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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 843

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Capítulo 843: O Fae Que Escapou

Os olhos de Aldric se estreitaram enquanto ele encarava a figura parada em seu quarto, seus traços ocultos sob um manto com capuz. O coração de Islinda batia forte contra sua caixa torácica enquanto um arrepio gélido percorria suas veias, uma sensação fria de pavor subindo pela sua espinha. Quem era esse estranho? E o que ele estava fazendo aqui?

“Quem é você?” Aldric rosnou perigosamente, suas sombras já se contorcendo ao seu redor, enrolando-se como cobras prontas para atacar.

Islinda, no entanto, não tinha paciência para ameaças ou palavras. O instinto de lutar ou fugir tomou conta dela, e tudo aconteceu em um borrão. Sem mesmo entender completamente o que estava fazendo, ela agarrou a mão de Aldric e instintivamente puxou seu poder. A adrenalina correu por ela, e

com uma explosão de pura força de vontade, ela lançou um miasma de energia sombria diretamente na figura.

Aldric arfou, sentindo a súbita drenagem de sua magia enquanto assistia, atônito, enquanto Islinda liberava suas sombras, um movimento que ele jamais esperava.

A força da explosão lançou o intruso para trás, chocando-se contra a parede distante com um baque nauseante. Ele caiu no chão em um monte, seu manto encolhendo-se ao seu redor.

Por um momento, a sala ficou em silêncio, exceto pelo som da respiração ofegante do intruso. Aldric virou-se para Islinda, seus olhos arregalados de choque.

“Como você fez isso?” ele perguntou, sua voz abafada pela descrença.

Islinda olhou para suas mãos trêmulas, igualmente surpresa com o que acabara de fazer. “Eu… eu não sei,” ela sussurrou. “Eu apenas… senti essa necessidade avassaladora de te proteger, e a próxima coisa que eu soube, eu estava—” ela gesticulou desamparada para as consequências, “—fazendo isso.”

Aldric continuou olhando para ela, sua expressão indefinível por um momento antes que um lento e perverso sorriso se espalhasse por seus lábios. Sem aviso, ele a puxou para seus braços, abraçando-a tão apertado que ela mal conseguia respirar.

“Aldric? O que está acontecendo?” Islinda perguntou, sua voz abafada contra o peito dele, completamente desconcertada pela súbita mudança em seu comportamento.

Ele se afastou apenas o suficiente para abafar seus lábios com um beijo, deixando-a ainda mais confusa. Quando ele finalmente falou, havia um tom orgulhoso, quase triunfante em sua voz.

“Ser companheiros tem suas vantagens,” Aldric explicou, sua voz cheia de um tipo perigoso de alegria. “É diferente para cada um, mas alguns companheiros podem manifestar, ou no seu caso, emprestar as habilidades de seu parceiro.”

Islinda piscou para ele. “Oh,” foi tudo o que conseguiu dizer. Sua mente ainda estava atordoada com toda a revelação.

Ela olhou para suas mãos, flexionando os dedos como se pudesse convocar a magia novamente, mas nada aconteceu. As sombras permaneceram dormentes.

“Com certeza não é permanente,” ela murmurou, franzindo a testa em frustração.

“Pode ser, ou pode não ser,” Aldric disse, inclinando seu queixo para cima para encontrar seu olhar. Sua voz baixou, assumindo um tom sério enquanto ele segurava seu rosto com ambas as mãos, seu olhar se fixando no dela com tal intensidade que ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha. “Eu vou te treinar. Você será minha igual, minha Rainha. E juntos, nós governaremos. Ninguém será capaz de nos enfrentar.”

Suas palavras deveriam ter empolgado Islinda — ele finalmente disse isso, finalmente admitiu que ela seria sua Rainha — mas, em vez disso, Islinda sentiu um nó frio de medo torcendo em seu estômago.

O mundo de Aldric estava cheio de escuridão, de violência e poder, e, embora ela confiasse nele, não podia deixar de sentir-se inquieta sobre o que o treinamento dela poderia implicar. Os métodos de Aldric eram muitas vezes… não convencionais, para dizer o mínimo. Além disso, o que significaria realmente tornar-se seu igual? O que eles fariam juntos? Em algum momento, ela seria corrompida pela escuridão dele?

Antes que ela pudesse expressar seus pensamentos, um gemido ecoou pela sala. Ambos se viraram em direção à figura no chão, agora se mexendo e lutando para se levantar. A expressão de Aldric escureceu instantaneamente, suas mãos se cerrando em punhos enquanto ele invocava sua magia mais uma vez, sombras rodopiando com intensidade renovada.

Mas antes que Aldric pudesse agir, o intruso levantou as mãos em um gesto de rendição.

“Espere, por favor—!” Sua voz era desesperada e ele rapidamente puxou o capuz para trás, revelando seu rosto.

Aldric hesitou, sua carranca aprofundando enquanto estudava o Fae. Seu poder ainda estava pronto para atacar, mas algo na súbita vulnerabilidade do intruso fez com que ele pausasse.

“Por favor,” o Fae disse novamente, sua voz tremendo. “Não quero te fazer mal.”

Islinda observou sua aparência, cabelo dourado desgrenhado, pele bronzeada e um par de orelhas pontudas que eram inconfundivelmente Fae, embora não do tribunal deles. Sua aparência gritava Corte do Verão.

“Quem é você?” Islinda exigiu, ficando ao lado de Aldric. “E o que você quer? Por que está aqui?”

O desprezo de Aldric retornou, e ele deu um passo à frente, suas sombras surgindo de forma ominosa. “Talvez eu devesse apenas arrancar a verdade de seus lábios,” ele disse friamente. “Isso seria mais rápido.”

“Não, não!” O intruso entrou em pânico, recuando o máximo que a parede permitia. “Não me machuque! Eu sei a verdade sobre o acidente de sua mãe!”

A sala ficou terrivelmente silenciosa. O corpo inteiro de Aldric ficou rígido, seus olhos brilhando com uma emoção que Islinda não conseguia identificar. Quando ele falou, sua voz era baixa e perigosa. “O que você acabou de dizer?”

O olhar do Fae oscilou nervosamente entre eles. “Eu— Eu consegui escapar da sala fria,” ele gaguejou. “Eu sabia que esta era uma segunda chance dada a mim pelos deuses para acertar as coisas.”

A expressão de Aldric se endureceu, e o ar ao seu redor se tornou espesso e perigoso. “Você disse que sabe a verdade sobre o acidente de minha mãe,” ele rosnou, sua paciência se esgotando. “Chegue ao ponto.”

O Fae engoliu em seco, a aura opressora pressionando sobre ele como um peso. Até Islinda sentia a tensão se intensificar, tornando difícil respirar. Mas o intruso sabia que não tinha escolha, ele tinha que falar a verdade ou enfrentar uma morte certa.

“O acidente de sua mãe… não foi uma coincidência,” o intruso disse, sua voz tremendo. “Rainha Maeve, ela é quem vazou os detalhes da viagem da Rainha Nova para as Fadas das Trevas.”

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