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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 783

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Capítulo 783: Ofuscar a Rainha

Os dedos de Islinda tremeram enquanto ela lutava contra a avassaladora vontade de pegar o pingente que pendia ao redor de seu pescoço. Era um reflexo, um instinto desesperado de proteger a única coisa que poderia expô-la pelo que ela realmente era.

Mas ela sabia melhor — qualquer movimento súbito apenas atrairia suspeitas, e Andre não era alguém para deixar passar nem o menor detalhe. Em vez disso, ela se obrigou a permanecer imóvel, prendendo a respiração enquanto seus dedos roçavam o pingente.

A sala parecia encolher ao seu redor, cada segundo se estendendo em uma eternidade enquanto a mão de Andre pairava sobre o pingente. Ele estava tão perto, seus olhos se estreitando em concentração enquanto examinava o colar. O coração de Islinda batia em seu peito, cada batida ecoando em seus ouvidos como um tambor. Ela estava tomando um risco enorme ao deixá-lo tocar, rezando silenciosamente para que ele não tentasse removê-lo. Ou pior, sentir algo.

As sobrancelhas de Andre franziram levemente, seus dedos se movendo para examinar o pingente mais detalhadamente. Islinda sabia que precisava agir — agora. “Nunca imaginei você como um entusiasta de joias, Andre,” ela disse, sua voz carregada de um humor casual apesar da tempestade que se formava dentro dela.

Suas palavras tiveram o efeito desejado. Andre parou, sua mão congelando no meio do movimento enquanto ele olhava para ela, surpresa cintilando em seus olhos. Islinda prendeu a respiração, seu coração acelerado enquanto esperava para ver se sua distração havia funcionado.

Depois do que pareceu uma eternidade, Andre finalmente sorriu. Mas havia algo nesse sorriso — algo mais sombrio, mais calculista que o normal. “Você está certa, eu não sou,” ele disse, soltando o pingente. “Não posso deixar de notar que esse colar não estava com você quando chegou.”

A mente de Islinda correu, tentando inventar uma explicação plausível. “Eu não estava usando-o então,” ela mentiu suavemente, esperando que sua voz não a traísse. “É um presente de Aldric. Eu só o coloquei hoje para mostrar meu apoio a ele.”

“Hmm,” foi tudo que Andre disse em resposta, sua expressão ilegível. Ele parecia ponderar sobre suas palavras, pesando-as contra algum pensamento não dito. Islinda lutou contra a vontade de se remexer sob seu olhar, sabendo que qualquer sinal de desconforto poderia denunciá-la.

Mas então, para seu alívio, Andre mudou a conversa. “Então você está torcendo por Aldric e esperando que Valerie morra?” ele perguntou, seu tom quase casual, mas com uma nuance que deixou Islinda desconfortável.

Ela pressionou os lábios em uma linha fina, considerando sua resposta cuidadosamente. “Eu não quero estar de nenhum lado,” ela disse com um suspiro. “Eu só queria que não fosse assim. Mas Valerie começou o duelo mortal, não Aldric. Então sim, estou do lado de Aldric. Se ao menos algum milagre pudesse acontecer e toda essa coisa de morte ser cancelada…”

“Hmmm.” A resposta de Andre foi não comprometida, sua expressão ainda ilegível. O silêncio que se seguiu foi pesado, cheio de tensão que fez a pele de Islinda arrepiar.

Ela decidiu tentar encerrar a conversa antes que pudesse voltar a territorios mais perigosos. “Então, se é só isso…” ela começou, um toque de nervosismo infiltrando-se em sua voz, “eu deveria ir me preparar para o duelo mortal.”

“Sobre isso,” Andre interrompeu, seu tom mudando para algo mais leve, mais brincalhão. “Você estará comigo durante toda a partida, e é por isso que preparei algo especial. Afinal, se você vai estar comigo, terá que combinar com meu estilo.” Ele piscou para ela, seu sorriso travesso habitual retornando. “E todo mundo sabe que eu gosto de aparecer com estilo.”

Islinda revirou os olhos, aliviada e exasperada pela sua mudança repentina de comportamento. Seu orgulho era avassalador, mas naquele momento, ela estava apenas contente que ele não estava mais a interrogando. Quaisquer dúvidas que ele pudesse ter tido pareciam ter sido deixadas de lado por enquanto.

Andre bateu palmas duas vezes, o som agudo ecoando pela câmara. A porta se abriu, e diversos servos entraram, lutando para mover um grande objeto que estava completamente coberto por uma cortina pesada. Islinda observou com crescente curiosidade enquanto os servos posicionavam o objeto à frente deles, sua verdadeira forma ainda oculta.

Um sorriso se espalhou pelo rosto de Andre enquanto ele estalava os dedos. Os servos rapidamente removeram a cortina, revelando o que havia por baixo. A mandíbula de Islinda caiu ao chão..

À sua frente estava uma roupa magnífica — um vestido, mas não qualquer vestido. Ele era suntuoso, com um design régio e opulento. Apresentava um impressionante tom vermelho-escuro que dominava todo o vestido, conferindo-lhe uma aparência ousada e dramática.

O vestido tem um decote ombro a ombro que foi feito para enquadrar elegantemente seus ombros e clavícula. O corpete é justo e intrincadamente decorado com bordados que continuam pelo vestido, fundindo-se perfeitamente na saia volumosa.

A saia é cheia e fluida, criando um movimento suave e gracioso enquanto desce até o chão. A bainha e a parte inferior da saia são adornadas com os mesmos detalhes intrincados do corpete, adicionando um toque coeso e sofisticado. O longo rabo, adicionando à sua grandiosidade, digno de realeza. O que ela não era.

“Como no mundo…” Islinda sussurrou, completamente surpreendida. O vestido era diferente de tudo que ela já havia visto, uma verdadeira obra-prima que irradiava poder e elegância. Ficou claro que Andre não poupou despesas em sua criação.

“Impressionante, não é?” Andre disse, seu orgulho evidente em sua voz. “Fiz especialmente para você. Se você vai estar ao meu lado, precisamos roubar a cena.”

Islinda só conseguiu acenar com a cabeça, ainda sem palavras. Ela não tinha ideia do que pensar desse gesto. Seria simplesmente a maneira de Andre ostentar sua riqueza e influência? Ou havia algo mais nisso, algo que ela não conseguia identificar bem? Algo lhe dizia que Andre estava tramando algo.

******

A arena estava lotada até a borda, um mar de Fadas de todos os cantos do reino, todos reunidos para testemunhar o duelo histórico entre o Príncipe Aldric e o Príncipe Valeria.

O ar vibrava de emoção, a antecipação ondulando pela multidão enquanto aguardavam o desfile real. De repente, um silêncio caiu sobre a arena quando os portões majestosos se abriram, revelando a entrada do Rei Oberon e da Rainha Maeve.

A multidão irrompeu em aplausos estrondosos, seus brados ecoando pela arena como uma onda gigantesca. O Rei Oberon, resplandecente em sua armadura real, liderou o caminho com uma graça régia que falava de seu longo reinado.

A Rainha Maeve o seguiu de perto, seu magnífico vestido vermelho capturando a luz e brilhando como fogo. A cauda de seu vestido, carregada por três criadas, se arrastava atrás dela como um rio de lava derretida.

Quando entraram, Maeve desfrutou da adoração da multidão. Ela ergueu o queixo, seus lábios se curvando em um sorriso satisfeito enquanto absorvia a atenção. Todas as cabeças se voltaram para ela, todos os olhares fixos em sua figura régia. Ela podia sentir o poder da admiração deles, sua reverência, e ela se deleitava com isso. Este era o seu momento, e ela pretendia tirar o máximo proveito dele.

O Rei Oberon e a Rainha Maeve dirigiram-se aos assentos exclusivos reservados para o mais alto escalão da realeza. Os assentos eram elevados acima do restante, proporcionando uma visão perfeita de toda a arena.

Maeve se acomodou graciosamente ao lado de Oberon, sua postura impecável, exalando autoridade e elegância. Ela lançou um olhar para sua colega esposa, a Rainha Vitória, sentada não muito longe deles.

Foi a Rainha Nirvana quem chamou a atenção de Maeve. Sentada entre as outras rainhas, o rosto de Nirvana era uma máscara de inveja, seus olhos ardendo de ciúmes enquanto observava Maeve se acomodar no assento de honra.

A visão trouxe um sorriso irônico aos lábios de Maeve, um triunfo silencioso que a excitava. Maeve sabia que, apesar da tensão entre ela e Oberon, eles ainda apresentavam uma frente unida ao povo. Aos olhos do público, eram o casal poderoso definitivo, os governantes de Astária, e a inveja de Nirvana só fazia a vitória mais doce.

Enquanto aguardavam a chegada dos dois príncipes, a arena fervilhava de animação. A energia da multidão era palpável, cada espectador ansioso pelo início do duelo. Mas, assim que a expectativa atingiu seu pico, uma leve comoção se espalhou pelas arquibancadas. Os olhos afiados de Maeve se voltaram para a fonte da perturbação, seus sentidos em alerta máximo.

Seu olhar se fixou no Príncipe Andre, que acabara de entrar na arena. O jovem e belo príncipe acenava entusiasmado para a multidão, seu sorriso charmoso e comportamento brincalhão conquistando as massas instantaneamente. Os aplausos cresceram, a multidão respondendo à energia contagiante de Andre com igual entusiasmo. Os olhos de Maeve se estreitaram, mas não foi a entrada de Andre que prendeu sua atenção.

Foi a mulher ao lado dele.

Islinda.

Essa praga.

A respiração de Maeve ficou presa na garganta ao ver Islinda. Ela estava absolutamente deslumbrante, mais radiante do que Maeve jamais a vira.

Uma onda de fúria tomou conta de Maeve, seu peito apertando com raiva. Como ela ousava? Como Islinda, de todas as pessoas, ousava tentar ofuscá-la neste dia, nesta arena, diante dessas pessoas?

Os dedos de Maeve se cravaram nos apoios do assento, suas unhas penetrando no tecido macio enquanto ela lutava para manter a compostura. Cada fibra de seu ser gritava de indignação, o fogo dentro dela ameaçava consumi-la completamente.

Ela se forçou a respirar, a manter a expressão neutra, mas foi um esforço monumental. Maeve podia sentir os olhos de suas colegas esposas sobre ela, esperando para ver sua reação a essa nova chegada. Ela não lhes daria o prazer de vê-la perder o controle. Em vez disso, ergueu o queixo, seus olhos se estreitando enquanto fixava o olhar em Islinda, silenciosamente fervendo de ressentimento.

Enquanto Islinda e Andre se acomodavam, a atenção da multidão gradualmente voltou para o centro da arena, onde o duelo estava prestes a começar. Maeve se obrigou a se concentrar na tarefa em mãos, embora a imagem da entrada triunfante de Islinda continuasse a arder em sua mente. Ela não esqueceria essa afronta, nem a perdoaria.

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