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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 737

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Capítulo 737: Corpo Para Segurar À Noite

Um silêncio constrangedor caiu sobre o quarto.

A tensão era palpável, e por alguns momentos, ninguém se moveu ou falou.

Azula ficou lá, seu olhar esvoaçando de um rosto para o outro, esperando por uma reação, mas nenhuma veio. Sua diversão lentamente desapareceu ao perceber que ninguém iria satisfazê-la mais.

Aldric, Isaac, e Maxi em vez disso encararam o demônio em uníssono, balançaram a cabeça e depois olharam para longe. Os olhos de Azula se estreitaram, claramente insatisfeita com a falta de entretenimento.

Ela cruzou os braços sobre o peito, inclinando-se para trás como se os desafiasse a quebrar o silêncio. “O que?” ela pediu, sua voz cortando a quietude. “Por que todos estão me olhando assim?”

Maxi finalmente quebrou o silêncio, soltando um longo e cansado suspiro. “Você está com as mãos cheias com essa,” ela disse, seu tom uma mistura de piedade e diversão. “Boa sorte para você.”

Os lábios de Aldric se apertaram em uma linha fina. “Obrigado,” ele murmurou, embora seu tom estivesse desprovido de gratidão.

Seu olhar mudou para Azula, que simplesmente sorriu mais largo, claramente apreciando o caos que havia semeado.

Uma expressão de irritação cruzou as feições de Aldric. Azula era uma carta fora do baralho — imprevisível e potencialmente perigosa — ele tinha que ser cuidadoso perto dela.

No entanto, pensar que um dia encontraria sua igual. Especialmente uma que trazia o rosto da mulher que ele amava. Esses eram todos os sinais — os deuses definitivamente estavam brincando com ele.

O maxilar de Aldric se apertou, mas ele decidiu não continuar envolvendo-se. Em vez disso, lançou um último olhar de aviso para Isaac e Maxi. “Essa conversa não acabou.”

“Sim, não acabou.” Azula repetiu após ele, rindo.

“Você, venha aqui!” A voz de Aldric era um grunhido baixo, e sua sombra envolvida em volta da mão de Azula parecia ganhar vida, puxando o seu pulso com força. Ela se desequilibrou, seus olhos se arregalando enquanto era puxada para ficar de pé.

“Aww, seja gentil!” Azula protestou, embora sua voz mantivesse mais curiosidade do que medo. Ela foi praticamente arrastada em direção a Aldric, a sombra liberando seu aperto assim que sua mão se prendeu em seu pulso.

Por um breve momento, Azula parecia saborear a liberdade passageira, mas então Aldric virou sua mão e trouxe a outra mão até ela. Maxi e Isaac assistiram em silêncio estupefato enquanto uma das runas familiares no braço de Aldric desapareceu, reaparecendo no pulso de Azula.

Azula gritou, seus olhos disparando para o símbolo desconhecido agora gravado em sua pele. Ela desesperadamente tentou esfregá-lo, mas ele permaneceu teimosamente no lugar.

“O que na maldita magia você fez comigo? Não me diga que você—” Azula começou, sua voz aumentando alarmada.

Aldric a cortou bruscamente, “Agora, vamos ver onde você pode ir sem mim.” Sua voz estava fria, seus olhos estreitando-se com satisfação sombria.

Maxi e Isaac trocaram olhares chocados. Maxi, recuperando-se primeiro, apontou para o braço de Aldric, agora livre daquela runa. “Você aprendeu a usar sua runa?” Sua voz era uma mistura de admiração e descrença. “Isso é… um feito bastante admirável.”

O olhar de Aldric permaneceu fixo em Azula, que ainda estava olhando para a runa em seu pulso com uma mistura de frustração e resignação. “Já estava na hora de eu aprender,” ele disse, seu tom desprovido de qualquer orgulho. “Tenho um demônio sob meu teto. Ou eu a coloco sob controle ou ela me joga em grandes problemas.”

Talvez Aldric devesse ter sido grato por ter conseguido um súcubo em vez de um Imp, caso contrário, ele não conseguia imaginar a quantidade de problemas em que estaria agora.

Os lábios de Azula se curvaram em um sorriso relutante. “Bem, isso ficou mais interessante. Eu poderia lidar com um pequeno obstáculo. Entretanto…” Seu sorriso desapareceu, substituído por um olhar sério, quase sinistro. “Minha espécie é responsável por esses poderes que você maneja tão habilmente. Não vai demorar muito antes de eu conseguir minha liberdade, e você vai se arrepender.”

Um silêncio tenso se estendeu entre eles, a ameaça pairando pesadamente no ar. Os olhos de Aldric se estreitaram, implacáveis. “Até lá, faça-se confortável.” Sua voz era dura, desprovida de humor ou calor.

Virando-se, Aldric anunciou, “Eu me desgastei o suficiente. Vou descansar.”

Assim que Aldric se moveu para sair, Maxi interveio, “Ué, por que você está deixando Azula para trás?”

Aldric olhou para trás, a irritação piscando em suas feições. “Você lida com ela.”

Maxi cruzou os braços, sua expressão resoluta. “De jeito nenhum vou lidar com esse demônio problemático. Ela é seu problema.”

A mandíbula de Aldric se contraiu. “Ela é uma mulher. Ela deveria trabalhar junto com uma mulher.”

Maxi balançou a cabeça, seu tom firme. “Eu fiz planos esta noite com Isaac. Não preciso de perturbação.”

Os olhos de Azula brilharam com malícia. “Oh, eu poderia me juntar a vocês! Adoro uma boa festa.”

Maxi revirou os olhos, claramente sem estar impressionada. “Nem pensar.”

Antes que Aldric pudesse responder, Maxi agarrou a mão de Isaac. “Resolva seus próprios problemas, Aldric,” ela gritou por cima do ombro, puxando Isaac enquanto saíam, deixando Aldric parado ali, momentaneamente atordoado.

“Parece que somos só eu e você,” ela disse, seu tom provocante.

Aldric suspirou, apertando a ponte do nariz. “Sortudo eu.”

Ele já podia prever como seria a noite e os desafios que Azula traria. Era como se o demônio se deliciasse em atormentá-lo. Bem, ela era um demônio, atormentar era coisa deles.

“Siga-me,” ele comandou, seu tom não admitia argumentos.

Azula, ainda esfregando seu pulso onde a runa agora marcava, inclinou a cabeça curiosamente mas obedeceu. Ela caiu no passo atrás dele, seus olhos escaneando suas costas com uma mistura de intriga e cautela.

Aldric a conduziu pelo corredor, o silêncio entre eles era tenso e carregado. O eco de seus passos contra o piso era o único som, reverberando através do longo e vazio corredor.

Eles chegaram a uma porta e Aldric hesitou por um momento, sua mão descansando na maçaneta. Ele respirou fundo, o peso de sua decisão visível em seu rosto, antes de empurrar a porta.

Dentro estava o quarto da Islinda, preservado exatamente como ela havia deixado. Sua cama coberta com fina seda, uma penteadeira carregada de joias, e uma estante cheia de seus livros favoritos. Se Aldric inalasse profundamente, ele juraria que poderia captar seu leve perfume que ainda pairava no ar, misturando-se com sua memória.

A mandíbula de Aldric se apertou enquanto ele se afastava para permitir que Azula entrasse. “Este é o quarto da Islinda,” ele disse, sua voz carregada de emoção. Aldric esperava que a familiaridade pudesse… desencadear algo. Talvez trazê-la de volta de alguma forma.

Os olhos de Azula vagaram pelo quarto, absorvendo os toques pessoais que honestamente não eram bem ao seu gosto. Mas agora que estava por ali, ela acrescentaria suas mudanças.

Enquanto olhava em volta, ela notou a expressão desgostosa de Aldric e afirmou. “Você sente falta dela,”

Os olhos de Aldric cintilaram com uma mistura de raiva e esperança. “Admitir isso a traria de volta?” Ele mudou sua pergunta no último minuto, “Você a traria de volta?”

“Não.” Azula disse.

“Já imaginava.”

“Eu gostaria de poder, mas sinto muito, príncipe Fae sombrio, mas fiquei no vazio por tanto tempo e não pretendo voltar.” Azula respondeu, sua postura excepcionalmente reservada enquanto continuava a explorar o quarto da Islinda.

“Já imaginava, por que eu sequer me preocupei.” Ele disse e saiu furiosamente do quarto.

Entrando em seu próprio quarto, Aldric tirou suas roupas externas e se aconchegou na cama. Ele se virou de um lado para o outro, tentando encontrar uma posição que pudesse trazer descanso, mas seus pensamentos se recusavam a se aquietar.

O plano para resgatar Islinda, os métodos para enviar Azula de volta para onde ela pertencia—tudo misturado em um ciclo incessante em sua mente. Seus olhos, embora fechados, se recusavam a deixá-lo escapar para o esquecimento do sono.

Minutos se transformaram em horas, e justo quando ele pensou que jamais encontraria paz, o cansaço finalmente o arrastou para um sono inquieto.

Ele não dormiu muito. Aldric acordou com um sobressalto, uma sensação estranha incomodando sua consciência. Seus instintos se ativaram, e seus olhos se abriram para a luz tênue de seu quarto. Ele sentiu uma presença por perto, muito próxima para ser confortável.

Virando-se, encontrou Azula deitada ao seu lado, sua figura uma silhueta sombria contra os lençóis. Seu pulso acelerou com uma mistura de alarme e irritação.

“O que você está fazendo aqui?” ele exigiu, sua voz um sussurro áspero na quietude da noite.

Azula se mexeu levemente, sua expressão despreocupada. “Seu quarto era mais confortável,” ela disse simplesmente, seu tom casual como se sua presença ali fosse a coisa mais natural do mundo.

A mandíbula de Aldric se apertou, sua frustração mal contida. “Este não é seu lugar,” ele rosnou. “Saia.”

Azula se apoiou em um cotovelo, seus olhos cintilando na luz fraca. “Eu não achei que você se importaria,” ela disse, um toque de malícia em sua voz. “E além disso, não consigo dormir sozinha.”

A mão de Aldric se fechou ao redor da borda do cobertor. “Isso não é um jogo, Azula,” ele disse, sua voz perigosamente baixa. “Saia da minha cama. Agora.”

Azula suspirou, sua postura mudando para uma de decepção fingida. “Tudo bem,” ela cedeu, saindo debaixo das cobertas com graça fluida. “Vou ter que ir encontrar outro corpo quente para me segurar apertado esta noite.”

Que diabos….

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