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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 844

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Capítulo 844: Morrer com Aldric

“Naquela época, eu não conseguia entender os motivos dela, mas agora eu sei,” o Fae explicou a ele. “A Rainha Maeve não podia aceitar que sua mãe fosse a companheira do Rei Oberon e sua favorita. Ela encontrou uma maneira de removê-la — sem sujar as mãos. Que melhor forma do que entregá-la ao Fae das Trevas, que tinha uma vingança contra seu pai por caçar o tipo deles?”

Ele continuou a dizer, “Nós lidamos com o trabalho sujo, garantindo que os detalhes da viagem de sua mãe caíssem nas mãos erradas. Eu tive uma mudança de coração séculos depois. Eu queria revelar a verdade, mas a Rainha Maeve descobriu minhas intenções. Ela me incriminou, virou meu próprio povo contra mim. A próxima coisa que soube, eu estava sendo caçado como um criminoso. Eu sobrevivi, mas mal. Tornei-me o fugitivo mais perigoso no reino, e o próprio Rei Oberon estava me caçando. Eu disse a ele a verdade, mas ele me atacou em vez disso. Ele não a expôs. Em vez disso, ele me congelou e me trancou na Sala Fria, onde fiquei até escapar.”

O Fae fez uma pausa, os olhos saltando entre Islinda e Aldric, claramente com medo da reação de Aldric. Mas Aldric ficou parado, olhando fixamente à frente como se nem tivesse ouvido as palavras do Fae. Sua expressão era ilegível, distante. Era como se uma parede houvesse caído dentro dele, cortando-o da realidade. Um toque alto encheu seus ouvidos, abafando tudo mais.

Foi só quando Islinda colocou uma mão em seu braço, seu toque suave e aterrador, que Aldric pareceu voltar ao presente. Ele olhou para ela, seus olhos fixando-se nos dela. Não havia necessidade de palavras, ela entendia o que ele estava sentindo. A traição, a raiva, a agonia de descobrir que tudo o que ele acreditava sobre a morte de sua mãe era uma mentira.

Mas Aldric não queria ser compreendido. Ele não queria piedade ou conforto. A raiva fervendo dentro dele precisava de liberação. Eles seriam os que deveriam ser lamentados.

Islinda sempre se perguntava como Aldric pareceria se ele perdesse realmente o controle. Ela tinha imaginado seu rosto contorcido de fúria, negro e terrível, parecendo o monstro que tantos acreditavam que ele era. Mas isso—isso era pior. Seu rosto estava vazio, suas emoções completamente desligadas, como se ele tivesse desligado um interruptor e desligado sua humanidade. Ela não conseguia nem senti-lo através do laço de parceiros. E isso a aterrorizava mais do que qualquer explosão de raiva poderia.

Sem uma palavra, Aldric se virou para sair. O coração de Islinda despencou, e ela agarrou seu braço, seus olhos arregalados de pânico. “Aldric… não,” ela sussurrou, sua voz trêmula. Ela sabia para onde ele estava indo. Ela sabia quem ele estava indo ver, e o que aconteceria se ele a alcançasse. A Rainha Maeve suportaria toda a força de sua ira.

“Por favor, não,” ela implorou, segurando-o como se seu aperto sozinho pudesse impedi-lo de partir. Ela podia sentir a raiva irradiando de Aldric, agora zumbindo através do laço de parceiros com uma intensidade tão elevada que era ensurdecedora. Se ela deixasse Aldric passar por aquela porta, ele iria destruir a normalidade que estavam começando a se acostumar. O futuro que eles tinham começado a construir.

“Não vá, por favor,” ela sussurrou novamente, lágrimas escorrendo por suas bochechas.

Aldric levantou a mão e gentilmente secou suas lágrimas, uma expressão de dor cruzando seu rosto. Com os dentes cerrados, ele disse, “Não derrame lágrimas. Não por eles. Eles não merecem isso.”

Mas as lágrimas agora apenas vieram mais rápido porque Islinda sabia, no fundo, que nada do que ela dissesse mudaria sua decisão. Ele estava determinado.

Aldric inclinou-se, encostando sua testa na dela. “Você confia em mim?” ele perguntou, sua voz baixa e tensa.

Islinda balançou a cabeça, recusando-se a responder. “Não, não, não…” ela murmurou, suas mãos tremendo enquanto agarravam o braço dele. “Por favor, não faça isso…”

“Shhh,” Aldric sussurrou, levantando seu queixo para que ela olhasse em seus olhos. Suas lágrimas brilhavam como cristais, e ele gentilmente as limpou. “Confie em mim,” ele repetiu, sua voz suave mas firme.

E então, sem mais uma palavra, ele se foi. Um borrão de movimento, e ele tinha desaparecido, levando consigo o Fae intruso.

“Aldric!” Islinda gritou atrás dele, mas não houve resposta, nenhum sinal dele. Ele já estava longe demais.

Pânico invadiu-a, e ela correu para a porta, seu coração batendo em seu peito. Ela sabia exatamente para onde ele estava indo, e ela tinha que impedi-lo antes que fosse tarde demais.

“Milady!” Um guarda correu para ela quando viu seu estado de aflição, preocupação marcada em seu rosto. “Você está bem?”

Islinda agarrou-o pelo braço, sua voz urgente. “Encontre o Rei, diga a ele que Aldric sabe a verdade. Diga a ele para salvar sua esposa.”

O guarda piscou em confusão, claramente perplexo com suas palavras. “Eu—eu não entendo. Salvar quem—?”

“Apenas vá!” Islinda latiu, sua voz aguda com desespero. O guarda estremeceu, assustado com sua intensidade.

Ela teve que se forçar a se acalmar, respirando fundo antes de falar novamente. “Diga a Oberon. Ele vai entender.”

Desta vez, o guarda não hesitou. Ele rapidamente se virou e disparou para encontrar o rei.

Sem tempo a perder, Islinda correu em direção aos aposentos da Rainha Maeve. Ela odiava a Rainha do Verão por tudo o que ela tinha feito, por toda a dor que tinha causado. Mas matar não consertaria nada. Ela não podia deixar isso acontecer, não quando ele estava tão perto de realizar seus sonhos.

Enquanto corria pelos corredores do palácio, Islinda rezava para não estar tarde demais.

Cada segundo parecia um bomba relógio, cada passo a aproximando do que temia ser o erro irreversível de Aldric.

Bem quando ela alcançou o corredor da Rainha Maeve, uma voz chamou seu nome, cortando o silêncio.

“Islinda!”

Uma mão agarrou seu braço, firme mas não rude, puxando-a para parar. Ela girou, olhando para cima apenas para congelar.

Era Valerie.

Seu rosto bonito estava apertado com preocupação, sobrancelhas profundamente franzidas enquanto ele olhava para ela. Seus dedos estavam quentes contra sua pele, seus olhos cheios de confusão.

“O que você está fazendo aqui? Você estava correndo como se alguém estivesse em sua perseguição. O que está acontecendo?”

O coração de Islinda batia em seu peito, e ela rapidamente tentou puxar seu braço livre. “Valerie, não tenho tempo para explicar, sua mãe está em perigo. Aldric vai machucá-la. Preciso detê-lo!”

A expressão de Valerie se aprofundou, e ele não soltou seu aperto. “O que você quer dizer com Aldric vai machucar minha mãe? Por que ele faria isso—?”

Islinda deu-lhe um olhar desesperado, cortando-o. “Foi sua mãe, Valerie. Rainha Maeve. Ela foi quem liberou os detalhes de viagem da Rainha Nova para as Fadas das Trevas. Ela é a razão pela qual a mãe de Aldric foi capturada.”

Os olhos de Valerie se arregalaram em choque, e por um momento, seu aperto sobre ela enfraqueceu. “O quê…? Isso não pode ser verdade.”

“É,” Islinda disse sem fôlego. “Aldric acabou de descobrir, e ele está indo direto para ela. Se eu não o parar, ele vai—ele vai matá-la.”

Um silêncio pesado pairou entre eles enquanto Valerie processava a revelação, o choque ainda visível em seu rosto. Mas assim que Islinda pensou que ele a deixaria ir para que pudesse parar Aldric, o aperto de Valerie se apertou novamente, desta vez com mais força.

Ela piscou para ele, confusa. “Valerie, o que você está fazendo? Temos que detê-lo!”

Valerie não se mexeu. Sua expressão havia mudado, alguma coisa sombria piscando em seus olhos enquanto ele olhava para ela com uma calma inquietante.

“Talvez… seja para o melhor.”

O estômago de Islinda se revirou, seu coração pulando uma batida enquanto ela o encarava. “O que quer dizer com isso?”

Valerie exalou lentamente, seu aperto no braço dela firme enquanto dava um pequeno passo mais perto, seus olhos fixos nela com uma intensidade que a deixou inquieta.

“Se Aldric matar minha mãe,” ele disse lentamente, como se estivesse montando o quebra-cabeça em voz alta, “ele será condenado por assassinar uma rainha. Ele irá ou para a prisão pelo resto da vida, ou pior—a execução.”

O sangue de Islinda gelou. “O quê—”

Valerie deu um passo ainda mais perto, seu corpo pressionando contra o dela agora, sua voz caindo para um murmúrio baixo enquanto sua mão subia pelo braço dela. “Se Aldric morrer,” ele disse suavemente, seus lábios quase roçando a orelha dela, “o laço entre vocês dois seria destruído. E então… você e eu poderíamos finalmente ficar juntos.”

As palavras atingiram Islinda como um soco no estômago, tirando o ar de seus pulmões. Ela congelou, incapaz de acreditar no que acabara de ouvir. Por um momento, parecia que o mundo havia parado de girar, tudo ficando quieto na esteira da confissão de Valerie. Seu coração afundou, uma dor profunda e dolorosa se estabelecendo em seu peito.

Então, num piscar de olhos, aquela dor se acendeu em uma chama de fúria.

Ela arrancou seu braço do aperto dele, seus olhos brilhando com raiva enquanto dava um passo para trás dele. “Que diabos há de errado com você?” ela cuspiu, sua voz tremendo de raiva. “Você deixaria Aldric morrer apenas para me ter?”

Valerie não vacilou. Ele simplesmente olhou para ela, sua expressão ilegível, embora seus olhos ainda contivessem aquela estranha intensidade desesperada. “Eu não deixaria ele morrer,” ele disse calmamente. “Eu apenas… não impediria. Você estaria livre, Islinda. Livre dele.”

Seu peito arfava de choque e fúria, a traição cortando mais fundo do que ela jamais poderia imaginar. Como ela poderia ter pensado que Valerie era uma boa pessoa?

“Se Aldric morrer,” ela disse, sua voz fria e afiada como gelo, “pode ter certeza de que eu vou morrer com ele. Eu preferiria morrer a estar com alguém como você.”

O rosto de Valerie se contorceu em uma expressão dolorida, como se as palavras dela o tivessem machucado fisicamente. Mas Islinda não se importava. Ela não ia deixar ninguém ficar entre ela e o homem que ama. Nem mesmo Valerie.

“Vá se ferrar,” ela sibilou, sua voz gotejando veneno.

Sem dizer mais nada, ela empurrou-o e correu. Ela tinha que chegar a Aldric. Ela não podia deixar as fantasias distorcidas de Valerie ou suas frias cálculos pararem ela.

Suas pernas bombeavam mais forte, mais rápido, enquanto corria pelo corredor, rezando para que não fosse tarde demais.

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