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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 701

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Capítulo 701: Morrer Várias Vezes

“Não…” A voz de Islinda era um sussurro quase inaudível, sua respiração transformando-se em névoa no ar gelado. A visão de Maxi, parecendo tão sem vida, encheu-a de um pavor frio que nem mesmo o ar congelante conseguia igualar.

Pânico percorreu Islinda. “Maxi!” ela gritou, sua voz rachando de medo e desespero. Ela tentou se mover mais perto, mas as amarras da árvore Boku a mantinham presa.

“Ah, aquela…” Elena disse sem remorso, finalmente notando a figura jogada na cadeira, amarrada e imóvel.

“O que você fez com ela?!” Islinda rosnou agressivamente, a raiva percorrendo-a. Quanto ela odiava Elena!

Elena explicou despreocupadamente, “Eu não pretendia fazer nada com ela, no entanto, ela é bastante teimosa e não queria desistir. Ela me seguiu através do portal e não me deixou escolha.”

“Então você a matou?” A voz de Islinda estava cheia de dor, incapaz de sequer imaginar a ideia de Maxi estar morta.

Elena revirou os olhos. “Ela não está morta… ainda. Eu disse que ela é difícil de quebrar. Sem mencionar que eu tive que lidar com você. Eu não podia exatamente matá-la e lidar com você ao mesmo tempo. E caso você não tenha percebido, estou ficando sem energia.” Ela gesticulou para seu rosto.

Foi então que Islinda a observou com atenção e notou as mudanças. O cabelo vermelho vibrante de Elena agora estava opaco, com mechas grisalhas. Rugas profundas marcavam seu rosto, estragando a pele previamente suave. Qualquer ritual abominável que ela tenha realizado para chegar a este ponto, agora estava cobrando seu preço, envelhecendo-a rapidamente.

Mas mesmo a deterioração não era suficiente para apagar o brilho de vingança em seus olhos. Se algo, Elena estava cheia de desespero e isso a tornava muito mais perigosa.

Os lábios de Elena se torceram em um sorriso amargo, como se tivesse lido os pensamentos de Islinda. “Surpresa? Esse tipo de magia tem um custo, Islinda. Um custo que estou disposta a pagar para vê-la sofrer.” Ela acrescentou, “E nem pense em ter alguma ideia porque mesmo no meu ponto mais fraco, ainda sou mais do que suficiente para você. Você simplesmente não pode ganhar, Islinda.” Ela a ameaçou.

Mas Islinda não se abalou com a ameaça, estava mais preocupada com Maxi. Embora Elena dissesse que Maxi estava bem, ela não podia confiar em suas palavras. Ela precisava ver por si mesma. Quanto a ela, era indestrutível — um fato que Elena ainda não conhecia. Ou assim ela pensava. Um pouco de dor não faria mal até descobrir uma maneira de sair dali e se vingar de Elena.

Reunindo cada gota de força, Islinda começou a rastejar pelo gelo em direção a Maxi, cada movimento agonizantemente lento e doloroso. O gelo rangeu ameaçadoramente sob ela, ameaçando ceder a qualquer momento. Mas ela não se importava. Ela precisava alcançar sua amiga.

Elena a observou lutar com um sorriso cruel. “Ótimo, você não me acredita. Tudo bem, vai em frente,” ela zombou. “Rasteje até ela como a pequena formiga que você é. Veja se você consegue salvá-la. Como se fosse fazer alguma diferença. No final, vou garantir que ela te acompanhe para que você não fique sozinha no inferno”

Islinda ignorou Elena, seu foco totalmente em Maxi. Ela alcançou a cadeira e com mãos trêmulas, tocou a bochecha de Maxi. Estava fria, mas ainda havia um leve calor, um pequeno sinal de vida. O coração de Islinda batia com uma esperança frágil.

“Maxi,” ela sussurrou urgentemente, “Acorde. Por favor, acorde.”

Os olhos de Maxi tremularam fracamente, e ela soltou um gemido tênue, mas foi tudo. Seus traços estavam profundamente marcados pela dor enquanto experimentava algo agonizante.

Raiva e desespero inundaram seu interior, misturando-se com a dor e o frio. Islinda virou-se para Elena e exigiu, “O que você fez com ela?”

Elena riu, “Eu disse que ela era difícil de quebrar, quase me vencendo. Então eu a prendi em sua inconsciência.” Ela sorriu maliciosamente ao anunciar, “Na sua memória mais dolorosa.”

Islinda não sabia como conseguiu, mas a onda de raiva a impulsionou a seus pés. Alimentada por pura raiva, ela correu em direção a Elena, seu coração batendo em seu peito. Ela estava perto, a apenas alguns metros, quando Elena proferiu um feitiço. O corpo de Islinda travou, parando-a em seu caminho. Ela se esforçou contra a força mágica, suas veias saltando, seu rosto ficando vermelho do esforço, mas era inútil. O cansaço se instalou quando ela percebeu que não podia se mover.

A risada de Elena ressoou, oca e cruel, ecoando através do lago gelado. “Comovente, realmente. Juro aos deuses, este é o dia mais divertido da minha vida.” Seus olhos brilharam com uma diversão malévola.

A voz de Islinda tremia de frustração. “Eu não entendo. Por que você está fazendo isso? Por que eu? Eu nunca fiz nada a você. É por causa de Aldric? Eu já vi o jeito que você olha para ele. Tudo bem, então, você pode tê-lo. Apenas deixe Maxi ir. Vamos resolver isso juntas, de mulher para mulher.”

O desprezo de Elena se aprofundou. “Sério, você acha que estou fazendo isso por causa de algum homem? Que tola você é, Islinda. Eu tinha expectativas altas de você.”

“Então se não é por Aldric, o que você quer? Eu não lembro de ter feito mal a você. Você simplesmente me odiava. Por quê?”

A expressão de Elena se retorceu com um desprezo amargo. “Porque você é a arquiteta de tudo isso. Se não fosse por você, Dorcas ainda estaria viva.”

A testa de Islinda se franziu em confusão. “Eu não entendo. Quem é Dorcas?”

Elena zombou, sua voz pingando com veneno. “Você causou a morte dela e nunca se preocupou em saber o nome dela. Quão patético isso pode ser?” Ela se inclinou mais perto, os olhos ardendo. “Dois príncipes estavam perdidamente apaixonados por você. Príncipe Valeria estava disposto a trocar sua alma; ele envolveu Dorcas nisso, e Príncipe Aldric estava disposto a matá-la, pensando que isso iria te salvar. Do jeito que eu vejo, embora o príncipe fada sombrio tenha dado o golpe físico, você, Islinda, é a responsável pela morte de Dorcas.”

A respiração de Islinda ficou presa em sua garganta. “Droga,” ela sussurrou, a realização surgindo nela.

“Sim, de fato você está ferrada,” Elena cuspiu, “porque você está prestes a pagar pelo seu crime!”

O desespero marcava a voz de Islinda. “Mas como você é uma bruxa? Você não pode ser uma bruxa e uma Fae ao mesmo tempo.”

Um sorriso sinistro surgiu nos lábios de Elena. “Porque eu nunca fui Fae em primeiro lugar. Eu sou Lola, a bruxa que realizou o ritual proibido e tomou o corpo da verdadeira Elena. E agora, todo o meu trabalho duro finalmente valeu a pena. Tudo isso termina esta noite.”

Querido Deus, Islinda engoliu. Ela estava realmente em um grande problema. Quem imaginaria que a bagunça que Valeria a meteu iria mordê-la na bunda. Se Elena, não, a bruxa queria vingança, realmente queria vingança, por que ela não podia se vingar de Valeria. Por que dela? O que ela fez de tão errado? Islinda não sabia se ria ou chorava.

“Geralmente,” Elena começou, uma adaga materializando-se em sua mão, fazendo os olhos de Islinda se arregalarem. “Quando eu mato alguém, eles permanecem mortos, mas isso não parece ser o caso com você.”

“Espere, Elena, podemos conversar sobre isso —” Islinda ainda estava dizendo quando ela a esfaqueou no abdômen e ela soltou um gemido doloroso.

Seja qual for o feitiço que a estava mantendo parecia desaparecer naquele momento e Islinda se viu caindo na neve branca, seu sangue se derramando. Doía como o inferno e parecia morrer também. Exceto que ela estava realmente morrendo. Islinda ficou lá sangrando enquanto a sensação sedutora a puxava novamente.

Islinda acordou com um sopro assustado, gemendo enquanto podia sentir a dor de sua ferida se curando.

“Incrível,” Elena falou, pairando sobre ela. “Exatamente como eu pensei. Você não é humano, é? Então me diga, o que você é?” Ela estava curiosa.

“Por que você não me solta e descobre?” Islinda disse, sua voz rouca .

“Boa tentativa,” Elena riu de sua tentativa patética de escapar. “Eu não preciso saber de qualquer forma porque você estará morta no final.”

Elena se endireitou, um sorriso frio nos lábios. “Até agora, todos os esforços para te matar falharam. Você é indestrutível. Então eu pensei, como você mata alguém que não pode ser morto? E então isso me ocorreu.”

“O quê?”

Os olhos de Islinda se arregalaram em horror quando Elena recitou um feitiço, e uma rachadura serpenteou sob seus pés, revelando as águas escuras e geladas abaixo.

“Oh Deus, não.”

“Eu me pergunto quantas vezes você pode morrer e ressuscitar quando se afoga repetidamente.”

Pela primeira vez, Islinda sentiu verdadeiro medo. “Elena, espere, podemos—”

Mas antes que ela pudesse terminar, o gelo cedeu. Ela mergulhou na água gelada abaixo, o frio chocando sua respiração. Amarrada e indefesa, ela afundou rapidamente, o peso de suas restrições a arrastando para baixo.

A água gelada era implacável, entorpecendo seu corpo, congelando seus pensamentos. Ela lutou, seus movimentos frenéticos mas inúteis. Cada vez que morria, era revivida nas profundezas geladas, apenas para se afogar novamente. Era um ciclo torturante, um loop implacável de sufocação e frio.

A dor era insuportável, a escuridão sufocante. Os pulmões de Islinda queimavam, seu corpo convulsionava com a necessidade de ar. Cada ressurreição trazia um momento fugaz de consciência antes que o aperto gelado a clamasse novamente. Sua mente girava, desesperada por uma fuga, por qualquer coisa para acabar com o tormento.

Nesse ciclo interminável e agonizante, uma memória surgiu. Um lampejo de realização surgiu dentro dela. E foi nesse momento de desespero que Islinda lembrou quem ela era.

O que ela era.

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