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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 705

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Capítulo 705: Encontre Ela

“Não há sinal deles em lugar nenhum, capitão.” A voz do guarda tremia levemente enquanto ele relatava. “Praticamente viramos o reino de cabeça para baixo, mas não conseguimos encontrá-los. Enviamos mensagens para nossos conhecidos na Corte de Outono, mas não houve avistamento do príncipe deles — não há semanas.”

O Capitão, liderando a busca, parecia exausto, seus olhos sombreados de cansaço. Eles estavam vasculhando todos os cantos e recantos do palácio há horas, mas não conseguiram encontrar nenhum rastro do Príncipe Andre e de Isaac.

O poder do medalhão, conhecido por transportar seus portadores, não funcionava dentro dos terrenos do palácio. Além disso, não havia relatos de que o Príncipe Andre ou Isaac tivessem saído com o Alto Lorde Aldric. Dado o limite do medalhão de transportar apenas duas pessoas, o uso de Andre deveria ter deixado Isaac para trás. Mas onde estava Isaac? Era como se ele tivesse desaparecido no ar.

Uma súbita realização atingiu o capitão. Ele pegou um mapa do palácio entre os documentos espalhados sobre a grande mesa e o desenrolou apressadamente, seus olhos percorrendo os caminhos intricados e corredores escondidos.

“Você verificou as passagens secretas construídas no palácio e nas masmorras?” ele exigiu.

“Verificamos, senhor. Não havia sinal deles, embora encontramos vestígios indicando que eles podem ter usado as passagens. Mas foi tudo. Vasculhamos as masmorras também, e além dos novos prisioneiros, não havia sinal deles.”

Decepção esculpia linhas mais profundas no rosto de Valen. Ele examinou o mapa novamente, seu olhar se fixando em um local menos óbvio.

“E quanto a este lugar?” Ele tocou um ponto específico no mapa com uma sensação de urgência.

O soldado apertou os olhos na área indicada. “O Santuário, senhor.”

“E quanto a lá?” A voz de Valen era afiada.

“É um terreno sagrado, senhor,” respondeu o guarda, hesitante. “Não nos atreveríamos a perturbar um lugar tão sagrado—”

“O que o torna o esconderijo perfeito para um bando de traidores em fuga, idiota!” A raiva de Valen explodiu, sua saliva voando. “Reúna todos os Fae disponíveis e capture esses traidores agora! Vá!”

“Sim, senhor!” O guarda não hesitou. Ele rapidamente transmitiu as ordens aos outros, mobilizando-os com uma urgência renovada.

***********

A tensão no Santuário era palpável enquanto Isaac andava de um lado para o outro, lançando olhares ansiosos para a porta.

“Por que está demorando tanto?” ele murmurou, sua impaciência crescendo a cada segundo que passava.

Ele não apenas sentia a urgência; ele sabia disso. Seus instintos, aprimorados por anos como soldado, diziam a ele que estavam ficando sem tempo. Os guardas vasculhariam cada canto, e se a varredura inicial deles provasse ser infrutífera, eles voltariam, examinando em busca de esconderijos negligenciados. Eles tinham permanecido ali por muito tempo; seu santuário não era mais seguro.

“Só um pouco mais de tempo!” estalou a bruxa, sua irritação clara. Suas mãos estavam envoltas em um brilho verde suave enquanto ela trabalhava sobre a forma inconsciente de Aldric. “A mente é uma coisa delicada. Se você deseja mais dano do que reparação, então continue me incomodando!”

“Não podemos esperar,” Andre disse, movendo-se em direção à porta com cautela deliberada. Sua orelha pressionada contra a madeira, ouvindo atentamente. Passos, apressados e determinados, ecoavam pelos corredores.

“Fomos localizados,” ele disse sombriamente, virando-se para Isaac.

O maxilar de Isaac se apertou. “Não é surpreendente,” ele disse, sarcasmo permeando sua voz enquanto se preparava para a inevitável confrontação.

“Vamos segurá-los o máximo que pudermos,” Andre continuou, seu tom uma mistura de encorajamento e urgência. “Mas se eu fosse você, aproveitaria ao máximo o tempo que você tem. Nosso destino depende de você agora. Nos falhe, e você descobrirá o quão vingativo posso ser.”

As mãos da bruxa tremiam levemente, a ameaça na voz de Andre adicionando peso à sua tarefa. Seu foco se intensificou, a energia verde pulsando mais forte enquanto trabalhava febrilmente em Aldric.

Os olhos de Andre brilhavam com uma luz feroz enquanto ele se aproximava da porta. Isaac movia-se ao seu lado, seus próprios olhos brilhando com determinação. “Você conhece o esquema,” Andre disse, sua voz baixa mas autoritária. “Distrair eles e ganhar tempo para que a bruxa complete seu trabalho.”

Isaac assentiu, embora um resmungo escapasse dele. “Eu sei.”

“Bom.” Andre levantou a mão, um redemoinho controlado de ar formando-se em sua palma. Pouco antes de liberar seu poder, ele adicionou, “Seu pai teria orgulho de você.”

Isaac piscou, pego de surpresa pelo comentário inesperado. Mas antes que ele pudesse responder, Andre desferiu um poderoso golpe de vento. A porta explodiu para fora, a força da explosão lançando os guardas estacionados do lado de fora para trás, criando um caminho caótico através deles.

Enquanto Andre e Isaac passavam pelos destroços, ficava claro que estavam em grande desvantagem numérica. Guardas inundavam o corredor, suas armas sacadas, rostos com determinação sombria. No entanto, nem Andre nem Isaac vacilaram. Eles não tinham intenção de se render. O objetivo deles não era necessariamente vencer, mas atrasar os guardas, ganhar o máximo de tempo possível.

Por um momento, ambos os lados ficaram parados, um silêncio tenso se estendendo entre eles. Foi um impasse silencioso, cada lado esperando que o outro fizesse o primeiro movimento.

Então, a voz do chefe dos guardas cortou a tensão como uma faca. “Capturem o príncipe traidor Andre e Isaac!”

Com aquele comando, o corredor irrompeu em caos. Os guardas avançaram, armas cintilando na luz tênue. Andre e Isaac os confrontaram de frente, uma determinação feroz ardendo em seus olhos. Habilidades e armas se chocaram, e o espaço confinado ecoou com os sons da batalha.

Os movimentos de Andre eram um borrão, sua magia do vento girando ao seu redor enquanto ele lutava contra os guardas em avanço. Ao lado dele, Isaac lutava com eficiência brutal, suas habilidades afiadas por incontáveis batalhas. Eles trabalhavam em conjunto, uma força formidável contendo a maré, sabendo que cada momento em que atrasavam seus inimigos era um momento mais próximo da salvação para Aldric e a bruxa.

Dentro da sala, a bruxa trabalhava com velocidade frenética, a luz verde envolvendo a cabeça de Aldric ficando cada vez mais intensa. Ela sabia que do lado de fora da porta, uma batalha feroz estava acontecendo, e seu tempo estava perigosamente curto. Ela tinha que terminar o feitiço, e rapidamente. Sua vida dependia disso.

O confronto foi brutal e implacável, mas apesar do poder de Andre e da habilidade de Isaac, eles foram finalmente subjugados pelo mero número de soldados. Isaac foi forçado a ficar de joelhos, seus braços torcidos para trás, enquanto Andre, embora resistindo ferozmente, foi eventualmente dominado e imobilizado.

Então, soldados invadiram o santuário.

Na luta que se seguiu, a bruxa foi arrastada para fora, gritando, suas mãos desesperadamente estendendo-se em direção a Aldric. Enquanto isso, o corpo inerte de Aldric foi cuidadosamente levantado e colocado no chão frio fora do santuário, sua palidez contrastando com a pedra escura.

O capitão da guarda avançou furiosamente, seus olhos brilhando de fúria. Ele se ajoelhou ao lado de Aldric, mal contendo sua indignação. “Pelos deuses,” ele exclamou, sua voz tremendo com uma mistura de horror e raiva. “O que você fez com ele?” Seu olhar virou-se para a bruxa, exigindo respostas.

“Eu não fiz nada de errado!” a bruxa gritou, sua voz rachando de desespero. “Eu estava curando ele!”

“Cale a boca, bruxa!” O rugido do capitão foi seguido por um golpe violento que a fez se espalhar pelo chão, sua bochecha avermelhando-se com o golpe.

“Não toque nela! Ela está falando a verdade!” Isaac gritou, sua voz rouca de onde estava preso no chão, lutando contra os soldados que o seguravam.

O capitão girou em direção a Isaac, sua expressão assassina. “Não ouse dizer uma palavra! Você traiu o alto senhor e profanou o santuário com sua traição. Você responderá por seus crimes mais tarde!”

“Você ainda tem tempo para se preocupar com a santidade do santuário quando acabou de interromper a cura de Aldric?” Príncipe Andre retrucou, seus olhos ardendo com desafio.

“E você, Príncipe Andre,” o capitão estalou, seu olhar mudando para o príncipe. “Você também não falará. Você colocou em risco não apenas a segurança do seu irmão, mas a estabilidade da Corte de Inverno. Veremos que a justiça será feita, apesar de sua imunidade.”

Andre riu, um som oco ecoando no corredor repleto de tensão. “Você é um tolo, ‘capitão’,” ele cuspiu zombeteiramente.

No meio de sua discussão, uma miasma negra começou a vazar do corpo de Aldric, despercebido por todos, exceto pelos guardas mais próximos. Ele se enroscou e torceu como uma coisa viva, tentáculos de escuridão se espalhando pelo chão.

“Humm, capitão, você precisa ver—” um dos guardas começou, sua voz tingida de alarme. Mas antes que pudesse terminar, uma explosão de escuridão irrompeu de Aldric, derrubando todos.

Gemidos de dor ecoaram pelo corredor enquanto os guardas lutavam para se levantar, atordoados pelo assalto inesperado. Aldric estava diante deles, seus olhos brilhando com um poder sobrenatural que crepitava no ar ao redor dele.

Com força sem esforço, Aldric agarrou o capitão pelo colarinho, levantando-o como se não pesasse nada. Sua voz era um rosnado gutural, cheio de raiva quase incontrolável. “Onde ela está?!”

“Quem?” o capitão gaguejou, sua confusão evidente.

“Islinda!” A voz de Aldric soou com autoridade sobrenatural, a pura força dela fazendo o capitão tremer.

“Eu não sei, mas a bruxa pode—” o capitão começou, mas não teve tempo de terminar. Aldric o arremessou de lado como um boneco de pano e virou seu olhar ardente para a bruxa, que encolheu-se, seus olhos arregalados de terror.

“Eu preciso que você encontre Islinda,” Aldric exigiu, seu tom não admitindo discussão.

A voz da bruxa tremeu enquanto tentava responder. “P-para fazer isso, eu vou p-precisar de algo dela, ou de um vínculo que ela compartilhe com alguém, para fazer um feitiço de localização…”

“Eu sou o vínculo,” Aldric declarou, sua confiança inabalável.

Momentos depois, em um redemoinho de magia negra, Aldric apareceu em uma clareira, seus olhos vasculhando a neve imaculada. Lá, deitada inconsciente, estava uma figura de cabelos brancos. Ele correu para frente, seu coração batendo forte enquanto ele pegava a forma frágil de Islinda.

“Eu sinto muito por estar atrasado, pequeno companheiro,” Aldric murmurou, embalando-a perto. Em um piscar de olhos, eles desapareceram, deixando a clareira para trás.

E Maxi.

No entanto, reaparecendo sob o céu naquele momento estava a luz brilhante e fria da lua cheia.

A primeira lua ascendeu.

Aldric estava ficando sem tempo para reivindicar o trono de Astária.

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