Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior

Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 840

  1. Home
  2. Unidos ao Príncipe Cruel
  3. Capítulo 840 - Capítulo 840: Dever do Rei - 2
Anterior

Capítulo 840: Dever do Rei – 2

Vários ministros se mexeram desconfortavelmente, culpa gravada em seus rostos. Muitos haviam herdado suas posições por conexões familiares, e não por mérito próprio. Eles sabiam que as palavras do rei cortavam fundo, e não tinham defesa.

“Se vocês estão tão certos da minha incapacidade de liderar,” disse Oberon, seu tom um desafio sombrio, “vocês estão livres para me desafiar pelo trono.”

Enquanto suas palavras ecoavam na câmara, a temperatura na sala começou a despencar. Geada se formou nas paredes, e o ar ficou tão frio que o fôlego dos lordes reunidos pairava no ar.

Oberon pode ser velho, mas seu domínio sobre a magia de gelo era lendário, e hoje ele estava lembrando a todos o quão poderoso ele era. O único que dizia rivalizá-lo em poder era Aldric — e apenas porque Aldric manejava tanto a magia de gelo quanto a de sombra.

“Vocês têm mais alguma coisa a dizer?” perguntou Oberon, sua voz cortando o frio.

O silêncio caiu sobre a sala. Ninguém ousou falar, não depois da demonstração de poder do rei.

“Se vocês ainda estão interessados em reter terras,” disse Oberon, sua voz gotejando sarcasmo, “sugiro que leva isso ao futuro Rei Fae das Sombras. Tenho certeza que será uma conversa esclarecedora. Tenham um bom dia.”

Com isso, Oberon se virou e saiu da sala, sua capa arrastando-se atrás dele enquanto os ministros e lordes o assistiam partir com expressões atônitas.

Por anos, eles acreditaram que Oberon era um rei facilmente manipulado pela influência da Rainha Maeve. Mas hoje, eles viram a verdade. Oberon não era uma marionete, e sua paciência havia se esgotado. O jogo havia mudado e nenhum deles viu isso chegando.

Rei Oberon entrou em seus aposentos após a tensa reunião do conselho com raiva. Dois servos já o esperavam, as cabeças baixas, prontos para ajudá-lo a se despir de seu traje real formal.

Lennox, seu assistente de confiança e confidente de longa data, estava junto à lareira, sua presença tão confiável como sempre. Seus olhos afiados captaram a expressão de Oberon, lendo a tensão na postura do seu rei enquanto os servos avançavam para aliviá-lo de sua capa e coroa.

Oberon, sem uma palavra, levantou os braços, permitindo que os servos removessem a pesada manta forrada de pele de seus ombros largos. A rotina familiar o manteve com os pés no chão, dando-lhe um breve momento para fazer a transição do peso de sua coroa para a simples realidade de ser apenas um Fae novamente. Apesar de um homem com mais poder do que qualquer outro em Astária.

Uma vez livre das camadas externas de sua regalia, Oberon falou, sua voz baixa e cansada, “Onde está Aldric?”

Lennox se aproximou, seu tom casual, mas respeitoso ao responder, “Seu filho está em um encontro, Vossa Majestade. Com Islinda.” Um pequeno sorriso cruzou seus lábios enquanto adicionava, “No topo do seu novo amigo e montaria, Rastejador.”

Oberon parou, os servos agora cuidadosamente desabotoando sua pesada armadura e removendo-a, peça por peça. Sua testa se levantou ligeiramente e um leve sorriso apareceu nos cantos de sua boca.

Um encontro.

Seu filho, Aldric, voando pelos céus nas costas de um enorme Ka’er com sua companheira, Islinda. A imagem era absurda, mas reconfortante em sua simplicidade.

Pensar que seu filho aterrorizante, o estrategista astuto, finalmente se apaixonou por uma mulher. Foi um milagre por si só. Para Aldric se apaixonar. De certa forma, Oberon pensou que isso era a misericórdia dos deuses para Aldric – dando-lhe uma companheira.

Um riso vibrou no peito de Oberon, e seu sorriso cresceu, mesmo que por um breve momento. “Um encontro,” ele murmurou suavemente, balançando a cabeça. “Claro.”

Mas tão rapidamente quanto o sorriso surgiu, ele se apagou. A luz em seus olhos se apagou, e uma onda de tristeza varreu sobre ele, tão palpável que Lennox notou a mudança imediatamente.

As mãos de Oberon caíram para os lados, seus dedos se curvando ligeiramente como se estivessem alcançando algo há muito perdido. Os servos, alheios à mudança no humor de seu rei, continuaram seu trabalho, mas Lennox permaneceu imóvel, esperando.

Um vislumbre de algo antigo e doloroso passou pelas feições de Oberon, e sua voz caiu para um quase sussurro quando ele disse, “Nova teria amado ver isso.”

A menção do nome dela trouxe consigo um silêncio tão profundo que mesmo os servos pararam por um momento.

A amada esposa de Oberon, Nova, pode ter partido mas sua ausência ainda o assombrava, uma sombra que se agarrava às bordas de toda alegria, de todo momento de paz. Ela teria ficado encantada ao ver Aldric crescido, em um encontro, rindo e vivendo a vida que haviam sonhado para seus filhos.

“Se as coisas fossem diferentes,” Oberon continuou, sua voz espessa de emoção, “poderíamos tê-los visto crescer juntos. Talvez tivéssemos ido em encontros duplos, nós, depois Aldric e Islinda. Poderíamos tê-los provocado, rido disso… Nova teria garantido isso.”

Um sorriso apareceu em seus lábios ao pensar nisso, mas era vazio, cheio da dor da perda. Ele podia vê-la claramente, Nova, com seu sorriso radiante e sua alegria contagiante, seu espírito tão cheio de vida. Ela teria encontrado deleite em cada pequena vitória, em cada passo que seus filhos davam em direção à idade adulta. E agora ela se foi, sua risada silenciada, seu calor para sempre fora de alcance.

Oberon ficou ali, agora vestido com túnicas simples e calças, sua armadura real e responsabilidades deixadas de lado, deixando-o um Fae apenas com seu luto. Suas mãos se fecharam em punhos ao lado, a dor rapidamente se transformando em raiva, uma raiva que queimou dentro dele por tempo demais.

Por séculos, ele lamentou por Nova em silêncio. Ele suportou a agonia da perda dela sozinho, escondendo sua dor sob o peso de seus deveres como rei. Ele sacrificou tudo pela paz e progresso de Astária, pelo reino que ele trabalhou tão arduamente para proteger. Ele deixou sua dor se agravar, engolida pelas necessidades de uma nação que demandava sua força. Mas não mais.

Ele protegeria Aldric de suas garras malignas, se essa fosse a última coisa que ele fizesse. Pelo menos quando ele morresse, ele enfrentaria Nova com a cabeça erguida.

Anterior
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter