Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 691
Capítulo 691: Mate-me
“O que você fez comigo, bruxa?” A voz de Aldric era um rosnado baixo e ameaçador.
“O-o quê?” Islinda gaguejou, sua voz mal um sussurro.
“Que feitiço você usou em mim?” ele exigiu, seus olhos escurecendo com a raiva que parecia engrossar o próprio ar ao redor deles.
“Eu não sei do que você está—” ela começou, mas suas palavras falharam quando Aldric de repente apareceu diante dela, assustando-a. Ela nem sequer o viu se mover. Um momento ele estava ali, no outro, ele estava agachado diante dela, as sombras ao seu redor ondulando de forma ameaçadora. Ele segurou seu queixo entre o polegar, o gesto tão gentil que ela pensou que ele tinha voltado a si, até que ele apertou seu aperto ao ponto de machucar. “Não minta para mim,” ele sibilou, sua voz carregada com um tom perigoso. “Elena me contou tudo. Como você me manipulou, como distorceu minha mente.”
“Eu não sei do que você está—” ela começou, mas suas palavras falharam quando Aldric de repente apareceu diante dela, assustando-a. Ela nem sequer o viu se mover. Um momento ele estava ali, no outro, ele estava agachado diante dela, as sombras ao seu redor ondulando de forma ameaçadora.
Ele segurou seu queixo entre o polegar e os dedos, o gesto tão gentil que ela pensou que ele tinha voltado a si. Mas então ele apertou seu aperto ao ponto de machucar, e ela fez uma careta de dor.
“Não minta para mim,” ele sibilou, sua voz carregada com um tom perigoso. “Elena me contou tudo. Como você me manipulou, como distorceu minha mente.”
O coração de Islinda disparou em seu peito, sua mente correndo. “Elena está mentindo para—”
“Não!” Aldric rugiu, sua fúria palpável. “Nem pense! Nem pense em me fazer de idiota de novo. Se acha que pode me enganar outra vez, está enganada. Elena encontrou todos os seus amuletos escondidos, então não há nada que você possa usar contra mim novamente. Eu quero a verdade, Islinda. Agora!”
Islinda tremia, o frio penetrando em seus ossos, misturando-se com o medo que a dominava. “Aldric, por favor, você tem que acreditar em mim”, ela implorou, o pânico crescendo dentro dela, “Eu nunca faria mal a você. Eu não fiz—”
“Chega!” Ele a silenciou, sua voz ecoando pela cela. Ele segurou seu queixo tão forte que mais lágrimas brotaram de seus olhos.
“Humanos e suas mentiras.” Ele zombou, seus olhos cheios de desprezo. “Mesmo que eu quisesse acreditar em você, Elena é Fae, ela não pode mentir. Então ou você me diz o que fez ou eu farei você se arrepender de algum dia sequer pensar em me trair.” Aldric a ameaçou, sua fúria palpável, as sombras ao redor dele ficando mais escuras e ameaçadoras.
A respiração de Islinda engasgou, a realidade de sua situação despencando sobre ela. Ela tinha tentado fazer Aldric acreditar nela, tentar alcançar o Fae que ela um dia conheceu sob o monstro em que ele se transformara. Mas quando ela olhou em seus olhos, viu apenas frieza, raiva implacável, e ela sabia que, não importa o que dissesse, Aldric nunca acreditaria nela. Qualquer feitiço que Elena usou nele era forte demais para ser quebrado apenas com palavras.
Então ela desistiu.
“Me mate.”
“O quê?” Aldric ficou espantado.
“Apenas me mate logo,” Ela levantou os olhos marejados para ele, agora cheios de uma determinação inabalável.
“Não me mande para o cadafalso, apenas me mate aqui. Acabe com tudo agora.” Islinda disse, resignando-se ao destino.
Ela lhe disse, “Você já acredita que eu lancei um feitiço em você. Nada que eu diga vai mudar sua mente sobre mim. Se você está tão ofendido, apenas me mate logo, vamos acabar com isso de uma vez por todas.” Ela acrescentou, vendo um pouco de humor na situação apesar do terror que a consumia, “Assim como Tatiana, me mate também. No fim das contas, parece que todas as mulheres que ousam te amar terminam com o mesmo destino.”
Islinda deve ter tocado em um nervo porque os olhos de Aldric brilharam com uma luz perigosa ao mencionar Tatiana. Seu aperto em seu queixo afrouxou por um momento, sua expressão mudando de pura raiva para algo mais complexo, uma mistura de dor e fúria. As sombras ao seu redor pulsaram, reagindo ao seu turbilhão interior.
“Não ouse falar o nome dela,” ele rosnou, sua voz baixa e venenosa. “Você não sabe nada do que aconteceu.”
“Talvez não,” Islinda respondeu, sua voz firme apesar do medo que lhe corria nas veias. “Mas é óbvio que nosso fim será o mesmo.”
Justo quando Islinda achou que Aldric seguiria em frente e a machucaria, ele soltou seu queixo. Ele então se levantou para sua altura máxima, as sombras recuando ligeiramente, mas ainda rodopiando ao seu redor como um manto escuro.
“Você acha que me conhece?” ele cuspiu, sua voz cheia de desprezo. “Você, que não é nada além de uma mentirosa e manipuladora.” Ele jogou a cabeça para trás e riu cruelmente. “Se você acha que invocar o nome de Tatiana te salvou, está gravemente enganada.”
O coração de Islinda batia forte enquanto ela olhava para ele, o Fae que ela um dia conheceu enterrado fundo demais para ser alcançado. Ainda assim, ela tinha que tentar.
“Aldric,” ela disse suavemente, sua voz mal passando de um sussurro. “Eu não te traí. O que quer que Elena te disse, é uma mentira.”
Ele balançou a cabeça com decepção. “Eu nunca deveria ter vindo aqui.”
Sabendo que estava prestes a perdê-lo, ela gritou rapidamente, “Elena é a noiva de Valerie, ou você esqueceu disso? Tudo o que ela faz é por Valerie, não por você. Tudo isso é um esquema para ajudar Valerie a vencer o jogo.”
Islinda sabia profundamente que suas palavras eram uma mentira e que seu ponto estava completamente fora de contexto, mas Valerie era o único nome que poderia possivelmente atrair a atenção de Aldric, e ela precisava usá-lo.
Ela disse, “Você tem que acreditar em mim. Você é mais esperto do que qualquer encanto que Elena usou em você. Mas pense nisso, por que Elena ajudaria você? A noiva de Valerie. Isso já não é um alerta vermelho? Fogo e gelo nunca funcionam, lembra?”
Por um breve momento, Islinda achou que viu um brilho de dúvida nos olhos dele, uma rachadura em sua determinação. Bom. Talvez ela pudesse realmente alcançá-lo.
Aldric olhou para ela, sua expressão indecifrável. Por um longo e tenso momento, houve apenas silêncio entre eles, a luz das tochas oscilando e lançando sombras assustadoras nas paredes da masmorra.
Então, finalmente, ele falou com determinação fria.
“Eu vou descobrir a verdade,” ele disse. “E se eu descobrir que você me traiu, irá desejar por uma morte rápida. Mas até lá, você permanecerá aqui. Humana.”
Com isso, Aldric se virou e foi embora, as tochas enfraquecendo à medida que ele saía, mergulhando Islinda de volta na escuridão fria e sufocante de sua cela.
“Desculpe, mas eu não planejo ficar aqui.” Islinda murmurou de forma apologética, ouvindo a porta da masmorra se fechar.