ao lado, observando-os com inveja e ressentimento. Aldric podia sentir suas emoções como se fossem dele—seu ciúme, seu ódio amargo.
A memória mudou, e agora Maeve estava em um beco escuro, passando um envelope selado nas mãos de Ramirez. Aldric viu seus lábios se movendo, dizendo a Ramirez onde a Rainha Nova estaria viajando, como estaria vulnerável. Ele sentiu a cruel satisfação irradiando dela enquanto Ramirez assentia e desaparecia na noite. Maeve havia colocado tudo em movimento—o ataque das fadas sombrias contra sua mãe.
À medida que as memórias continuavam a se desenrolar, Maeve gritava mais alto, a agonia da invasão mental de Aldric cobrando seu preço. Sangue escorria de seu nariz, seus olhos reviravam enquanto ela lutava para expulsá-lo, mas Aldric firme. Ele queria ver tudo, sentir cada trama distorcida que ela havia criado, entender cada traição
Os gritos de Maeve eram altos, seu corpo convulsionando sob a pressão de seu poder. Lágrimas escorriam por seu rosto enquanto ela lutava, a dor demais para suportar.
“Por favor,” implorou, sua voz rouca, desesperada. “Pare… Aldric, pare!”
Quando Aldric viu o suficiente, ele se afastou de sua mente com uma força que fez Maeve desabar no chão, ofegando por ar. Seu corpo tremeu, sangue manchando os cantos de sua boca, e sua mente parecia fraturada, mal se mantendo unida após a invasão brutal.