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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 782

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Capítulo 782: Guardando Segredos

A pesada porta da masmorra rangeu ao se abrir, enquanto Maxi saía. O ar frio e úmido da masmorra se grudava à sua pele, uma lembrança sombria das horas que havia passado em cativeiro.

No entanto, ela caminhava com a cabeça erguida, seu jeito inconfundível. Não demorou muito para que surgisse da escuridão e Islinda corresse em direção a ela, envolvendo-a em um abraço apertado.

“Graças aos deuses, você está bem,” Islinda sussurrou, sua voz carregada de alívio. A tensão em seus músculos diminuiu enquanto mantinha Maxi perto, seus medos momentaneamente acalmados.

Maxi sorriu, retribuindo o abraço com igual calor. Por alguns segundos preciosos, as duas mulheres se agarraram uma à outra, encontrando conforto no forte laço da amizade.

Quando Islinda finalmente se afastou, seus olhos rapidamente examinaram o corpo de Maxi, procurando por sinais de ferimentos. “Você está machucada em algum lugar?”

Maxi balançou a cabeça, sua habitual bravata vindo à tona. “Não, aquele bando de idiotas não pode fazer merda nenhuma com—”

Suas palavras falharam abruptamente ao ver uma figura parada logo na esquina. Seu coração disparou, reconhecendo imediatamente — Príncipe Andre. As palavras que estava prestes a soltar morreram em sua garganta, substituídas por uma formalidade forçada.

“Vossa Alteza,” ela fez uma reverência de imediato, o gesto praticado mas desprovido de genuína sinceridade. Droga, esses nobres.

Príncipe Andre se adiantou, suas mãos unidas atrás das costas, exalando a aura composta da realeza. Seus olhos, afiados e avaliadores, percorriam Maxi, analisando-a com uma expressão indescifrável.

Apesar de si mesma, Maxi sentiu a necessidade de parecer submissa; Andre não era um príncipe a ser subestimado. Em um palácio cheio de astúcia e intriga, ele era um dos poucos que tinha a inteligência de ver através das fachadas.

“Eu confio que você aprendeu sua lição e não tentará tal façanha tão cedo?” A voz de Andre era suave, mas havia um tom de advertência nela, um aviso sutil que não escapou ao aviso de Maxi. Ele arqueou uma sobrancelha, esperando sua resposta.

“Claro, Vossa Alteza,” Maxi respondeu, seu tom medido e cortês enquanto abaixava ainda mais a cabeça. Não havia razão para desafiá-lo aqui, não quando estava tão recém-liberta do confinamento.

“Bom,” Andre disse com um aceno. “Os guardas vão acompanhá-la até seu quarto. Vou ter uma palavra com a Senhorita Islinda.”

A cabeça de Maxi se ergueu surpreso, seus olhos procurando instintivamente Islinda. Uma troca silenciosa passou entre elas, seus olhos comunicando palavras. Islinda fez um leve aceno, um gesto de tranquilidade. Se havia alguém no palácio em quem confiava, mesmo que minimamente, era Andre.

“Claro, Vossa Alteza,” Maxi disse, trocando um último olhar prolongado com Islinda antes de se virar para partir. Os guardas a seguiram, conduzindo-a de volta para a segurança de suas câmaras.

Assim que Maxi saiu de vista, o comportamento de Andre mudou. Ele se virou para Islinda, seu tom agora autoritário. “Siga-me.”

Um nó de ansiedade apertou no estômago de Islinda enquanto obedecia, sua mente correndo com medos não expressos. Cada momento que passava no palácio, longe de Aldric, era uma aposta. Agora que seu lado escuro de Fae foi revelado, o perigo da descoberta se tornou ainda maior. E ainda assim, aqui estava, escondendo sua verdadeira natureza de Andre — o príncipe que havia feito tanto por ela.

Eles caminharam em silêncio através dos corredores do palácio, o caminho familiar levando-os às câmaras privadas de Andre. O quarto não tinha mudado muito desde a última vez que ela esteve aqui.

Andre de repente parou e se virou para encará-la, seu olhar penetrante. Islinda engoliu em seco, a tensão entre eles tão densa que uma faca poderia cortá-la.

Normalmente, suas interações eram leves, cheias de brincadeiras inofensivas. Mas hoje, não havia nenhum traço da habitual jovialidade de Andre. Sua expressão era séria, seus olhos inquisitivos como se tentassem desvendar os segredos que ela tão desesperadamente queria manter escondidos.

“Diga-me, Islinda,” Andre começou, sua voz baixa e medida, “há algo de errado?”

“O quê?” Islinda piscou, pega de surpresa pela franqueza de sua pergunta.

“Fiz algo de errado a você?” ele perguntou com suspeita em seus olhos.

“Claro que não!” Islinda respondeu rapidamente, sua voz um pouco afiada demais. Ela se forçou a sorrir, tentando dissipar suas preocupações. “Você não fez nada de errado, Andre.”

Andre franziu a testa, claramente não convencido. “Então por que sinto essa distância entre nós? Como se você estivesse escondendo algo de mim?”

O coração de Islinda batia forte em seu peito, seu pulso acelerando a cada segundo que passava. Ela sabia que Andre era perceptivo, mas não havia antecipado que ele suspeitasse tão rapidamente. Ela respirou fundo, forçando-se a manter a calma. Ele poderia ouvir seu coração se se concentrasse, e a última coisa que ela precisava era se entregar.

“Talvez você esteja apenas pensando demais,” ela disse com uma risada nervosa, fazendo o melhor para parecer despreocupada. “Não tivemos muito tempo juntos ultimamente, além deste convite para o palácio. Mas se você se sente negligenciado, peço desculpas.”

Andre permaneceu em silêncio, seu olhar fixo no dela. Seus olhos estavam em busca, calculando, como se ele estivesse pesando suas palavras contra sua intuição. A intensidade de seu olhar a fazia querer se contorcer, mas ela se forçou a manter o olhar, esperando convencê-lo com sua sinceridade.

Ele de repente deu um passo à frente, diminuindo a distância entre eles. Islinda sentiu um choque de medo, mas suprimiu a vontade de recuar. Fugir apenas confirmaria suas suspeitas. Em vez disso, ela manteve sua posição, sua mente correndo enquanto tentava antecipar seu próximo movimento.

Andre parou na frente dela, tão perto que ela pôde sentir o calor de sua respiração em sua pele. Seus olhos se encontraram, e Islinda lutou para manter sua expressão neutra, mesmo enquanto a ansiedade torcia em seu estômago. O que ele estava pensando? O que ele sabia? Quanto ele sabia?

“O que há de errado, Andre?” ela perguntou, fingindo preocupação. “Fiz algo de errado, além de negligenciá-lo? É daí que vêm todas essas perguntas?”

Islinda estava orgulhosa de como sua voz soou firme, de como seu desempenho era convincente. Mesmo enquanto seus nervos estavam desfiados sob seu olhar minucioso, ela conseguiu manter a compostura.

Mas Andre não se deixou enganar. Seu olhar caiu sobre o pendente em seu pescoço — o glamour que ocultava as marcas Fae em sua pele. A respiração de Islinda ficou presa em sua garganta. Não! Ele não podia tocar nisso.

E ainda assim, sua mão se estendeu para ele.

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