Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 788

  1. Home
  2. Unidos ao Príncipe Cruel
  3. Capítulo 788 - Capítulo 788: Aldric estava perdendo
Anterior
Próximo

Capítulo 788: Aldric estava perdendo

O alarme ressoou novamente pela arena, um sinal ensurdecedor que enviou uma vibração de antecipação pela multidão. Islinda não precisava de ninguém para lhe dizer o que significava. A luta estava começando. Seu coração batia forte em seu peito, sua respiração acelerando enquanto Aldric e Valerie soltavam um grito e avançavam um contra o outro.

Era uma visão a se contemplar, os dois príncipes—um envolto em fogo e o outro em frio—correndo em direção um ao outro com intenção mortal. Justo quando parecia que colidiriam, Aldric torceu seu corpo com precisão ágil, evitando a colisão. Ambos pararam abruptamente, ficando de costas um para o outro, seus peitos arfando. Apesar do curto sprint, todos na arena sabiam o poder bruto presente naquele confronto.

A multidão estava na beira de seus assentos, esperando. A testa de Valerie franziu ao notar uma dor aguda. Sua mão instintivamente foi para o lado, e quando a puxou de volta, estava coberta de sangue. Aquele desgraçado! Aldric tinha conseguido derramar o primeiro sangue.

No instante em que o público viu isso, o caos se instalou. A Corte de Inverno foi à loucura, seus gritos reverberando pelas arquibancadas. Os Fae prosperavam em violência e poder, e Aldric tinha proporcionado ambos. O gosto de sangue, a promessa de morte—era intoxicante.

Mas Aldric também não saiu ileso. Sua própria mão foi ao seu rosto, saindo ensanguentada. Valerie tinha cortado ele também. As narinas de Aldric se dilataram em irritação. “Não no rosto”, ele pensou amargamente. Aquele desgraçado.

A visão de seu próprio sangue parecia lembrar aos dois príncipes que isso não era apenas um espetáculo; um deles morreria hoje. E ambos estavam determinados que não seriam eles.

O coração de Islinda ficou preso na garganta enquanto Aldric e Valerie investiam um contra o outro novamente, as armas se chocando violentamente. Faíscas voaram enquanto aço encontrava aço, o impacto ressoando na arena.

Valerie derrubou Aldric de seu equilíbrio, aproveitando a oportunidade para esfaqueá-lo. Mas Aldric, sempre o mestre do controle, evitou o golpe, levantando sua lança para retaliar. Valerie defendeu com um movimento rápido de sua espada, os dois príncipes presos em uma dança mortal.

Ao redor deles, a multidão rugia em excitação, vozes subindo e descendo com a ação. O público tinha se dividido em duas facções—aqueles que apoiavam Aldric e aqueles que ficavam ao lado de Valerie.

Poder-se-ia supor que, como príncipe herdeiro de Astária, Valerie teria o apoio esmagador dos Fae. Mas para a surpresa de todos, muitos dos nobres e plebeus colocaram suas apostas em Aldric. Sua reputação como o príncipe fada sombrio era formidável, e eles estavam convencidos de que ele sairia vitorioso. Portanto, mais dinheiro para eles. As apostas eram altas e o jogo era intenso.

Estava claro desde o início que Aldric e Valerie eram igualmente compatíveis – ou assim eles imaginavam. Valerie lutava com uma intensidade ardente, seu desejo de acabar com Aldric evidente em cada golpe.

Aldric, por outro lado, estava na defensiva, seus movimentos calculados e deliberados. Mas Valerie era implacável, empurrando Aldric aos seus limites. A multidão ofegou quando Valerie lançou uma tempestade de fogo, as chamas engolindo Aldric e o derrubando ao chão.

“Boo!” Os apoiadores de Aldric vaiaram em desapontamento, enquanto os Fae da Corte de Verão irrompiam em celebração. Estava claro que Aldric não estava correspondendo às expectativas que muitos tinham para ele.

O coração de Islinda contraiu-se dolorosamente em seu peito enquanto ela assistia Valerie montar em Aldric, desferindo golpe após golpe. O rosto de Aldric estava ensanguentado, e parecia que ele estava acabado.

“Vamos, Aldric… faça alguma coisa”, Islinda sussurrou, suas mãos agarrando a borda do assento. Esse não era o Aldric que ela conhecia. Ele não era alguém que se deixava vencer tão facilmente.

Ela nem notou Andre a observando atentamente, toda a sua atenção voltada para Aldric e a luta.

Justo quando Valerie levantou sua lança para o que parecia ser um golpe fatal, Aldric se moveu. Com um movimento rápido, ele acertou Valerie diretamente na virilha, e o príncipe soltou um gemido dolorido.

A multidão gemeu em simpatia. Aquilo devia ter doído. Esperançosamente, seu príncipe seria capaz de ter filhos depois disso.

Valerie cambaleou para trás, se segurando de dor, e Aldric aproveitou a oportunidade. Com um soco poderoso, ele fez Valerie voar vários metros, caindo no chão.

Os apoiadores de Aldric rugiram em aprovação enquanto ele pulava de volta para os pés. Seu príncipe ainda não tinha terminado.

Valerie, fervendo de raiva, olhou para Aldric ao se arrastar para ficar de pé. Sangue pingava de seu lábio, mas sua fúria era palpável.

Aldric cuspiu sangue, flexionando o ombro e sorrindo apesar da dor. “Espero que tenha aproveitado os holofotes, porque serão os últimos que verá por um tempo.”

“Chega de falar!” Valerie gritou, avançando novamente.

Os dois colidiram mais uma vez, suas armas reluzindo na luz. Mas desta vez, Aldric estava com a vantagem. Ele agarrou Valerie pelos longos cabelos esvoaçantes e o lançou pela arena como uma boneca de pano.

Valerie chocou-se contra a barreira que protegia a multidão, seu corpo despencando no chão.

Aldric ergueu os fios de cabelo que se desprenderam em sua mão, sorrindo com desdém. “Me pergunto por quanto isso venderia nos mercados?”

A provocação levou Valerie à um acesso de raiva cega. Assim como Aldric amava seu rosto, ele também amava seus cabelos. E Aldric acabou de dar um golpe baixo.

Ele se levantou apressado, investindo contra Aldric com uma fúria renovada. Mas foi um esforço inútil. Aldric o agarrou sem dificuldade, levantando-o do chão antes de jogá-lo no piso da arena com um impacto de esmagar ossos. O chão tremeu com o impacto, e Valerie cuspiu sangue, suas armas espalhadas ao seu redor, esquecidas.

Agora era a vez de Aldric devolver o favor. Ele montou em Valerie e começou a desferir socos um após o outro, a multidão gritando a cada golpe. O rosto de Valerie era uma bagunça de sangue e hematomas. Aldric agarrou sua cabeça, batendo-a repetidamente contra o chão, o som terrivelmente alto.

Rainha Maeve, a mãe de Valerie, não conseguiu mais ficar parada. Ela se levantou de um salto, mas antes que pudesse agir, a voz de Rei Oberon cortou a arena como uma lâmina. “Sente-se.”

Seus olhos brilharam com desafio. “Mas ele—”

“Eu disse, sente-se!” A voz de Rei Oberon estava cheia de poder, seus olhos brilhando ominosamente. Mesmo os nobres ao redor sentiram o peso de seu comando. Maeve, apesar de sua natureza explosiva, sabia que era melhor não desafiá-lo naquele momento. Ela sentou-se novamente, o coração cheio de amargura e fúria. Como Oberon poderia deixar isso acontecer? Valerie era o príncipe herdeiro de Astária. Ele não poderia realmente ter a intenção de que ele morresse, poderia?

As mãos de Rainha Maeve se cerraram em seu colo, os nós dos dedos brancos de tensão. Ela trocou um olhar com suas co-esposas, as outras rainhas. Era hora de agir. Elas tinham um plano, embora fosse um pouco cedo para executá-lo. Mas se Aldric continuasse zombando da Corte de Verão desse jeito, elas não teriam escolha.

Assim que Rainha Nirvana se moveu para dar o sinal, houve um grito repentino da multidão. A atenção de Rainha Maeve voltou imediatamente para a arena. Seu coração se elevou. Valerie havia tirado uma lâmina curta de ferro de sua bota e a enfiado no peito de Aldric. O príncipe sombrio soltou um rugido de dor enquanto o ferro queimava sua carne.

A Corte de Verão explodiu em aplausos, e Rainha Maeve relaxou, um sorriso surgindo nos cantos de seus lábios. A luta estava longe de terminar, mas Maeve estava confiante de que Valerie poderia vencer essa partida afinal.

Aldric rangeu os dentes enquanto puxava a faca de ferro de seu peito, a dor escaldante percorrendo seu corpo como um incêndio. O sangue jorrava da ferida, e o ar frio da arena nada fazia para anestesiar a agonia. Mas antes que ele pudesse se recompor, Valerie se moveu com a precisão ágil de um assassino habilidoso.

Sem hesitar, Valerie retirou outra faca de sua bota e cortou os braços de Aldric. Aldric mal teve tempo de reagir antes que Valerie cortasse os tendões em ambos os seus pés. Um grito estrangulado escapou dos lábios de Aldric enquanto suas pernas cederam, fazendo-o cair no chão.

A multidão explodiu em uma mistura de aplausos e suspiros, mas para Islinda, o tempo desacelerou. Seu coração deu um solavanco em seu peito, cada grito de Aldric ecoando dolorosamente em seus ouvidos. Seus músculos se tencionaram, e ela começou a se levantar de seu assento, instintivamente querendo correr para seu lado, para parar essa loucura. Mas a mão firme de Andre pousou na dela, apertando-a suavemente enquanto balançava a cabeça.

“Você não pode,” ele sussurrou. “Esta é a luta deles.”

Lágrimas brotaram nos olhos de Islinda, borrando sua visão. Seu coração doía como se a lâmina de Valerie a tivesse atingido em vez de Aldric. Cada momento, cada segundo que passava, parecia uma eternidade de tormento. Alguém pare isso, ela implorou silenciosamente. Mas ninguém se moveu.

Aldric lutava para se levantar, mas seus movimentos eram lentos, sua força esgotada pelo sangue que escorria de suas feridas. Ele tentou levantar sua lança, mas Valerie foi impiedoso. Ele criou um chicote em chamas, o calor irradiando pela arena, e o envolveu ao redor do corpo de Aldric.

Aldric gritou enquanto as chamas queimavam sua carne, e com uma cruel reviravolta, Valerie o arremessou pela arena. O corpo de Aldric chocou-se contra a barreira, a força do impacto abalando a proteção mágica, e sangue jorrou de sua boca.

A arena caiu em silêncio, exceto pela respiração difícil de Aldric. Sua presença antes feroz e imponente foi reduzida a uma figura ensanguentada e quebrada.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter