Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 719
Capítulo 719: Dê o Comando
“Bom garoto,” Azula sussurrou, passando os dedos pelo peito de Aldric. “Agora, mostre-me o quão devoto você pode ser. Me liberte.”
Aldric se moveu em direção às correntes dela, suas mãos alcançando a chave que ele havia tirado do bolso. Mas, ao começar a destrancá-las, seus olhos piscavam entre obediência apagada e reconhecimento feroz, sua mente lutando para recuperar sua vontade do comando dela.
Azula, percebendo que seu poder sobre ele estava enfraquecendo, se lançou para pegar as chaves, mas Aldric foi mais rápido. Seus olhos ardiam com reconhecimento e fúria. “Sua vadia! Você é uma maldita súcubo!” ele rosnou.
A raiva percorria Aldric. Seu aperto se intensificou em torno do pescoço dela, prendendo-a na cama com tal força que a estrutura da cama rangeu. Azula se debatia sob ele, arranhando seus braços, mas ele não cedia, seu rosto contorcido com uma mistura de traição e raiva.
Com medo de que ele realmente a matasse, Azula parou de lutar. Seu comportamento mudou, e ela implorou na voz lamentável de Islinda, “Não me mate, Aldric. Por favor, eu sinto muito.”
Aldric congelou. A visão do rosto de Islinda, mesmo possuído por um demônio, fez sua determinação vacilar. Seu aperto afrouxou, a realização de que não poderia assassinar sua companheira queimando sua consciência. Ele se afastou dela, recuando como se tivesse sido queimado.
No momento em que sua mão deixou a garganta dela, o rosto de Azula se torceu em um sorriso zombeteiro. Ela riu, um som pingando de maldade e triunfo, saboreando seu tormento.
“Que inferno,” Azula riu zombeteiramente dele.” Você está realmente apaixonado por ela. ” Sua expressão de repente se tornou severa,” No entanto, você a tratou como lixo. ”
Aldric rosnou para ela.” Cale a boca! Você não sabe nada sobre nós!”
“Ah. Eu sei bastante.” Azula riu, inclinando-se para trás contra a cama sabendo que estava no controle desta conversa, “Eu sei que você ama transar com ela.” Azula ronronou, agora agarrando e apertando seu peito.
De repente, Aldric desviou o olhar, tendo aprendido sua lição da maneira mais difícil. Ele não sabia muito sobre Demônios Succubus, mas era conhecimento comum que eram criaturas de luxúria, derivando seu poder disso. Mas o que ele não conseguia entender era o que essa estava fazendo dentro do corpo de Islinda.
“Onde está Islinda? O que você fez com ela?” O queixo de Aldric se apertou, seus punhos cerrando ao seu lado. Aqui estava ele, preso em uma batalha patética com uma criatura que sabia exatamente como explorar sua própria fraqueza. Uma que possuía sua própria fraqueza.
“Ela está morta.”
“Mentirosa.”
Azula deu de ombros, “Acredite no que quiser.”
A paciência de Aldric se quebrou quando a risada zombeteira de Azula encheu o quarto. Sua fúria intensificou-se com a indiferença dela em relação ao seu pedido. Ele avançou para a cama, sua voz em um rosnado ameaçador, “Onde está ela?!”
Azula, ainda espalhada provocativamente na cama, olhou para ele com um sorriso. “Você realmente acha que me assusta, Aldric? Você é patético.”
“Eu vou te matar se for preciso,” Aldric ameaçou, suas mãos tremendo com a raiva contida.
Azula riu, seus olhos cintilando com cruel diversão. “Você é um mentiroso. Não ousaria machucar sua preciosa Islinda. Você é muito fraco.”
As mãos de Aldric coçavam para estrangular a vida dela, mas ele sabia que ela estava certa. Matá-la significava matar Islinda também. O desespero gravado em seu rosto, ele decidiu seguir por outro caminho. Fechando os olhos, tentou penetrar na mente de Azula, para arrancar a verdade dela.
Mas nada aconteceu.
Os olhos de Aldric se abriram abruptamente, choque e confusão evidentes. Ele não conseguia penetrar na mente dela. A risada de Azula cresceu mais alta, mais triunfante. Ela se sentou, as correntes chacoalhando, e se inclinou para frente com um sorriso predatório.
“Surpreso?” ela zombou, sua voz pingando de malicia. “Conheço todos seus truques, escória fada sombrio. Você não pode entrar na minha cabeça. Não sou algum mortal de vontade fraca como sua Islinda. Eu selei minha mente contra você, querido.”
O rosto de Aldric se contorceu de frustração. Ele subestimou ela. Seus poderes, que normalmente lhe davam a vantagem, agora eram inúteis contra as defesas da súcubo.
“E oh, você está certo. Islinda não está morta. Ela está simplesmente presa aqui em algum lugar. O mesmo lugar que eu fiz meu lar por anos,” Azula disse, dando uma batidinha na têmpora, “mas boa sorte em encontrá-la, escória fada sombrio. Ela está enterrada profundamente, e enquanto eu estiver no controle, você nunca a alcançará.”
Os punhos de Aldric se cerraram ao seu lado, seu corpo tremendo com uma mistura de raiva e impotência. Ele percebeu que a força bruta e seus métodos habituais não funcionariam contra Azula. Ele precisava de um plano diferente, algo que superasse o demônio e salvasse sua companheira.
“O que você quer? Apenas diga, eu darei a você. Apenas exija, mas não Islinda. Deixe-a ir,” Ele acrescentou, “Por favor.” Aldric implorou desesperadamente. Algo que ele não estava acostumado.
“Isso é tão fofo e romântico.” Azula enxugou dramaticamente os olhos, limpando as lágrimas falsas. “Eu estou honestamente tentada a liberar Islinda. Quero dizer, o que os deuses juntaram, eu realmente não deveria separar. Mas o que fazer? Eu odeio histórias de amor.” Ela terminou com um sorriso maldoso.
O rosto de Aldric caiu.
“Você não vai vencer,” Ele cuspiu, sua raiva retornando. Ele havia tentado tudo possível, mas o demônio não estava aberto para negociação. “Eu encontrarei uma maneira de trazer Islinda de volta, não importa o que custe.”
Azula se recostou, seu olhar zombeteiro. “Boa sorte com isso. Enquanto isso, você está preso comigo por todo o tempo que me mantiver como refém. Melhor se acostumar com isso.”
Aldric soltou um gemido frustrado. Ele estava tão estressado que queria arrancar o cabelo naquele momento.Pelos deuses, tinham presenteado Islinda a ele como uma companheira e ele havia pensado, pela primeira vez, que estavam fazendo algo certo para ele. Mas ele não deveria ter confiado que aqueles idiotas dariam a ele um presente gratuito sem amarras anexadas.
“Então o que vem a seguir?” Azula perguntou-lhe, entediada.
“O que?”
“Qual é seu próximo plano de ação? Normalmente, a próxima ação para seu tipo é me trancar e então tentar me engravidar. Em alguns casos, tentar me estuprar também. Então apenas um conselho, só porque meu tipo ama sexo não significa que você deve me forçar. Tudo que você precisa fazer é pedir gentilmente, e eu vou…” Ela estava prestes a abrir as pernas novamente, quando Aldric se virou com uma expressão horrorizada.
“Pelos deuses, não!”
Azula sorriu. “Então, como você me torturaria?”
Aldric estava prestes a responder quando uma explosão abalou seu castelo e seu rosto ficou frio. Eles estavam aqui.