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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 734

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Capítulo 734: O Verdadeiro Herdeiro

A mente de Valerie estava em frenesi enquanto seguia a criada pelos corredores do palácio, sua agitação aumentando a cada passo. Ele não precisava que lhe dissessem o que o aguardava. Sua mãe, Rainha Maeve, o havia convocado, e ele sabia que a ira dela seria feroz. Sempre era.

Chegaram às portas ornamentadas dos aposentos de sua mãe. Valerie respirou fundo, tentando se estabilizar enquanto a criada batia suavemente antes de empurrar as portas.

Ele entrou, uma tempestade de fúria fria se formando dentro dele. Seu rosto era uma máscara de determinação endurecida, escondendo o tumulto por baixo. “Sua Majestade, ele está aqui,” anunciou a criada, sua voz tintada de apreensão.

Rainha Maeve estava junto à janela, de costas para eles, mas a tensão em sua postura rígida era inconfundível. Sua voz, aguda e implacável, cortou o silêncio. “Deixe-nos.”

Valerie mal registrou a retirada da criada. No passado, ele poderia ter suplicado internamente para não ser deixado sozinho para enfrentar a ira de sua mãe, mas agora, a raiva afogou qualquer traço de medo.

A porta se fechou com um clique, e Rainha Maeve girou nos calcanhares, caminhando em direção a ele com uma fúria que parecia vibrar no ar. O estalo agudo da sua palma contra o rosto dele ressoou pela câmara, a força do tapa virando sua cabeça para o lado. Valerie sentiu o gosto do sangue, um sabor metálico que apenas alimentou sua raiva. Ele limpou os lábios com o dorso da mão, seus olhos cintilando vermelhos ao ver o sangue.

Antes que pudesse processar completamente a dor ardente, viu sua mãe levantar a mão para golpeá-lo novamente. Instintivamente, ele agarrou o pulso dela no meio do movimento, sua pegada era de ferro. Os olhos de Rainha Maeve se arregalaram em choque, sua expressão uma mistura de descrença e fúria.

Valerie empurrou sua mão com tanta força que sua mãe tropeçou para trás. Rainha Maeve levantou o rosto chocado, incapaz de acreditar que seu filho teria a audácia de retaliar.

“Eu mereci o primeiro tapa,” Valerie cuspiu, sua voz baixa e carregada, “mas não o segundo. Eu não vou ficar parado e aceitar seu abuso nunca mais.” Suas mãos se fecharam em punhos, seu olhar queimando com uma determinação feroz que não deixava espaço para compromisso.

“Você—você!” A voz de Rainha Maeve subiu a um quase grito, seus olhos ardendo de raiva. “Você ficou ali e não fez nada enquanto eles zombavam da memória de Elena! Você não fez nada enquanto eles transformavam sua noiva em algo que ela não era. Como um covarde, você deixou que manchassem o nome de sua casa! Eles insultaram a Corte do Verão—”

“Chega!” Valerie rugiu, sua voz reverberando pela sala com tal intensidade que Rainha Maeve recuou. Ele alcançou o objeto mais próximo, um delicado vaso, e o arremessou pela sala. Ele estilhaçou contra a parede, uma cacofonia de porcelana quebrada e fúria não expressada.

Rainha Maeve deu um grito, recuando mais ainda, seus olhos arregalados de medo e descrença. Ela nunca o tinha visto assim, nunca o tinha visto tão perto de perder o controle.

“Já chega! Pelo amor dos Fae, você está me enlouquecendo!” Valerie gritou, agarrando seus cabelos e puxando-os, seu peito arfando com o tumulto que cantava em suas veias. Seus olhos ardiam de frustração enquanto encarava sua mãe, incapaz de conter sua raiva por mais tempo.

“Não pode me dar uma folga? Eu nunca pedi por nada disso! Eu nunca pedi para ser o príncipe herdeiro! Eu nunca pedi por uma noiva! Foi tudo por sua causa! Você arrastou Elena para isso! Se ela tivesse permanecido na Corte do Verão, ela não teria sido pega em tudo isso! Então, como isso é minha culpa?! Diga-me, como isso é minha culpa, Mãe?!” Valerie pairava sobre ela, sua presença intimidante e avassaladora.

Todo o seu corpo de repente se acendeu com chamas azuis, fazendo os olhos de sua mãe se arregalarem de choque. O calor de sua raiva e o brilho sinistro das chamas iluminavam suas características, fazendo-o parecer uma besta ferida e colossal. Rainha Maeve tropeçou para trás, escorregando e caindo desajeitadamente no chão. Tudo era tão indelicado, ela corou de constrangimento.

Por um momento, um verdadeiro medo piscou nos olhos de Rainha Maeve enquanto ela olhava para cima, para Valerie, que pairava sobre ela, fervendo de fúria. Ela quase achou que ele pudesse golpeá-la, a intensidade de sua raiva tão palpável que parecia pulsar no ar entre eles.

Mas quando nada aconteceu, ela reuniu sua compostura, levantando-se lentamente como se a queda nunca tivesse ocorrido. Houve uma mudança repentina em sua atitude, e, diferente da raiva e decepcionamento anterior em seus olhos, houve agora uma onda de orgulho, um lampejo de algo quase reverente enquanto olhava para ele.

A fúria de Valerie vacilou diante da inesperada mudança, suas sobrancelhas franzidas em confusão. As chamas azuis que o envolviam vacilaram e diminuíram, sua raiva dissipando-se diante da reação inesperada de sua mãe.

“Você aprendeu as chamas azuis,” ela disse sem fôlego, sua voz uma mistura de espanto e admiração.

“O quê?” A raiva de Valerie foi substituída por perplexidade enquanto ele encarava sua mãe.

“As chamas azuis,” Rainha Maeve repetiu, seu olhar fixando-se no dele com uma intensidade que o deixava inquieto. “Você finalmente aprendeu. Não posso acreditar que o velho bastardo o ensinou e que você aprendeu em apenas alguns dias. Você sequer sabe o que isso significa?”

Valerie balançou a cabeça, sua mente ainda cambaleando com o encontro. “Eu… Eu não entendo.”

“As chamas azuis são uma marca de poder,” ela explicou, sua voz tintada de uma reverência que ele nunca havia ouvido dela antes. “Elas são a personificação de nossa linhagem, um dom raro que apenas alguns Fae do verão possuem. Podem aprender. Valerie…” Ela riu, “Você não sabe, isso muda tudo.”

“O que você quer dizer com …,” ele começou, mas suas palavras sumiram, seus pensamentos um emaranhado de confusão e descrença.

Rainha Maeve se aproximou, sua raiva anterior esquecida. Seus olhos agora estavam cheios de algo que Valerie raramente havia visto nela: respeito.

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