Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 784
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Capítulo 784: A verdadeira diversão está prestes a começar
A arena vibrava com energia, e cada par de olhos parecia estar fixado em Islinda. A atenção esmagadora fazia seu coração disparar, e uma onda de ansiedade a envolveu.
Esta era a primeira vez que ela estava no centro das atenções em uma reunião tão massiva, e a pressão era quase sufocante. Ela se agarrou ao braço de Andre, seus dedos apertados contra a manga enquanto tentava se manter firmada.
Justo quando pensou que não poderia piorar, um grupo de pixies voou em direção a ela, suas asas minúsculas batendo rapidamente enquanto pairavam em frente ao seu rosto. Suas vozes eram agudas e insistentes ao exigirem, “Sorria! Bela princesa humana! Sorria!”
Pegada de surpresa, Islinda forçou um grande, nervoso sorriso apenas quando um flash cegante disparou. Ela fechou os olhos reflexivamente, sentindo seu pulso acelerar. Quando os abriu novamente, foi saudada pela visão de seu próprio rosto exibido em várias telas enormes ao redor da arena, cada uma mostrando seu sorriso desajeitado.
“Você só pode estar brincando comigo,” Islinda murmurou, os olhos arregalados em descrença. Ver sua foto transmitida de maneira tão pública era surreal, quase como um sonho—ou mais precisamente, um pesadelo.
Uma aclamação alta explodiu de uma certa seção da arena. Islinda olhou e viu que os humanos reunidos ali eram os mais barulhentos de todos, gritando seu nome como um coro. “Islinda! Islinda!”
O som ecoou pelas arquibancadas, deixando-a perplexa. Seus lábios se abriram em choque enquanto ela olhava para a multidão, sem compreender muito bem como havia se tornado tão popular.
“Acene e dê a eles o seu sorriso mais brilhante. Eles vão adorar, confie em mim,” Andre sussurrou em seu ouvido, ainda acenando entusiasticamente para seus próprios fãs, que eram igualmente barulhentos.
Insegura, mas disposta a seguir seu conselho, Islinda deu um aceno hesitante e forçou outro sorriso. Para sua surpresa, a multidão aplaudiu ainda mais alto, e uma estranha sensação de euforia começou a invadir. Ela sentiu-se começar a relaxar, aproveitando a atenção, apesar dos nervos iniciais. Ela nunca havia entendido o apelo da fama, mas agora, neste momento, podia ver o quão intoxicante isso poderia ser. A energia da multidão, os aplausos, a adoração—era difícil não se deixar levar por tudo aquilo.
“Eu não sabia que você era tão popular,” Islinda comentou, seu olhar mudando para as telas onde uma gravação ao vivo dela estava sendo exibida.
“Eu não sabia que você era tão amada também,” Andre brincou, seu sorriso zombeteiro fazendo-a corar.
“Provavelmente estão apenas me apoiando porque estou com você,” Islinda disse modestamente.
Andre balançou a cabeça. “Não, eu não acho. Você está esquecendo todo o bom trabalho que fez no Alcance de Haven, o enclave humano em Astária. Você ganhou a lealdade deles, Islinda.”
A realização a atingiu então. Os humanos na multidão estavam lá por ela, mostrando seu apoio. Ela havia lutado pelos direitos deles no reino, mas não esperava esse tipo de admiração. Ela acenou novamente, desta vez com mais sinceridade, e eles responderam com ainda mais entusiasmo.
Mas justamente quando Islinda estava começando a apreciar o momento, seu olhar encontrou inadvertidamente o de Maeve’s da Rainha. A intensidade do olhar de Maeve era tão afiada, tão cheia de ódio, que parecia que uma adaga havia sido lançada diretamente contra ela.
Islinda sentiu seu coração perder uma batida, o choque foi tão repentino que ela deu um tropeço nos saltos altos. Ela teria caído se não fosse por Andre, que rapidamente envolveu o braço em torno de sua cintura, segurando-a a tempo.
A multidão enlouqueceu com o gesto, seus aplausos atingindo um clímax ensurdecedor. Era o tipo de momento romântico que fazia todos suspirarem, e as pixies, sempre ávidas por capturar o drama, reprisaram a cena repetidas vezes nas telas, levando os fãs a um frenesi de excitação.
Islinda sentiu seu rosto corar. Isso estava saindo de controle. Os aplausos da multidão estavam fazendo sua cabeça girar, mas ela não podia ignorar os olhares de desdém de alguns dos faeries mais tradicionais. Eles deixavam claro seu desprazer com sua presença, torcendo o nariz em desgosto. Mas suas objeções eram abafadas pelos aplausos avassaladores que tomaram conta da arena.
Ainda se recuperando da atenção, Islinda segurou firme o braço de Andre enquanto se dirigiam ao Rei Oberon e à Rainha Maeve. Seus passos pareciam pesados e seu aperto era tão forte que seus nós dos dedos ficaram brancos. Andre não podia ver o quanto a Rainha Maeve a desprezava? Mas se ele notou, não deu nenhum sinal disso ao se aproximarem dos monarcas reinantes.
“Suas Majestades,” Andre e Islinda disseram em uníssono, inclinando a cabeça respeitosamente.
O Rei Oberon acenou em reconhecimento, um sorriso brincando em seus lábios. “Príncipe Andre, você chegou. Como sempre, está bastante elegante.”
Andre sorriu educadamente, seu traje preto combinando com a cor real de seu pai. No entanto, com o mesmo padrão de bordado intricado do vestido de Islinda. Islinda não pensou muito no fato de seus trajes combinarem, mas agora, percebeu as implicações. A rede de entretenimento dos fae estava sutilmente juntando-os, e o público parecia estar adorando. O pensamento deixava Islinda inquieta, mas ela mascarou seu desconforto com um sorriso.
“No entanto,” continuou o Rei Oberon, “sua graça não pode comparar-se à de Islinda. Ela está deslumbrante naquele vestido e quase poderia ser confundida com uma fae. Ela ofuscou todos hoje, não acha, minha Rainha?”
Islinda desejava poder desaparecer. Para um rei que supostamente deveria apoiar sua esposa, o Rei Oberon parecia decidido a atiçar as chamas da ira de Maeve. E Islinda podia ver o quão perto da borda Maeve estava.
“Claro, Sua Majestade. Ela até ofuscou a Rainha. Nesse ritmo, pode até substituir minha posição,” Maeve disse com um sorriso forçado, embora a tensão em sua voz fosse inconfundível.
Andre, sempre o provocador, acrescentou jovialmente, “Claro, ela tomaria seu lugar se acabar casando com seu filho, Valerie—se ele vencer o duelo mortal, claro.”
Seguiu-se um silêncio tenso, especialmente da parte de Maeve. Islinda podia ver o tique em sua mandíbula, a fúria mal contida.
Desesperada para desfazer a situação, Islinda deu um tapinha brincalhão no ombro de Andre. “Que bobagem está dizendo? Valerie e eu não somos um casal.” Ela lhe deu um olhar expressivo.
“Mas é, considerando que ele começou este duelo por sua causa. Nesse ritmo, então, parabéns estão em ordem,” Andre ironizou, seu tom leve, mas suas palavras pesadas de implicação.
Até o Rei Oberon teve que limpar a garganta, lançando um olhar para Maeve que parecia dizer, ‘Isso é coisa do seu filho.’
“Acho que é melhor nos acomodarmos para a luta agora,” Andre disse com um sorriso travesso, levando Islinda ao terceiro conjunto de assentos, longe do rei e da rainha mas ainda perto o suficiente para observar tanto eles quanto o duelo.
Assim que se acomodaram, Islinda virou-se para Andre,”Você deve estar fora de si.”
“Calma Islinda. Foi só uma pequena brincadeira. Embora,” ele acrescentou, seus olhos brilhando com travessura, “a verdadeira diversão está prestes a começar.”