Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 724
Capítulo 724: Adore-o – 1
O que ele fez? A vergonha rapidamente dominou Aldric. Embora ele dissesse a si mesmo que essa era a única maneira de derrubar as defesas de Azula e conseguir o que queria. Mas Aldric sabia a verdade — ele havia desfrutado de cada instante do sexo angustiante deles.
Ele amava a forma como as paredes dela se contraíam ao redor de seu pau e o sugavam até a última gota. Ele amava como Azula conseguia igualar seu vigor e força. Ele gostava do fato de não se preocupar em machucá-la e de fodê-la da maneira que queria. Ele gostava da escuridão nela.
Droga.
Sim, exatamente esse era o problema. Ele estava traindo Islinda com o demônio que a possuía. E não ajudava o fato de que ele gostava disso. Talvez ele fosse verdadeiramente distorcido e realmente não houvesse salvação para ele.
Não deveria trair sua companheira, mesmo que o demônio usasse seu rosto. Azula e Islinda eram diferentes. Islinda não era Azula e Azula não era Islinda. Elas nunca poderiam ser. E nunca serão.
Aldric foi arrancado de seu devaneio quando seus olhares se encontraram e se mantiveram. Azula estava respirando pesadamente, seus olhos semicerrados brilhando de satisfação, seu peito arfando.
Ela caminhou em direção a ele, e Aldric se preparou, sentando-se mais ereto. Ela olhou-o descaradamente, seu olhar percorrendo seu peito nu. Suas roupas estavam jogadas no chão, e Aldric decidiu que era hora de se vestir, com a maneira como Azula o olhava, como se planejasse devorá-lo.
A curiosidade de Azula a dominou, e ela estendeu a mão para tocar uma das runas brilhantes em seu peito. Aldric afastou sua mão com irritação. Ela lançou-lhe um olhar de advertência e tentou tocá-lo novamente, apenas para receber a mesma resposta. Ela rosnou para ele dessa vez.
Aldric rosnou de volta. “Você já se divertiu, agora acabou.”
Ela riu friamente, o mero som suficiente para arrepiar qualquer um. Mas a expressão de Aldric permaneceu impassível.
“Quem disse algo sobre eu me divertir?” retrucou Azula, sua face retorcida de raiva controlada. “Você me enganou. Isso é apenas o começo da minha ideia de diversão.”
Ela se moveu para tocá-lo novamente, e Aldric a deteve mais uma vez. Seus olhos brilharam com emoção, e eles começaram a lutar, cada um tentando dominar o outro.
A mão de Azula disparou, tentando fazer contato com a pele dele, mas Aldric se esquivou, capturando seu pulso com um aperto de ferro. Ele a puxou para perto, seus corpos quase se tocando, seus olhos ardendo com uma mistura de desafio e advertência.
“Pare de me pressionar. Você não vai gostar do que eu farei com você,” ele sibilou, seu hálito quente contra o rosto dela.
“Oh, estou assustada. Mas e se eu gostar do que você faz comigo?”, ela respondeu, um sorriso perigoso curvando seus lábios enquanto ela se libertava e o empurrava com força surpreendente.
Aldric tentou se libertar, mas Azula estava preparada, prendendo-o contra a parede com força surpreendente. Seu aperto era inflexível, seu corpo pressionando contra o dele de uma maneira que tornava a fuga quase impossível. Era como se ela estivesse dando um gostinho do próprio remédio, espelhando a maneira como ele facilmente a dominou e a fodeu sobre o balcão antes. Agora era a vez dela de devolver o favor.
A mão dela desceu, passando sobre seu pau agora ereto.
“Não, não ouse!” Aldric rosnou, lutando para se libertar. Mas Azula manteve sua posição, seu aperto firme e inflexível.
Ela riu dos esforços dele. Como se isso não fosse suficiente, ela se inclinou e o lambeu no rosto. A expressão de Aldric se contorceu em desgosto, o que apenas fez ela gargalhar mais alto.
“Posso sentir o gosto da sua raiva, da sua vergonha e… da sua excitação,” ela ronronou. “Você está bravo porque quer isso. Porque me quer.”
“Vou te matar assim que me libertar,” Aldric sibilou entre dentes cerrados.
“Mentiroso, mentiroso, pau tão duro,” Azula provocou, envolvendo a mão ao redor de seu enorme pau, provocando-o com movimentos lentos e deliberados.
“Droga,” Aldric gemeu, sua cabeça caindo para trás contra a parede. As veias em seu pescoço se destacavam proeminentemente, e sua mandíbula se contraiu enquanto ele lutava por controle.
“Dizem que Fae não podem mentir, mas aqui está você, meu grande e mau príncipe Fae, mentindo para si mesmo,” Azula cantou, sua mão continuando sua exploração da pele aveludada, saboreando como os músculos dele se contraíam a cada movimento. Ela estava torturando-o, e ela estava saboreando cada segundo disso.
“Admite…” Azula sussurrou em seu ouvido, sua voz gotejando com promessa sedutora. “Você quer isso. Você me quer. Lamente o quanto quiser, mas não pode negar.”
A respiração de Aldric ficou irregular com cada movimento dela, seus olhos brilhando com uma mistura de desafio e desejo sombrio.
“Vá se foder,” ele cuspiu, sua voz um rosnado baixo.
Azula sorriu, não ofendida nem um pouco. “Nesse caso, acho que tenho que te foder primeiro.”
Com isso, ela começou a se abaixar até o chão, um sorriso sedutor brincando em seus lábios. Os olhos de Aldric se arregalaram quando ele percebeu a intenção dela.
Ele poderia tê-la impedido. Ele tinha o poder para fazê-lo. No entanto, ele não fez nada, seu corpo o traindo enquanto um amplo sorriso se abria nos lábios dela. Assim como ela suspeitava, ele não conseguia se saciar disso.
O que ele estava fazendo? Aldric não podia acreditar que estava deixando o demônio fazer o que queria com ele. Ele era o príncipe fada sombrio, o mestre da sedução. Ele não podia ser controlado pelo sexo. Apenas Islinda havia conseguido isso. E agora Azula. Isso era errado e distorcido de tantas maneiras. Mas Aldric não conseguia explicar. No fundo, ele queria, assim como tinha feito com Islinda. Ou talvez, esse fosse o poder do súcubo sobre ele.
Azula olhou para ele de seus joelhos, seus olhos brilhando com malícia. “Me diga, você gosta da vista de mim de joelhos, pronta para te adorar?”
Antes que Aldric pudesse reunir uma resposta cáustica, Azula envolveu os lábios ao redor da ponta dele e sugou. E ele estava perdido.