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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 711

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Capítulo 711: A Outra Metade

“Sério? É assim que vai ser?!” Azula provocou, observando a humana se exaurir tentando escapar da prisão que havia criado subconscientemente.

“Me tire daqui!” Islinda gritou, sua voz ecoando no vazio enquanto batia as mãos contra o vidro preto e reflexivo que a confinava.

Quando Islinda foi despertar nesse lugar estranho, seu grito inicial foi tão intenso que estilhaçou o vidro em pedaços. Mas sua outra eu a encontrou e a prendeu novamente quase sem esforço.

“Eu disse me tire daqui!” ela gritou mais uma vez, causando uma rachadura no vidro. Contudo, ele se fundiu novamente perfeitamente, apagando qualquer vestígio de dano e deixando Islinda perplexa.

Azula explodiu em risadas. “Honestamente, é fofo ver sua expressão perplexa. Como um filhote de leão recém-nascido percebendo que está em um mundo muito grande para ele.”

Não era engraçado para Islinda. Era perturbador encarar uma reflexão dela mesma. Elas compartilhavam o mesmo rosto, olhos e lábios—tudo. A única diferença era o cabelo: Islinda tinha cabelos castanhos, enquanto os de Azula eram de um branco platinado, e seus olhos cintilavam com uma travessura diabólica como se ela fosse uma deusa do caos.

“Isso não é engraçado. Quero sair agora!” Islinda ordenou, sua voz ecoando no vazio sombrio ao redor dela.

Azula fez um som de tsk em simpatia falsa. “Eu gostaria de poder, querida, mas infelizmente, ambas não podemos existir ao mesmo tempo, e eu não vou voltar para aquele buraco.”

“Eu vou sair daqui e caçá-la se não me tirar daqui. Então me liberte enquanto estou pedindo educadamente!” A voz de Islinda estava firme, cheia do aço do desespero.

“Claro, vá em frente.” Azula gesticulou zombeteiramente. “Saia por si mesma.”

Islinda bateu as mãos contra o vidro, esmurrando com todas as suas forças. O vidro absorveu cada impacto sem sequer um arranhão. Ela mudou de tática, gritando o mais alto que podia. As rachaduras se espalharam como uma teia de aranha pelo vidro, mas, como antes, se repararam instantaneamente. Sua garganta ficou rouca e dolorida, e ela começou a tossir.

Azula assistia impassivelmente. “É só isso? Estou profundamente decepcionada, Islinda.”

Sem aviso, Azula se materializou dentro da cela, fazendo Islinda congelar em choque. Recuperando-se rapidamente, Islinda avançou sobre ela, mas Azula desapareceu no ar a poucos centímetros de distância.

“Olá, está procurando por mim?” Uma voz provocou por trás, seguida de um toque em seu ombro.

Islinda se virou para encarar Azula, que desapareceu novamente, deixando para trás uma risada vil.

“Boo!” Azula reapareceu bem em frente a ela, surpreendendo Islinda tanto que ela caiu no chão. Azula riu cruelmente. “Joguei este jogo por centenas de anos com sua mãe. Comparada a ela, você é uma fraca.”

Humilhada, Islinda se levantou, seu rosto queimando. “Eu não sou uma fraca. Você é apenas uma valentona.”

“Sério? Lugar Esquecido por Deus? Você não poderia ter nomeado melhor, Islinda,” Azula zombou, tendo lido seus pensamentos.

“Sim, eu posso ler sua mente,” Azula confirmou, apontando para sua cabeça. “Afinal, compartilhamos o mesmo corpo e espaço. E ao contrário de Freya, isso é como brincar com uma criança.”

“Você não tem o direito de fazer isso! Este é meu corpo! Ele é meu! Nunca pertenceu a você!” Islinda gritou, percebendo o vidro trincando novamente com sua explosão. Ela percebeu que emoções fortes poderiam ser a chave para se libertar.

“O corpo não é seu. Eu escolhi e deixei o de sua mãe para sempre. Este deveria ter sido meu assentamento. Você não deveria ter sobrevivido. Talvez então, você não sofresse este destino.”

Azula suspirou dramaticamente. “Infelizmente, deixei você no comando por vinte e dois longos anos. Já é hora de eu me tornar a motorista deste corpo.”

“Não!” Islinda gritou, sua raiva causando outra rachadura no vidro. “Eu não vou aceitar isso!”

“Não cabe a você decidir, Islinda. A decisão foi minha já antes de você ser feita. Agora, espero que você aprecie o vazio.”

Islinda sentiu a partida de Azula antes das palavras saírem de seus lábios, sua raiva mudando para desespero.

“Por favor, Azula!” ela implorou, caindo de joelhos, seus olhos transbordando de vulnerabilidade. “Por favor, não me deixe. Estou com medo.”

Desespero brilhou em seus olhos. “Talvez possamos chegar a um acordo e coexistir? Você poderia aparecer à noite e eu durante o dia… Ou poderíamos compartilhar por intervalos? Horas? Por necessidade?” Ela riu nervosamente, tentando aliviar o clima. “Você é a divertida e forte, afinal.”

Azula permaneceu parada, seu rosto impassível. As palavras de Islinda pairavam no ar, encontrando apenas silêncio. Justamente quando a esperança de Islinda diminuía, Azula se moveu em direção a ela e se ajoelhou, uma ação que encheu Islinda de confusão e uma centelha de esperança.

“Pobre, pobre Islinda,” Azula murmurou, segurando o rosto de Islinda com uma gentileza falsa. “Gostaria de ajudar, mas sou uma vadia gananciosa.”

O horror se espalhou pelo rosto de Islinda com o sorriso cruel de Azula. Ela tentou falar, mas Azula a silenciou com um dedo pressionado contra seus lábios.

“Shh,” Azula sussurrou, um prazer sádico cintilando em seus olhos. “Não se preocupe com seus entes queridos. Eu vou cuidar deles, especialmente daquele príncipe fada sombrio. Ele parece delicioso.” Seus lábios se curvaram em um sorriso sedutor enquanto ela lambia o lábio superior, saboreando o gosto imaginado.

“Você pode não saber disso, ou talvez tenha suspeitado, mas nunca confirmou,” Azula continuou. “Já tomei conta antes e tive um bom tempo com ele. Enquanto você está presa aqui, ele satisfará minhas necessidades até que não seja mais útil. Talvez, como um presente de despedida, eu não o mate. Considere isso um gesto de minha… generosidade.”

Ela se inclinou e beijou a bochecha de Islinda, um beijo frio e zombeteiro. “Aproveite sua estadia, minha outra metade.”

Azula desapareceu, deixando Islinda sozinha.

“Não!” Islinda gritou, sua voz crua de angústia. Rachaduras se espalharam em sua prisão de vidro, mas ela se manteve firme, inflexível. Exausta e derrotada, Islinda envolveu os braços em torno dos joelhos e soluçou.

O medo a dominou. Islinda se sentiu completamente presa, suas súplicas não atendidas, deixada para encarar sua aterrorizante realidade sozinha.

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