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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 838

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Capítulo 838: Um Ka’er no Quintal Deles

O Rei Oberon entrou, sua presença comandando a atenção de todos os presentes. A Rainha Maeve, sentiu uma sensação avassaladora de alívio com sua chegada. Ela rapidamente se afastou do pequeno grupo, praticamente correndo em direção a ele, sua voz ofegante enquanto falava.

“Graças aos deuses que você está aqui, Oberon!” Maeve começou, sua voz tremendo com urgência. “Veja o que eu estava te dizendo! Você dá a uma criança um pouco de liberdade, e ele pensa que pode fazer qualquer coisa agora. Aldric trouxe um Ka’er para o palácio—”

Mas o Rei Oberon a interrompeu, levantando uma mão de forma displicente. “O que está acontecendo aqui?” ele perguntou, sem se preocupar em olhar para ela. Seu tom era frio e distante, como se ela não estivesse falando com ele.

A Rainha Maeve congelou, suas palavras morrendo em sua garganta. A brusca rejeição a fez se sentir pequena, como se tivesse sido esbofeteada publicamente. Ela olhou nervosamente, captando vislumbres dos cortesãos e guardas que estavam assistindo com interesse ávido. Seu coração palpitava dolorosamente em seu peito, e seu estômago revirava com humilhação. Oberon não apenas a silenciou—ele a rebaixou perante a corte inteira.

O Rei se afastou de seu séquito de guardas de elite e filhos, seus olhos escaneando a cena antes de se fixarem no capitão da guarda real. “O que você estava prestes a fazer?” ele perguntou, sua voz agora carregando um tom de comando.

O capitão enrijeceu, pego de surpresa pela pergunta direta. Ele hesitou, seu olhar piscou em direção à Rainha Maeve, como se silenciosamente implorando por sua orientação. Mas os olhos do Rei Oberon endureceram.

“Olhe para mim quando eu falo com você,” Oberon latiu, sua voz cortando através da hesitação do capitão como uma lâmina.

O capitão engoliu em seco, confusão se espalhando em seu rosto. Por que o Rei estava tão hostil? Ele estava apenas seguindo ordens, ordens da própria Rainha. “Nós estávamos… prestes a atacar o Ka’er que tinha invadido o palácio, Sua Majestade,” o capitão finalmente conseguiu dizer.

Os olhos de Oberon se estreitaram. “Sob ordens de quem?” ele perguntou.

“Da Rainha, Sua Majestade,” o capitão respondeu, olhando nervosamente para Maeve.

O lábio do Rei Oberon se curvou, um olhar de desprezo puxando o canto de sua boca. “Desde quando a Rainha se tornou responsável pela segurança interna do palácio?” Sua voz era baixa, mas carregava uma borda letal.

A garganta do capitão subiu enquanto ele engolia novamente, de repente percebendo que poderia ter sido arrastado para águas políticas perigosas. Seus olhos dispararam em direção à Rainha novamente, mas seu rosto estava ruborizado de raiva e humilhação. Quando o capitão não respondeu rápido o suficiente, a raiva de Oberon explodiu.

“Responda-me, Capitão,” Oberon disparou.

O capitão estremeceu com a intensidade das palavras do Rei. “Não, Sua Majestade. A Rainha não é responsável pela segurança do palácio.”

“Então, por que você está seguindo ordens dela?” A voz de Oberon carregava o peso de um Fae acostumado a ser obedecido sem questionamentos.

A Rainha Maeve abriu a boca para intervir, sua voz tremendo. “Oberon—”

Ele a silenciou com um único dedo levantado, seu olhar nunca deixando o capitão. O rosto de Maeve ficou ainda mais ruborizado, a humilhação pública cortando-a mais fundo do que qualquer ferida física poderia ter. Ela se sentia como uma criança sendo repreendida diante da corte, uma cruel paródia de seu papel como Rainha. E tudo por causa de um único Fae —Aldric. Seu ódio por ele queimava mais forte a cada segundo que passava.

“Responda-me, Capitão,” Oberon repetiu, sua voz tão afiada quanto uma lâmina.

“Não é isso, Sua Majestade,” o capitão gaguejou. “Tudo aconteceu tão rapidamente, e quando a Rainha nos ordenou destruir o Ka’er, eu não estava pensando. Tudo que eu queria era garantir a segurança do palácio—”

Oberon o cortou novamente. “O Ka’er atacou?”

“Não, Sua Majestade.”

“Quem estava montando o Ka’er?”

“Foi o Príncipe Aldric, Sua Majestade.”

“O Príncipe Aldric atacou?” A voz de Oberon permaneceu calma, mas havia uma tensão palpável no ar.

“Não, Sua Majestade,” disse o capitão, sua voz mal sendo acima de um sussurro agora.

“Então por que, então, você estava se preparando para lançar um ataque? E por que você sentiu que era necessário aceitar ordens da minha Rainha em vez de me alertar?” O olhar de Oberon era fulminante.

O rosto do capitão estava pálido agora, sua boca abrindo e fechando como um peixe ofegando por ar. “Sua Majestade… Eu… Eu não estava pensando direito. Eu só queria proteger—”

Oberon levantou a mão, silenciando-o. “Eu quero um novo capitão até o fim do dia,” ele disse, sua voz fria. “Este claramente não pode ser confiável para pensar por si mesmo. Temo que, se influenciado, ele possa até tramar traição pelas minhas costas.”

Embora Oberon não tenha dito isso diretamente, a implicação era clara: suas palavras eram direcionadas à Rainha Maeve tanto quanto eram ao capitão. E todos entenderam isso.

O rosto de Maeve se contorceu com fúria, mas não havia nada que ela pudesse dizer. Não agora. Em vez disso, ela lançou um olhar assassino para Oberon antes de se virar abruptamente e sair do campo.

Ao sair, Maeve encontrou o olhar de seu filho, Valerie, observando do lado. Sua expressão era ilegível, mas um frio percorreu sua espinha ao lembrar-se da vez que ele quase a matou. Ela estremeceu involuntariamente, mas afastou o pensamento e saiu apressadamente.

Assim que a Rainha Maeve saiu, o Rei Oberon voltou sua atenção novamente para a criatura no centro do campo, sua expressão suavizando-se com admiração ao contemplar o Ka’er. Ele deu um passo em direção ao enorme besta, mas ele rosnou um aviso baixo e retumbante.

Oberon parou, reconhecendo o aviso da besta pelo que era. Ele não forçou sua sorte—ele sabia melhor do que antagonizar um Ka’er, especialmente quando tanto sangue de sua espécie estava em suas mãos. Em vez disso, ele voltou sua atenção para Aldric, que estava orgulhosamente ao lado da criatura, sua companheira Islinda ao seu lado.

“Como você o encontrou?” Oberon perguntou, sua voz mais ponderada agora.

Aldric sorriu, seus olhos cintilando com diversão. “Sorte, suponho.”

Oberon levantou uma sobrancelha. “Você sabe que não pode mantê-lo no palácio.”

O sorriso de Aldric se alargou. “Eu sei, Pai. Não se preocupe. Eu vou fazê-lo ser movido.” Ele pausou, então acrescentou, “Vou enviá-lo aos altos senhores que têm retido terras da Corte Noturna. Tenho certeza de que vão apreciar um Ka’er em seu quintal.”

Oberon riu sombriamente, seus olhos brilhando com aprovação ao reconhecer suas táticas. “Muito bem, Aldric. Certifique-se de que ele chegue lá em segurança.”

Enquanto tudo isso estava acontecendo, Valerie assistia a troca com um lampejo nos olhos, sua mão fechando-se em um punho. Ele havia pensado que Oberon puniria Aldric, mas aqui estava ele encorajando Aldric. Seu filho favorito.

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