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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 700

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Capítulo 700: Sem Saída

Islinda acordou, gelada. Muito, muito gelada. O tipo de frio que parece perfurar seus ossos, o gelo implacável, que fazia seus dentes baterem incontrolavelmente. Ela abriu os olhos para uma cabana desconhecida, com uma única luz iluminando o quarto, oferecendo pouco calor contra o ar congelante. Como se isso não fosse o bastante, uma corrente de ar amarga varreu pela porta aberta, enviando outro arrepio pela espinha de Islinda.

Onde diabos ela estava? A última coisa de que ela se lembrava era… droga, Elena. Seu coração disparou enquanto o pânico crescia. Ela tentou se levantar, apenas para cair de costas com um baque doloroso. É claro que Elena não arriscaria deixá-la livre.

Ela olhou para baixo e percebeu que seus membros estavam presos firmemente com estranhos galhos ásperos, entrelaçados de uma maneira que não deixava espaço para movimento. Pareciam enganadoramente frágeis, mas Islinda rapidamente descobriu que eram tão inflexíveis quanto ferro.

Islinda se esforçou contra as amarras, as veias saltando e os músculos doendo com os esforços. Os galhos pareciam apertar com cada movimento seu, cortando sua pele. Frustrada, ela tentou se torcer e virar, buscando qualquer fraqueza nos nós. Não adiantava. As amarras se mantinham firmes, e seus dedos estavam muito dormentes para desvendar o emaranhado intricado.

Um gemido de dor e frustração escapou de seus lábios. O tempo estava se esgotando, e algo dizia a Islinda que Elena voltaria em breve. A porta aberta era agora sua única chance de fuga, mesmo que significasse exposição aos elementos frios. Islinda contemplou internamente, seu olhar fixando-se na neve do lado de fora, sua superfície impecável lhe chamando, apesar do perigo gelado que representava. Droga, preferiria morrer congelada do que ficar presa com aquela bruxa louca, Elena.

Islinda começou a rastejar de barriga para baixo, já que suas mãos e pernas estavam amarradas. O chão de madeira áspera raspava contra sua pele, mas ela continuou, determinada. Ela conseguiu rastejar para fora, a neve fria molhando suas roupas e fazendo com que ela tremesse através de sua vestimenta inadequada.

Ela não havia se vestido para o clima. Islinda nunca poderia ter imaginado se encontrar nesta situação infeliz. O plano era simples: expor Elena e livrar-se dela de uma vez por todas. Agora, era ela quem lutava pela própria vida.

O vento gelado cortava como uma faca, fazendo seus dentes baterem incontrolavelmente. A respiração de Islinda vinha em soluços agudos e dolorosos enquanto ela se arrastava pela neve.

Cada movimento enviava um choque de dor pelo seu corpo, mas ela ignorava. Ela precisava continuar, movida apenas pela adrenalina. A floresta ao redor da cabana era densa e escura, as árvores se erguendo sobre ela como sentinelas silenciosos. A porta aberta atrás dela lançava uma luz tênue que ficava cada vez mais fraca à medida que ela se afastava.

Uma urgência pulsava em suas veias. Islinda precisava encontrar abrigo, ajuda, qualquer coisa que pudesse tirá-la desse pesadelo. A neve rangia sob ela enquanto ela rastejava, seus dedos e pés dormentes pelo frio. Ela só precisava continuar movendo-se, continuar lutando.

Com cada puxada de seus braços e empurrão de suas pernas, Islinda aproximava-se mais da borda da clareira. Pelo menos na floresta escura, ela poderia se esconder de Elena. Talvez lá ela pudesse também encontrar uma maneira de soltar essas amarras estranhas — parecia que sugavam sua força.

Islinda quase podia saborear a liberdade, apenas mais alguns metros.

Mas então, houve um som.

Passos rangendo na neve atrás dela.

Ela virou a cabeça, os olhos arregalados de medo. A silhueta de uma figura apareceu na entrada, iluminada pela lâmpada dentro da cabana.

Elena.

O coração de Islinda afundou, mas ela não parou. Ela não podia parar. Ela se esforçou mais, mais rápido, ignorando a dor, o frio, o medo. Ela estava tão perto. Sua respiração vinha em soluços rasgados, transformando-se em vapor no ar gelado enquanto ela se concentrava nas árvores logo à frente.

Mas, estranhamente, Elena não a perseguiu. Em vez disso, permaneceu no mesmo local, rindo, zombando da tentativa de fuga de Islinda.

“Corra, Islinda,” Elena provocou, sua voz carregando facilmente pela clareira. “Corra o mais rápido que puder.”

O riso zombeteiro impulsionou Islinda, mas um terrível senso de medo torceu em sua barriga. O que Elena estava planejando? Por que ela não estava seguindo?

Islinda finalmente compreendeu o porquê.

No momento em que alcançou a borda da clareira, seus dedos tocaram o tronco de uma árvore, e um choque elétrico ardente percorreu seu corpo.

A dor foi imediata e avassaladora, como se tivesse sido atingida por um raio. Ela gritou, sua voz áspera de agonia, enquanto a corrente percorria seu corpo, congelando seus músculos e queimando seus nervos.

Por entre seus gritos de dor, Islinda finalmente viu — a cobertura em forma de cúpula cercando a clareira, crepitando com energia elétrica. Ela estava presa em uma gaiola invisível, a barreira zumbindo com um brilho maléfico. A realização atingiu Islinda como um soco no estômago. Não havia saída.

O riso de Elena aumentou, mais zombeteiro. “Você realmente achou que poderia escapar tão facilmente?” ela provocou, aproximando-se. “Você não vai a lugar algum, Islinda. Agora somos só nós duas e vamos nos divertir muito.”

O corpo de Islinda tremia, não apenas de frio agora, mas dos resquícios da barreira elétrica. Ela estava deitada na neve, sua respiração vindo em soluços ásperos. A dor era diferente de tudo que ela já experimentara, seu corpo recusando-se a mover.

Cerrando os dentes contra a dor, Islinda conseguiu erguer a cabeça, seus olhos brilhando com desafio, mesmo enquanto lágrimas de frustração e dor escorriam por suas bochechas. Ela travou os olhos com Elena, que agora pairava sobre ela, braços cruzados e um sorriso cruel brincando nos lábios.

“Aww, você está tão adorável assim, como uma gatinha encharcada.” Elena riu mais uma vez.

O espírito de Islinda, embora abalado, estava longe de ser quebrado. Ela iria encontrar uma maneira de sair disso, como sempre faz. Se ao menos pudesse quebrar estas amarras. Ela puxou os galhos novamente, tudo em vão.

“Não adianta,” Elena disse, notando os esforços desesperados de Islinda para se libertar. “Essa não é uma amarra comum, e você não conseguiria sair dela mesmo se quisesse. É feita da árvore Boku, nossa árvore ancestral que neutraliza todos os poderes.”

Elena se agachou ao nível de Islinda, seus olhos brilhando com uma satisfação sinistra. “Eu não consigo descobrir o que você é, então aqui está meu jeito de garantir que você não me tome de surpresa como fez no palácio.” Seu sorriso era amplo, zombeteiro.

Islinda lançou-lhe um olhar de ódio fervendo por dentro. Com um súbito surto de desafio, ela cuspiu em Elena, o cuspe pousando em sua bochecha.

O rosto de Elena escureceu de raiva, seus olhos se estreitando. Por um momento, Islinda quase esperava que Elena revidasse, atacasse com raiva. Mas, em vez disso, a expressão de Elena se tornou fria, quase assustadoramente calma. “Você vai pagar por isso,” ela prometeu sombriamente. “Agora, vamos começar, certo?”

Antes que Islinda pudesse se preparar, Elena a agarrou pelos cabelos e começou a arrastá-la pela neve. O couro cabeludo de Islinda se arrependeu com uma dor excruciante, cada puxão enviando choques agudos por sua cabeça. Ela se debateu, tentando aliviar a agonia, mas suas mãos amarradas tornavam seus esforços inúteis, apenas intensificando seu sofrimento.

A neve abaixo de Islinda ensopava suas roupas, adicionando outra camada de desconforto ao seu sofrimento. Uma longa trilha irregular se formava atrás dela enquanto Elena a puxava, seu rosto distorcido em um sorriso cruel. A neve branca imaculada agora manchada com riscos de sujeira e respingos ocasionais de sangue dos membros ralados de Islinda.

Elena não parecia se importar com a dor que estava infligindo, sua pegada nos cabelos de Islinda implacável e cruel. Cada passo que dava era deliberado, quase como se desfrutasse do tormento que causava. O couro cabeludo de Islinda parecia estar em chamas, e ela mal podia enxergar pelas lágrimas de dor que picavam seus olhos.

Cerrando os dentes, a fúria de Islinda só crescia mais forte. Ela iria rasgar Elena membro por membro assim que estivesse livre. Cada passo agonizante, cada frio respiração, cada humilhação arrastada. Cada um deles. Ela se lembraria disso, dessa dor, dessa humilhação, e faria Elena pagar caro por cada momento.

Parecia uma eternidade, mas Elena finalmente parou, puxando Islinda até ela parar. Elena a jogou no chão como uma boneca descartada, seus olhos brilhando com deleite malévolo. “Bem-vinda ao lugar onde nosso destino retorcido terminará.”

Islinda ficou deitada na neve, ofegante, seu corpo transtornado pela dor. Ela olhou ao redor e descobriu que estavam longe da cabana, agora posicionadas sobre o que parecia ser um lago congelado. Islinda ofegou, percebendo que um movimento errado poderia enviá-la mergulhando na água glaciar abaixo.

No entanto, não foi o gelo traiçoeiro que parou o coração de Islinda. Ela conseguiu se sentar, seus olhos escaneando a paisagem assustadora coberta de neve, apenas para descobrir que elas não estavam sozinhas. Uma cadeira permanecia não muito longe delas, e uma figura jazia caída sobre ela. Era Maxi, e ela parecia estar morta.

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