Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior

Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 825

  1. Home
  2. Unidos ao Príncipe Cruel
  3. Capítulo 825 - Capítulo 825: Uma Grande Família
Anterior

Capítulo 825: Uma Grande Família

O espião da Rainha Nirvana estava em seus aposentos entregando as últimas notícias do tribunal do Rei Oberon.

“O que você sugere que façamos agora, minha Rainha?” ele perguntou, seu tom deferente.

A Rainha Nirvana permaneceu em silêncio, seu dedo esguio batendo ritmicamente contra seus lábios.

Ela sentou-se em sua cadeira de costas altas, seu rosto envolto em pensamentos. Seus planos, meticulosamente elaborados nos últimos meses, desmoronaram em um instante. Ela esperava ameaçar Islinda com o segredo de sua herança, forçando-a a se casar com seu filho, Theodore. Mas essa vantagem evaporou no momento em que o Rei Oberon perdoou Islinda.

“Não fazemos nada além de observar, por enquanto.”

O espião piscou, seus olhos movendo-se para o rosto dela, como se procurasse alguma pista das maquinações mais profundas escondidas por trás de sua fachada calma.

A Rainha Nirvana continuou, seu tom cortado com resignação, “Todos os nossos planos são inúteis agora. Sua identidade não é mais um segredo. Foi revelado—e pior, foi perdoado. A ameaça não tem peso mais.” Ela se recostou, seu olhar endurecendo enquanto olhava para as sombras. “Se ela não tivesse acabado como companheira de Aldric, as coisas poderiam ter sido… resgatáveis. Mas agora?”

Sua voz se apagou, e o espião entendeu. O laço de parceiros era sagrado. Ele unia duas almas tão profundamente que nenhuma outra poderia substituir a outra. Islinda nunca veria seu filho, Theodore, como nada além de um estranho agora. O controle da Rainha Nirvana sobre a situação havia escapado, mas ela não perderia sua compostura.

“Eu não confio que esta trégua durará para sempre,” ela finalmente disse, seus olhos se estreitando. “Então nós apenas esperamos… e atacamos na menor rachadura.”

“Sim, Vossa Majestade—” o espião começou, mas foi interrompido por uma súbita batida na porta. Ambos ficaram tensos, e os olhos de Nirvana piscaram para o espião, que desapareceu nas sombras sem um som.

“Entre,” chamou a Rainha Nirvana, sua voz fria e composta.

Sua criada entrou, curvando-se profundamente. “Minha Rainha, o Rei Oberon solicitou sua presença.”

Um lento e calculado sorriso curvou os lábios de Nirvana. “Isso já demorou muito,” ela disse, levantando-se graciosamente da cadeira. “Vamos.”

———–

Em outro lugar, no grande palácio, o caos reinava nos aposentos da Rainha Maeve. Ela estava no meio de um de seus acessos de raiva violentos, sua ira transformando a sala em uma cena de devastação total.

Vidro quebrado cobria o chão, e as elegantes tapeçarias que antes adornavam as paredes estavam em pilhas desmanteladas. Suas três criadas se encolhiam contra a parede, aterrorizadas em moverem-se ou fazerem qualquer som, para não atraírem sua fúria.

“Depois de tudo que eu fiz por este reino!” a Rainha Maeve gritou, sua voz recheada de raiva venenosa. “Ele vai fazer o que com Aldric? Rei Fae das Trevas? E ele vai governar lado a lado com Valerie?!”

Ela balançou um bastão no grande espelho à sua frente, quebrando-o ainda mais em uma teia de rachaduras. Seu reflexo, distorcido pelo vidro quebrado, apenas alimentava sua raiva. Ela parecia selvagem, seus cabelos desgrenhados por seu constante puxar, seus olhos arregalados com loucura.

Embora o olho roxo que a Rainha Vitória lhe dera tivesse sido curado pelos curandeiros reais, ela ainda cobria seu rosto com camadas de maquiagem, desesperada para apagar qualquer traço daquele encontro humilhante.

“Eu sou a razão pela qual esta família está de pé hoje!” ela vociferou, sua voz ecoando pela sala destruída. “E é assim que ele me retribui?!”

Ela levantou o bastão novamente, pronta para obliterar o que restava do espelho, quando uma criada entrou na sala e interrompeu sua fúria.

“Sua Majestade…”

A Rainha Maeve girou, seus olhos fulgurando de fúria enquanto fixava seu olhar na criada trêmula. A garota visivelmente tremeu sob o olhar penetrante de sua rainha, mas forçou-se a continuar.

“Minha Rainha, o Rei Oberon solicitou a sua presença.”

Ao ouvir o nome de seu marido, algo mudou na Rainha Maeve. A loucura em seus olhos diminuiu ligeiramente, substituída por uma necessidade desesperada de parecer composta. Ela largou o bastão com um estrondo e voltou-se para suas criadas.

“Não posso ir até ele assim,” ela disse, sua voz frenética. “Façam algo. O que estão esperando, suas idiotas?”

As criadas se apressaram a obedecer, movendo-se com pressa febril para restaurar sua rainha a uma aparência semelhante à sua habitual majestade.

—

A tensão na sala estava quase sufocante enquanto a família do Rei Oberon se reunia. Era claro pelas expressões tensas e posturas rígidas que nenhum deles havia esperado por isso.

Quando o chamado veio do rei, cada um pensou que seria uma reunião privada, talvez algum tête-à-tête com Oberon para discutir os últimos acontecimentos. Em vez disso, eles se encontraram em meio a uma assembleia familiar, para a qual nenhum deles tinha apetite.

Oberon conhecia bem sua família. Se ele tivesse anunciado uma reunião familiar logo de cara, nem Maeve nem as crianças teriam concordado em vir. Agora, enquanto todos estavam na mesma sala, a tensão era insuportável. Maeve e Victoria se entreolhavam com olhares mortais, sua animosidade preenchendo o espaço com uma névoa venenosa.

Oberon estava na cabeceira da mesa, seu rosto uma máscara de gravidade e frustração. Nunca antes eles estiveram tão divididos, e isso o angustiava ver o abismo que se abriu entre eles. Ele esperava que o tempo pudesse curar essas feridas, mas os eventos recentes apenas aprofundaram o racha.

“Gostaria de começar,” o Rei Oberon disse, sua voz autoritária mas cansada, “mas estamos perdendo um convidado importante.”

“Quem?” a Rainha Maeve estalou, seu tom carregado de suspeita.

O rei olhou para a entrada, e todas as cabeças se voltaram. Um momento depois, uma figura entrou na sala, sua presença imponente, com uma aura de arrogância que só Aldric poderia comportar.

“Olá, família,” Aldric disse, sua voz gotejando sarcasmo enquanto passeava, sua companheira Islinda ao seu lado.

O rosto da Rainha Maeve se contorceu de repulsa. “Você só pode estar brincando,” ela cuspiu, sua voz fervendo de ódio.

Aldric, no entanto, não se deixou abalar. Seus lábios se curvaram em um sorriso enquanto ele olhava em volta da sala. “Que dia maravilhoso para nos tornarmos uma grande e feliz família, não é?” ele disse, sua voz zombando da atmosfera tensa.

Anterior
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter