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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 787

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Capítulo 787: Suspirando pelos Príncipes

Aldric usava uma máscara, uma criação intrincada de metal escuro e filigrana dourada, obscurecendo seu rosto e acrescentando um ar de mistério e pavor. Sua vestimenta era igualmente imponente: um longo casaco escuro adornado com gemas azuis cintilantes e designs elaborados, dando-lhe uma aparência régia, porém perigosa.

E então, como se sentisse seu olhar, Aldric se virou na direção de Islinda. Por um momento, o mundo deixou de existir. Eram apenas os dois—conectados em um silêncio eletrizante que puxava sua própria alma. A respiração de Islinda ficou presa na garganta enquanto sentia aquele familiar puxão, a mesma atração que a assombrava desde a noite passada. Era magnético, irresistível e avassalador.

Os olhos de Aldric, escondidos por trás da máscara, pareciam escurecer com a mesma intensidade. Seu pulso acelerou, sua respiração tornou-se curta, o desejo não falado girava entre eles.

Mas o momento se quebrou como vidro frágil quando uma buzina alta soou, sinalizando o início oficial da partida. A antecipação na arena se reacendeu, e a tensão que mantinha todos cativos se transformou em energia fervorosa.

Islinda piscou, o mundo voltando ao foco. Sua conexão com Aldric, embora momentaneamente interrompida, ainda pairava como uma corrente elétrica sob sua pele. Ela desviou o olhar, sabendo que agora não era o momento para se concentrar em seus sentimentos.

O duelo mortal estava prestes a começar.

O rugido da multidão atingiu um clímax enquanto a arena começava a se transformar no campo de batalha que todos antecipavam. A geada e a neve que Aldric havia convocado momentos atrás desapareceram, deixando o espaço amplo e pronto para o combate.

Os guardas da arena ocupavam-se em dispor diferentes tipos de armas, organizando-as em locais acessíveis para os dois combatentes. Enquanto outro grupo de guardas levava as feras de Aldric e Valerie embora, a atenção de Islinda foi capturada por uma visão inesperada.

Duas mulheres entraram no centro do palco, levantando seus braços em direção ao céu. Quase imediatamente, uma energia fina e translúcida cintilou em existência, se espalhando pela arena como uma cúpula.

“Quem são elas e o que estão fazendo?” Islinda perguntou, sua curiosidade aguçada.

Como de costume, Andre foi rápido para responder, inclinando-se levemente enquanto explicava, “São bruxas. Estão lançando uma barreira protetora sobre a arena para garantir que nenhum dos ataques atinja o público.”

“Oh.” Islinda assentiu pensativamente, percebendo o quanto fazia sentido. Por um momento, ela se perguntou como a multidão seria protegida de magia ou de um golpe acidental de arma, mas claramente, eles pensaram em tudo.

Andre deu um aperto reconfortante em sua mão, seus dedos quentes cobrindo os dela que estavam frios. “Não se preocupe,” ele disse suavemente, “você está protegida enquanto estiver comigo.”

“Obrigada.” Islinda sorriu, grata por sua presença. Ter um amigo como Andre em um momento como esse era uma bênção que ela não havia antecipado.

Mas assim que ela se acomodou de volta ao seu assento, sentiu um olhar distinto sobre ela. Arrepios percorreram a pele na nuca. Virando-se ligeiramente, seus olhos encontraram os de Rainha Vitória.

A Rainha não estava apenas olhando para ela; estava encarando diretamente sua mão, que Andre ainda segurava.

O coração de Islinda deu um salto, e ela instintivamente puxou sua mão como se tivesse sido queimada. O sangue subiu às suas bochechas, e ela olhou nervosamente para a Rainha, esperando ver desaprovação ou talvez até raiva pela possibilidade de fazer avanços em direção a seu filho.

Mas para sua surpresa, a Rainha Vitória lhe deu um sorriso caloroso e conhecedor, como se entendesse algo que Islinda não entendia. O sorriso apenas fez o rubor de Islinda aumentar. Ela retribuiu o sorriso, embora nervosamente, e rapidamente desviou o olhar, determinada a cuidar de seus próprios assuntos.

O que era pior? ela se perguntou. A Rainha estar brava, como suas co-esposas costumavam estar, ou a Rainha sorrindo para ela como se aprovasse? Islinda se mexeu no assento, tentando se distanciar de Andre, embora não houvesse muito espaço restante no banco.

Andre percebeu seu movimento sutil, mas não disse nada. Seus lábios se estreitaram levemente, sua atenção se voltando novamente para a arena.

No centro da arena, o palco estava finalmente pronto. Os guardas rapidamente desocuparam o espaço, e um ar de antecipação tensa caiu sobre a multidão.

Aldric foi o primeiro a tirar seu casaco, deixando o material pesado cair no chão. O movimento o deixou sem camisa, revelando um corpo esculpido por anos de treinamento de combate. Seus músculos eram definidos, sua pele pálida e brilhando à luz do sol poente. A multidão, especialmente as mulheres, explodiu em uma admiração frenética ao vê-lo.

Algumas mulheres na multidão estavam praticamente desmaiando, algumas até desmaiando de maneira dramática.

“Tenham controle,” Islinda pensou, revirando os olhos para o teatro.

Mas por trás de seu sarcasmo, um toque de ciúmes torceu em seu peito. Aquele era seu Aldric, que todos estavam admirando. Ele pertence a ela!

Valerie, não querendo ficar para trás, fez o mesmo. No entanto, seus movimentos eram muito mais graciosos, mais deliberados ao remover suas camadas externas.

Enquanto sua constituição era mais magra e mais ágil do que a de Aldric, seu corpo não era menos impressionante. A combinação de sua confiança e o brilho leve de suor em sua pele dourada era suficiente para enviar o público a outro acesso de excitação.

Para as mulheres, isso estava se configurando como o melhor dia de suas vidas, com ambos os príncipes oferecendo tal espetáculo.

A energia na arena mudou quando o poder flamejante de Valerie começou a crepitar no ar. Ondas de calor emanavam dele, a temperatura subindo notavelmente. Seus músculos estavam tensos, a lança em sua mão levantada alta, pronta para atacar.

Do outro lado, Aldric levantou sua lança paragon de duas lâminas, suas bordas afiadas brilhando à luz. Sua magia fervilhava logo abaixo da superfície, esperando o sinal para ser liberada.

A arena caiu em um silêncio profundo quando o sinal foi dado. A barreira brilhou mais intensamente por um momento enquanto a magia se solidificava, garantindo que o que estava prestes a acontecer não tocaria os espectadores.

E então, era a hora.

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