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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 818

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Capítulo 818: O Que Você Fez?

A Rainha Vitória mal conseguiu colocar seu terceiro — ou seria o quinto? — copo de água na mesa quando a porta de seus aposentos se escancarou. Ela não precisava olhar para cima para saber quem era. A Rainha Nirvana entrou com sua habitual atitude de indiferença altiva.

“Oh Deus, não,” Vitória murmurou sob sua respiração, esfregando as têmporas em uma tentativa inútil de afastar a dor de cabeça que vinha se acumulando na última hora.

O dia havia sido implacável, com uma visita após outra de cortesãos, conselheiros e nobres preocupados, todos buscando confirmação sobre os rumores perturbadores que circulavam pelo palácio. Rumores de que sua futura nora, Islinda, era uma Fae das Trevas. Agora, sua irritante co-esposa estava ali para adicionar fogo à chama. Ela mal conseguia suportar.

Nirvana olhou para a expressão azeda de Vitória e ergueu uma sobrancelha. “Você certamente parece um lixo,” ela comentou sem emoção. “Você envelheceu dez anos em apenas um.”

A paciência de Vitória, já desgastada, se esgotou ainda mais. “O que você quer, Nirvana?” ela exigiu entre dentes cerrados. Ela não estava no clima para trocas verbais.

Nirvana sorriu, um brilho de conhecimento nos olhos. “Você sabe por que estou aqui, não sabe? Acabei de ouvir algumas notícias muito distorcidas e quero verificar na fonte. Você estava lá, afinal.”

Antes que Vitória pudesse responder, a porta se abriu novamente. Desta vez, não havia graça medida ou postura fria. A Rainha Maeve invadiu a sala, olhos selvagens e ferozes, sua expressão uma de pura fúria desenfreada.

“É verdade?” A voz de Maeve era um rosnado, e ela quase se aproximou do rosto de Vitória, sua respiração quente com a demanda. “É verdade que Islinda é uma Fae das Trevas?!”

Vitória jogou as mãos no ar, exasperada. “Sério?” ela disparou, olhando entre suas duas companheiras rainhas, ambas que haviam invadido seus aposentos sem convite, sem aviso e agora sem qualquer traço de respeito. “O que aconteceu com a cortesia comum?”

Mas Maeve não estava com disposição para decoro. “Apenas responda à droga da pergunta, Vitória!” ela latiu, sua voz aumentando a cada sílaba.

“O que?” Vitória ficou perplexa com a audácia de Maeve, seu tom e sua pura ousadia. Como Rainha Fae, Vitória merecia respeito, não esta confrontação atrevida.

“Islinda é uma Fae das Trevas?” Maeve exigiu com mais ferocidade, seus olhos queimando com intensidade.

“Não, não, não,” Vitória começou a balançar a cabeça, sua voz aumentando em indignação. “Podemos ser co-esposas, mas você não pode falar comigo desse jeito. Afinal, quando se trata de hierarquias, eu sou sua superior, e você não é nada além da antiga Rainha Fae.”

Por um momento, não houve nada além de um silêncio constrangedor entre as três rainhas, tensão espessa no ar. Todos sabiam que não deviam lembrar a Rainha Maeve sobre a posição que ela teve e perdeu.

Então, sem aviso, Maeve começou a se debater pelo quarto, derrubando tudo ao alcance — vasos, livros, um copo de água — jogando-os ao chão. Sua raiva era palpável, como uma tempestade se formando no espaço confinado dos aposentos de Vitória.

“Que diabos há de errado com você, Maeve?!” Vitória gritou, atônita com o comportamento errático de sua co-esposa.

Maeve parou apenas para ficar cara a cara com Victoria, rosnando, “Você sabia o que ela era, não sabia?”

“O-o que?” Victoria gaguejou, pega de surpresa.

Maeve soltou uma risada áspera e sem humor, o som irritando os nervos de Victoria. “De nós três, você sempre foi a mais fraca. A humana. Sem o suficiente para se levantar alguma vez. Não deveria me surpreender se você soubesse o tempo todo e manteve a identidade dela escondida. Oh, agora eu vejo…”

Victoria só conseguia olhar em descrença enquanto os olhos de Maeve se iluminavam com uma ideia súbita e sinistra. “É por isso que Andre decidiu se casar com ela? Para manter a identidade dela escondida? Tal mãe, tal filho. Vocês dois são tão fracos, deveriam apenas ter ido viver no reino humano e continuado seus serviços humanitários lá.”

“Isso está indo longe demais, Maeve,” alertou Rainha Nirvana, sua voz cortando a tensão. Já não mais satisfeita em assistir Maeve insultar Victoria, o olhar de Nirvana havia se estreitado, percebendo a perigosa mudança na atmosfera. Ela tinha visto o modo como Victoria havia ficado mortalmente imóvel, e isso não era um bom sinal.

Mas Maeve riu novamente, desta vez com ainda mais veneno. “Não é a verdade agora? Graças a ela, Aldric tem uma companheira, e conhecendo Oberon, ele será fraco demais para levantar um dedo contra seu amado filho. E tudo será por causa dela.” Ela cutucou Victoria no peito, reafirmando seu ponto. “Tudo porque ela e seu filho covarde não tiveram o suficiente para fazer a coisa certa.”

Tudo aconteceu em um piscar de olhos. Um momento Maeve estava provocando, suas palavras mordazes, e no seguinte, Victoria perdeu o controle. Sua mão subiu e conectou-se com o rosto de Maeve, o som do tapa ecoando pelo quarto como um trovão.

Por um momento, Maeve apenas ficou ali, atônita, processando o fato de que Victoria a havia acabado de atingir. A rainha tímida e humilde havia ousado tocá-la. Aos poucos, uma risada descontrolada surgiu da garganta de Maeve, e ela zombou. “Acho que você tem uma espinha dorsal afinal—”

Ela não terminou sua frase porque Victoria a atingiu novamente, desta vez com mais força. Os olhos de Maeve brilharam com raiva, todos os traços de humor desaparecendo. “Como você se atreve—”

Mas Victoria já estava sobre ela, derrubando-a no chão. O quarto desceu ao caos enquanto as duas rainhas lutavam, Victoria por cima, desferindo golpes rápidos e pesados que Maeve nem mesmo viu chegando. Maeve tentou revidar, mas a raiva de Victoria era implacável, seus golpes alimentados por anos de frustração reprimida.

“Victoria, isso é o suficiente…” Nirvana tentou intervir, mas Victoria, em sua fúria, usou sua habilidade de vento para afastar Nirvana. Nirvana bateu contra a parede com um baque doentio, deslizando para o chão, momentaneamente atordoada.

Sem ninguém para impedi-la, Victoria continuou seu ataque contra Maeve. Pela primeira vez em sua vida, Maeve viu sua vida passar diante de seus olhos. Havia um olhar selvagem e animalesco no rosto de Victoria, sua postura normalmente calma e composta destruída por uma fúria primordial. Ela quase parecia que ia matá-la.

“Eu não sou fraca! Eu não sou patética! Eu não sou uma covarde!” A voz de Victoria era um rosnado, cada palavra pontuada por outro soco. Suas mãos estavam ensanguentadas de bater no rosto de Maeve, mas ela não se importava. A sensação doentia de seus punhos se conectando com a carne de Maeve era emocionante, intoxicante.

Não foi até Nirvana, tendo se recuperado, derrubar Victoria no chão com um salto desesperado e gritar, “Chega!” que Victoria pareceu sair de seu frenesi. O véu vermelho de sua raiva levantou, e ela olhou para suas mãos, tremendo enquanto a realidade do que havia feito afundava.

Rainha Maeve jazia inconsciente no chão, seu rosto uma polpa sangrenta, sua respiração superficial e trabalhosa. Victoria encarou, sua respiração vindo em curtos e ofegantes suspiros. Ela havia espancado Maeve até virar uma bagunça sangrenta—quase até a morte.

Nirvana, ainda segurando-a, sussurrou, “O que você fez, Victoria?”

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