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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 732

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Capítulo 732: Peça Perdão – 1

Valerie apressou-se pelos corredores do palácio, a expressão em seu rosto retratando o tumulto que sentia por dentro. Ele não conseguia esquecer o medo que se instalou profundamente em seu peito depois que Andre entrou em seu quarto com uma expressão de arrependimento: seu pai, o Rei Oberon, havia descoberto sua tentativa de realizar uma troca de almas em Islinda.

Ele estava devastado e queria ir até Oberon para se explicar, mas não havia mais tempo, a audiência já havia começado. Todo aquele tempo em que esteve sentado ao lado de seu pai, Valerie não tinha sido ele mesmo.

O coração de Valerie batia incessantemente durante os procedimentos no grande salão, cada batida ecoava sua crescente ansiedade. Ele meio que esperava que seu pai, o Rei Oberon, expusesse publicamente seu crime diante da assembleia e fizesse com que ele arcasse com todas as consequências.

O Rei Oberon era um governante severo e inflexível, conhecido por sua estrita adesão à justiça. Um crime tão abominável quanto uma troca de almas, que contrariava a ordem natural, parecia além do perdão.

Enquanto estava sentado ali, a mente de Valerie corria com os possíveis desfechos. Ele já podia imaginar a cena em que seria destituído de seu título de príncipe herdeiro. Pensava que seu pai o descartaria sem hesitação para preservar a integridade do reino e salvar Aldric, o filho amado.

No entanto, para a surpresa de Valerie, à medida que os procedimentos se desenrolavam, não houve uma única menção à troca de almas. A assembleia prosseguiu sem abordar seu erro grave.

O coração de Valerie batia de incredulidade, e uma onda de emoções o dominou. Seu pai havia escolhido protegê-lo, poupando-o da humilhação pública e da punição severa que ele tanto temia. Gratidão, alívio, e uma súbita e intensa onda de felicidade encheram seu peito, quase fazendo-o querer explodir de alegria. A decisão de seu pai de não expô-lo parecia um salva-vidas, um sinal de amor e proteção que ele não tinha antecipado.

O rei havia escolhido incriminar Elena pelo crime, uma medida que salvava ambos os filhos. Valerie estava agudamente ciente da injustiça da situação, mas não conseguia se opor. O desvio de foco de seu crime para uma noiva inocente deveria ter perturbado profundamente Valerie. Mas, em vez disso, ele sentiu um retorcido senso de alívio, uma alegria egoísta por não ser ele a ser sacrificado.

Ele nunca realmente se importou com Elena, achando-a mais um fardo do que uma parceira. A ideia de se casar com ela sempre o encheu de um sentimento de obrigação em vez de afeto. E agora, com ela fora de cena, ele sentiu um surpreendente senso de libertação.

Sentindo uma nova apreciação pelo amor complicado de seu pai, Valerie estava ansioso para ir ver o velho e pleitear seu caso. Não havia exposto seu crime, com certeza, ele encontraria um lugar no coração do pai para perdoá-lo. Ele tinha que encontrar uma maneira de reconquistar a confiança de seu pai.

Os corredores pareciam intermináveis enquanto Valerie fazia seu caminho até os aposentos do rei. Seus nervos estavam em frangalhos, e suas mãos estavam úmidas de suor. Cada passo parecia mais pesado que o anterior, o peso de seu iminente encontro com Oberon pressionando sobre ele. O pensamento da decepção de seu pai, possivelmente até mesmo da raiva, corroía sua determinação.

Não, ele pode fazer isso. Seu pai o amava. Ele o perdoaria.

Quando Valerie alcançou as grandes portas dos aposentos do rei, foi recebido pela imponente figura de Lennox, o conselheiro de confiança de seu pai. A expressão de Lennox era severa, sua postura inflexível. Estava claro que ele esperava por Valerie e ele barrava a entrada com uma presença firme e resoluta.

“Sua Majestade precisa descansar,” disse Lennox, sua voz baixa e firme.

O rosto de Valerie caiu imediatamente. Ele conhecia seu pai muito bem para acreditar que estava descansando. Ele era o príncipe herdeiro, o mais próximo de seu pai — após seu filho favorito, Andre — e o rei raramente tirava tempo para descansar, especialmente não com os assuntos do reino pesando sobre seus ombros.

“Afaste-se, Lennox,” Valerie exigiu, tentando infundir sua voz com autoridade. “Preciso falar com meu pai.”

Lennox não se moveu, os olhos se estreitando levemente. “Receio que não posso fazer isso, Vossa Alteza. O rei deu ordens estritas para não ser perturbado.”

A frustração borbulhou dentro de Valerie, quando viu que a força não iria funcionar. Se fossem outros, ele os teria intimidado com seu cargo de príncipe herdeiro, mas não Lennox. O Fae era leal ao rei de corpo e alma.

“Por favor, Lennox,” a voz de Valerie quebrou, uma borda crua de desespero crescendo. “Tenho que vê-lo. Apenas permita-me falar com ele por um momento. É importante.”

A bravata de Valerie finalmente se desfez, substituída por um olhar desesperado e suplicante. Ele precisava falar com seu pai, para se explicar, para tentar salvar o pouco de esperança que restava.

Os olhos de Lennox suavizaram apenas um pouco, as linhas duras de seu rosto se amenizando enquanto percebia o sofrimento de Valerie. Parecia pesar suas opções e, finalmente, deu um passo para o lado, embora não sem um aviso.

“Não crie expectativas, Vossa Alteza,” Lennox disse calmamente. “Ele não está num estado de espírito perdoador.”

Valerie engoliu nervosamente, sua garganta apertada com ansiedade. O que acontecesse a seguir poderia muito bem selar seu destino. Respirando fundo para se acalmar, ele agradeceu a Lennox com um aceno de cabeça e empurrou as portas dos aposentos de seu pai.

O Rei Oberon estava sentado à sua mesa, sua postura rígida e seus olhos focados nos documentos espalhados diante dele. O coração de Valerie doeu ao ver seu pai, um Fae que sempre comandou respeito e autoridade, agora parecendo sobrecarregado e cansado.

“Pai,” Valerie começou, sua voz tremendo levemente ao entrar na sala. O som da porta se fechando atrás dele ecoou de forma ominosa.

O olhar do Rei Oberon ergueu-se, e o peso de sua decepção atingiu Valerie como um golpe físico. Havia uma profunda tristeza em seus olhos, misturada com uma resolução firme. O silêncio se estendeu entre eles, pesado e sufocante.

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