Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior

Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 830

  1. Home
  2. Unidos ao Príncipe Cruel
  3. Capítulo 830 - Capítulo 830: Pais Bagunçados
Anterior

Capítulo 830: Pais Bagunçados

“Você está brincando comigo agora? Verifique de novo. Ela pode não estar realmente grávida,” Aldric ordenou ao médico.

O médico hesitou, a confusão piscando em seus olhos. “Mas meu príncipe—”

“Faça,” Aldric insistiu, seu tom não deixando espaço para argumentação.

Rei Oberon, que estava assistindo a cena se desenrolar, deu um passo à frente para intervir. “Aldric—” ele começou, mas algo no rosto de Aldric o deteve. Havia um desespero ali, uma vulnerabilidade que Oberon não via em seu filho há muito tempo. Com um suspiro, Oberon recuou, escolhendo não interferir mais.

O médico, vendo que não tinha outra escolha, pegou o pulso de Islinda mais uma vez, sentindo sua pulsação antes de pegar seus instrumentos. Ele colocou o metal frio contra o estômago dela, sua testa franzida em concentração.

Islinda ficou morta de imóvel, seu rosto pálido e seus lábios apertados em uma linha fina. Ela mordeu o lábio inferior com tanta força que quase tirou sangue, suas mãos tremendo apesar dos seus esforços para controlá-las. A tempestade de emoções girando dentro dela ameaçava dominá-la, mas ela lutou para manter a compostura.

Depois do que parecia uma eternidade, o médico se endireitou, seu rosto sério. Ele olhou para Aldric e disse, “O resultado ainda é o mesmo, meu príncipe. Sua companheira está grávida.”

Aldric cambaleou para trás como se tivesse sido atingido, sua mente girando. “Então é verdade… você está realmente grávida,” ele murmurou, mais para si mesmo do que para qualquer outra pessoa. Ele não podia acreditar.

Islinda tinha tido o suficiente. Com lágrimas brilhando em seus olhos, ela se levantou, sua voz trêmula de emoção. “Sabe,” ela começou, sua voz trêmula, “Eu entendo que você não quer cr-crianças…” Ela fungou, tentando segurar as lágrimas que ameaçavam transbordar. “Mas eu não me importo. Eu vou ficar com a criança e esperar por você quando você se decidir—se você ao menos quiser algo com eles.”

A confusão de Aldric aprofundou-se, e ele franziu a testa. “Do que você está falando? Por que eu não gostaria do meu próprio filho? Eu não entendo.”

Islinda olhou para ele, igualmente perplexa. “Mas você não parecia muito feliz com a notícia,” ela explicou, sua voz ainda trêmula. “Você até disse ao médico para verificar de novo, como se não quisesse a gravidez.”

A expressão de Aldric suavizou quando ele percebeu o mal-entendido. “Porque eu queria ter absoluta certeza de que isso não era um dos jogos retorcidos deles,” ele disse, seu olhar piscando em direção a Rainha Maeve e Rainha Nirvana, a acusação clara em seus olhos.

O alívio lavou Islinda, e ela se sentiu relaxar ligeiramente. Mas para ter certeza, ela perguntou novamente, sua voz hesitante. “Então… você não está bravo comigo?”

Aldric soltou um suspiro frustrado, olhando para o céu como se pedisse paciência. “Os deuses me ajudem com você,” ele murmurou, a exasperação clara em seu tom.

Sem dizer mais nada, ele fechou a distância entre eles e se ajoelhou diante dela, tomando suas mãos nas dele. “O que você acha de mim, Islinda? Eu posso ser muitas coisas, mas nunca abandonaria meu próprio sangue. Tá bom, eu admito — estava com medo.”

Ele passou a mão pelo cabelo, claramente frustrado consigo mesmo. “Mas somente porque a notícia me pegou de surpresa. Céus, vou ser pai, e nós dois sabemos que não sou exatamente ‘material de pai’. E este dificilmente é o momento certo.”

Aldric respirou fundo, fechando os olhos enquanto tentava acalmar os nervos. Quando os abriu novamente, seu olhar suavizou enquanto ele observava sua companheira, sua bela companheira grávida.

Seus olhos desceram para o estômago ainda plano dela, e ele, hesitante, colocou uma mão ali. A realidade disso estava começando a tomar forma — havia uma criança crescendo dentro dela, a criança deles. Sua mão se moveu gentilmente sobre o estômago dela, e antes que percebesse, estava rindo — uma risada profunda e genuína que borbulhou de dentro dele.

Islinda, surpresa com a reação dele, encontrou-se rindo junto com ele. A tensão que havia tomado conta do ambiente derreteu enquanto suas risadas enchiam o ar. Os outros membros da família real olhavam, perplexos com a mudança repentina de humor.

“Nós vamos ser os pais mais bagunçados,” Aldric disse entre risos. “O futuro rei dos Fae das sombras vai ter um herdeiro.”

Islinda riu até que lágrimas rolassem por suas bochechas, mas então, quando a realidade da situação a atingiu, essas lágrimas se transformaram em algo completamente diferente. A enormidade do que estava acontecendo a sobrecarregava.

Ela seria mãe, e não fazia ideia de como ser uma. Ela tinha visto as mães em sua vila, como suas vidas mudavam, como não havia volta. E se ela engordasse? E se ela parecesse diferente, menos bonita do que as etéreas mulheres Fae? E se Aldric não a quisesse mais depois disso?

Seu riso desbotou em soluços, e a diversão de Aldric se transformou em confusão quando sua companheira começou a chorar de verdade. Ele congelou, sem saber o que fazer. Lidar com uma companheira grávida e chorando estava completamente fora de sua experiência.

“Vamos lá, seu tolo, apenas a abrace e a conforte já,” Rei Oberon instruiu rudemente, sua voz tingida de irritação. Pensar que ele havia criado um tolo ignorante como Aldric.

Aldric despertou de seu estupor e rapidamente puxou Islinda para seus braços, segurando-a perto. “Shh, não chore, pequeno humano. Vamos resolver isso. Você não tem nada com que se preocupar,” ele murmurou, sua voz suave e tranquilizadora.

Enquanto Aldric e Islinda se confortavam, um som repentino de fungadas chamou a atenção dos outros membros da família real. Eles se viraram para ver a Rainha Vitória enxugando os olhos com um lenço.

Sentindo seus olhares, ela retrucou defensivamente, “O que?! Ambos são tão fofos que é realmente tocante.”

Rainha Nirvana murmurou algo sob a respiração que parecia suspeitosamente como uma maldição, enquanto Rainha Maeve parecia à beira de incendiar a sala inteira.

Incapaz de suportar a visão da demonstração pública de afeto de Aldric e Islinda, Valerie foi a primeira a sair da sala, com o coração doendo. As emoções que haviam surgido dentro dele eram demais para suportar, e ele precisava escapar antes de fazer algo imprudente.

Rainha Maeve o seguiu logo depois, mas não antes de lançar um olhar venenoso para o Rei Oberon. “Confie em mim, você vai se arrepender dessa decisão,” ela silvou antes de desaparecer pela porta.

Anterior
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter