Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 820
Capítulo 820: Chamou-a de Tatiana
O apetite de Aldric era voraz e insaciável, e Islinda não estava prestes a reclamar. Seu corpo parecia tanto leve quanto ancorado, um paradoxo de sensações que a deixava deliciosamente sem fôlego. Ela não tinha conseguido dormir muito, não com Aldric mantendo-a ocupada durante toda a noite, seu corpo buscando o dela vez após vez.
Ela agradeceu às estrelas pela atualização que veio com sua recém-desperta natureza Fae. Isso permitiu que ela acompanhasse a resistência incessante dele. Eles podiam ir o dia todo, e ela não se sentiria exausta—bem, pelo menos não da maneira que importava.
Um suspiro suave escapou de seus lábios enquanto os lábios de Aldric desciam por seu pescoço com beijos quentes e insistentes. Ela murmurou algo incompreensível, suas pálpebras ainda pesadas de sono. Humana ou Fae das Trevas, ela ainda prezava seu sono, mas Aldric tinha outros planos coloridos. Ela sentia a respiração dele passar sobre sua pele, suas mãos explorando seu corpo com a segurança de alguém que sabia exatamente como desvendá-la.
Um arquejo saiu de sua boca quando os lábios dele se fixaram em seu seio, enviando choques de prazer por seu corpo. Sua respiração começou a acelerar, e suas costas se arquearam enquanto ele sugava mais forte, sua língua girando e provocando seu mamilo sensível.
“Droga,” ela xingou quando ele deu uma mordidinha nela, a dor se misturando ao prazer, intensificando-o. A outra mão dele agarrou seu outro seio, acariciando e apertando enquanto ele continuava a dedicar atenção ao primeiro. Ela podia sentir-se ficando mais molhada a cada segundo, seu corpo já ansiando por mais.
Satisfeito com sua adoração de seus seios, Aldric traçou uma linha de beijos por seu estômago, seus lábios deixando um caminho ardente em sua esteira. Ela podia sentir a respiração dele contra sua pele, e isso enviava arrepios por sua espinha. Ele observava com fascinação enquanto os músculos de seu estômago flexionavam e afundavam em resposta às suas ações.
Islinda abriu os olhos, encontrando o olhar dele. Havia um brilho escuro nos olhos de Aldric—uma promessa de coisas perversas por vir. Seu sorriso era cruel, diabólico e absolutamente malvado. E ainda assim, ao invés de medo, isso enviou uma onda de excitação através dela, apertando seu corpo com antecipação.
Seu corpo pulsava de desejo enquanto Aldric segurava seus quadris e os erguia em direção à sua boca. Islinda instintivamente encaixou suas pernas sobre os ombros dele, suas costas arqueando quando os lábios e a língua dele encontraram seu núcleo quente e escorregadio.
Seu corpo estremeceu quando um som inarticulado escapou de seus lábios, perdido nas sensações que passavam por ela. Uma de suas mãos se enredou no cabelo dele, segurando-o mais perto enquanto a outra mão se agitava acima de sua cabeça, procurando desesperadamente algo para segurar.
O prazer era esmagador, consumindo cada um de seus pensamentos até que nada existisse além do calor de sua boca e do movimento habilidoso de sua língua.
Ela arfou quando sentiu um dos dedos dele deslizar dentro dela, seguido rapidamente por um segundo. Suas paredes lisas e apertadas se contraíram ao redor dele, seu corpo respondendo ansiosamente ao toque dele. Os dedos de Aldric a penetravam com um ritmo deliberado, cada estocada atingindo aquele ponto perfeito que a fazia gritar em pura êxtase.
“Pelos deuses, é isso, bem aí,” Islinda gemeu, profundos gemidos guturais saindo de seus lábios enquanto Aldric a tocava exatamente da maneira que ela precisava. Seu corpo se tensionou enquanto o prazer crescia até um ponto febril. “Eu… eu vou gozar,” ela arfou.
Aldric não respondeu, mas a satisfação em seus olhos era clara quando sentiu seus sucos começarem a cobrir seus dedos. Ele acelerou o ritmo, seus dedos a penetrando com força e rapidez enquanto sua língua continuava a atormentar seu clitóris sensível. Os gemidos de Islinda encheram o quarto, ecoando pelas paredes enquanto ela oscilava na beira de um orgasmo devastador.
“Oh, droga… isso mesmo… oh, deus, não pare… nh!” Suas palavras se tornaram uma bagunça confusa enquanto o prazer a dominava. O tom de sua voz, sem fôlego e necessitado, deixava Aldric louco, incitando-o a levá-la ainda mais longe. As costas de Islinda se arquearam na cama enquanto seu clímax a rasgava, um profundo gemido gutural rasgando-se de sua garganta.
“Droga…”
Todo o seu corpo tremia enquanto as ondas de prazer a envolviam, sua cabeça jogada para trás, uma mão enterrada em seu cabelo enquanto a outra apertava seu seio. Aldric não parou, seus dedos ainda a penetrando enquanto ela esguichava, seu orgasmo encharcando sua mão.
Ele a observava com um sorriso triunfante, seus olhos se encontrando enquanto ela lutava para recuperar o fôlego. Ela gemia, lutando para se libertar, seu corpo percorrendo as ondas do pós-orgasmo. Todo o seu corpo tremia, mas ele não parou – não até seus sucos pararem de fluir.
Então ele estava lá novamente, rosnando baixo em sua garganta e lambendo-a avidamente em um ritmo que a fazia ofegar novamente. Islinda correspondia a cada estocada com o balanço de seus quadris, sem vergonha e desesperadamente.
“Por favor, Aldric,” ela implorava, sua voz mal mais do que um sussurro ofegante. Ela seguia em direção a outro clímax, seu corpo enrolado como uma mola pronta para estourar.
Aldric era implacável, sua língua trabalhando nela com uma habilidade que a deixava desnorteada. Ele girava sua língua de uma maneira que fazia sua cabeça cair para trás, um grito de puro prazer rasgando-se de seus lábios.
“Sim, goze para mim, Tatiana,” Aldric rosnou contra ela, sua voz rouca de necessidade. “Eu preciso de mais dos seus sucos na minha língua.”
O nome socou o cérebro encharcado de luxúria de Islinda como um choque. Tatiana? Por um instante, a confusão atravessou a névoa do prazer, mas antes que ela pudesse perguntar sobre isso, seu orgasmo a atingiu, deixando seu corpo violentamente trêmulo.
Ela soltou um grito repleto de prazer, afundando em um oceano de êxtase. Aldric continuou a devorá-la até o fim, prolongando seu prazer até que não houvesse mais nada.
Islinda estava deitada na cama, flácida e completamente exausta. Ela olhava para o teto, suas respirações ofegantes e irregulares.
Isso… isso… era loucura!
Ela estava vagamente ciente de Aldric pairando acima dela, sua boca e queixo cobertos com a brilhante evidência de sua excitação. Ele passou o polegar pelo lábio inferior, recolhendo os últimos vestígios de sua excitação antes de chupá-los. Ele parecia tão bonito para ela naquele momento, como um anjo caído e sombrio que sempre fora só dela.
Como os deuses poderiam ter criado um ser tão perfeito? Lindo e perigoso. E todo dela.
Islinda se deitou ao lado de Aldric, seu corpo ainda vibrando com o resplendor do amor que fizeram. O quarto estava quieto, exceto pelo suave som de suas respirações.
Ela olhou para o teto, revivendo os eventos anteriores em sua mente. Havia algo que ela não conseguia esquecer, algo que a incomodava — o nome que havia escapado dos lábios de Aldric no calor do momento. Um nome que não era o dela.
“Por que você me chamou de Tatiana?” Islinda perguntou de repente, rompendo o silêncio. Sua voz estava calma, mas havia uma corrente de confusão e preocupação. Ela virou a cabeça para olhar para ele, buscando respostas em seu rosto.
Aldric piscou, sua expressão momentaneamente vazia antes de franzir ligeiramente a testa. “Tatiana?” ele repetiu, genuinamente perplexo. “Eu não te chamei disso.”
Os olhos de Islinda se estreitaram um pouco. “Sim, você chamou. Quando você estava… você sabe, lá embaixo.” Ela podia sentir suas bochechas esquentarem, mas continuou. “Você disse, ‘Sim, venha para mim, Tatiana.'”
A expressão de Aldric suavizou, sua confusão derretendo-se em algo mais reconfortante. “Islinda,” ele disse gentilmente, “eu juro, nunca disse isso. Por que eu te chamaria por outro nome?” Seus olhos mantinham os dela firmemente, e Islinda sabia que ele estava dizendo a verdade.
Fae não mentem; simplesmente não está em sua natureza. Ele não conseguiria. Além disso, por que Aldric chamaria o nome de sua ex-amante no meio de um momento tão íntimo. Não fazia sentido.
Mas então, por que ela se lembrava de ter ouvido tão claramente? Estava tudo em sua cabeça? Ela mordeu o lábio, sua mente girando.
“Talvez… talvez eu tenha ouvido errado,” ela murmurou, embora uma pequena voz em sua cabeça insistisse que não. Ela sabia o que tinha ouvido.
Sentindo a dúvida pairando em sua mente, Aldric estendeu a mão, segurando gentilmente a bochecha dela. Seu polegar acariciou a pele dela, e ele se inclinou, pressionando um beijo suave em seus lábios. O calor de sua boca e a ternura de seu toque fizeram seus pensamentos se turvarem.
“Você está pensando demais,” ele murmurou contra seus lábios, sua voz baixa e suave.
Islinda queria acreditar nele. Ela realmente queria.
Enquanto ele continuava a distribuir pequenos beijos provocantes ao longo de sua mandíbula e descendo por seu pescoço, ela sentiu seu corpo começar a responder, seus músculos relaxando sob seu toque. A tensão que a envolvera momentos antes começou a se dissolver, substituída por um desejo familiar e fervente.
Aldric estava certo. Talvez ela estivesse pensando demais e fazendo uma tempestade em copo d’água, ela pensou enquanto se deixava derreter no beijo.
Suas mãos começaram a percorrer o corpo dela, seus lábios encontrando os dela mais uma vez em um beijo mais profundo e faminto. As dúvidas que nublavam sua mente começaram a desaparecer, varridas pelo calor crescente entre eles. Seus beijos se tornaram mais insistentes, e Islinda se perdeu na sensação.
Antes que percebesse, Aldric havia escorregado dentro dela, preenchendo-a com uma investida lenta e profunda que arrancou um suspiro de seus lábios. Suas pernas instintivamente se enrolaram ao redor dele, puxando-o mais perto enquanto ele se movia dentro dela, cada investida intensa e de tirar o fôlego. O prazer cresceu rapidamente, e logo ambos estavam perdidos nele, seus corpos tremendo em harmonia perfeita enquanto chegavam ao auge juntos.
Não importava quantas vezes fizessem amor, Islinda ainda sentia aquela paz interior. Como se finalmente tivesse encontrado seu lar. Sua paz. Sua companheira.
Agora, ela só podia esperar que nada se interpusesse entre eles.