Capítulo 675: Punindo-a
O lugar onde Eli a atingiu ardia, enviando ondas de formigamento por todo o corpo de Islinda. Mas, ao mesmo tempo, a dor se transformava em prazer, e ela não pôde deixar de gemer lascivamente enquanto ele acariciava e massageava a pele vermelha e irritada.
Islinda ergueu os quadris, inclinando-se ao toque reconfortante dele e antecipando o próximo movimento. Ela estava tão excitada que sua umidade escorria por suas coxas. Normalmente, Islinda evitava atos tão lascivos, mas agora havia esse lado estranho e faminto dentro dela que precisava ser saciado. Ela também era um pouco sombria e distorcida por dentro.
“Por favor…” Islinda implorou, sem aguentar mais essas preliminares torturantes. Ela o queria dentro dela. Precisava que Eli a levasse para mundos desconhecidos. Não se importava em ser a puta dele agora.
Eli se afastou de repente e ela protestou, sentindo falta do calor provocante do corpo dele. Virou a cabeça para ver o que estava acontecendo e encontrou o olhar dele. Não havia nada além de um olhar cruel, luxurioso, perigoso e maligno em seu rosto.
Islinda estremeceu, mesmo que seu sexo se contraísse. Aquilo era errado, mas parecia certo ao mesmo tempo. Antes que pudesse se preparar, Aldric segurou seus quadris e entrou nela por trás com a força de uma carruagem em movimento. Ela gritou alto.
“Oh Deus! Oh meu Deus! Oh meu Deus do céu…!” Os gritos de Islinda ecoaram pelo quarto. Eli a roubou todo o ar com aquele movimento, preenchendo-a deliciosamente de forma tão completa e profunda que ela o sentiu até o útero.
Islinda choramingou enquanto tentava se adaptar ao tamanho dele. Ele era grande demais, e ela arfava como uma loba no cio. Droga. Era exagerado. Mas Eli não lhe deu tempo de se ajustar completamente e começou a fodê-la como um animal. Eles realmente eram animais, sem outro pensamento na mente além da necessidade de foder e ser fodidos, completamente. Nada mais importava.
“Oh Aldric…” Islinda gritou, incapaz de suportar a intensidade das estocadas dele. Pelos deuses, ele ia parti-la ao meio. Não, ele pretendia parti-la ao meio.
Mas tudo o que ela ouviu foi o uivo dele em pura diversão sombria antes de descer a mão sobre a bunda dela.
Pah!
Ele lhe deu outro tapa.
“Nome errado,” ele riu, claramente se deleitando com a dominação que exercia sobre ela.
“Ngg…” Islinda gemeu, seu sexo se apertando ainda mais ao redor dele. Ela estava tão perto. Ela sentia isso.
“Ah, porra…” Eli gemeu, “Você é tão apertada…” Ele então puxou Islinda pelo cabelo, arqueando as costas dela dolorosamente. Mesmo assim Islinda não pareceu se importar, delirando de prazer, seus quadris rebatendo cada uma das estocadas duras e frenéticas dele.
Ele continuou, “E é Eli. Não gosto de dividir minha glória com meu anfitrião. Este momento é meu!” Eli aumentou o ritmo, metendo seu pau dentro dela, indo e vindo, com ferocidade absoluta.
“Isso, isso, isso, isso…” Islinda não estava preparada para o raio de prazer que a atingiu como uma onda, suas paredes apertando desesperadamente o pau dele. Gritando de prazer, sua voz ecoou pelo quarto.
Mas Eli não aliviou, nem mesmo com o primeiro orgasmo. Ele se moveu mais rápido e mais bruto, a ponto de suas bolas baterem contra a bunda dela a cada estocada e seus gemidos preencherem o quarto. Cada estocada a empurrava para a frente, fazendo seus seios saltarem. Islinda sentiu que seus joelhos já não conseguiam mais sustentá-la, e eles cederam. Não que isso tenha parado Aldric.
Ela desabou na cama, com os quadris erguidos ainda mais alto. Nessa posição, ela estava muito mais vulnerável e submissa. Sem falar que essa posição permitia que ele entrasse ainda mais fundo dentro dela.
“Oh meu Deus, Eli, por favor…” Islinda gritou enquanto o príncipe fada sombrio se movia de um jeito que quase a enlouquecia. Ela era uma confusão de contorções, as mãos apertadas nos lençóis, os gritos abafados. Não conseguiu evitar e gritou enquanto outro orgasmo explosivo rasgava seu corpo.
Aquilo não era só sexo. Islinda sentia. Ele estava a punindo. Transferindo sua agressividade por causa daquele acidente antes. Islinda sentia no modo como ele investia contra seu corpo, de novo e de novo, fodendo-a tão forte que lágrimas escorriam pelo rosto dela. Doía, mas ela estava tão cheia dele que não queria que ele parasse. Era viciada em dor.
Não é de se espantar que ela se apertasse ainda mais ao redor dele, outro orgasmo a atravessando e a levando ao auge. Ela recebeu de bom grado o sêmen quente dele, que agora escorria em rios pelas coxas. Islinda sabia que era um milagre se não engravidasse depois daquele encontro.
“Eu vou te foder forte, pequeno humano. Pretendo te marcar tanto que, mesmo na minha ausência, nenhum outro macho vai chegar aos meus pés. Você não vai desejar mais ninguém além de mim.” Eli prometeu, girando os quadris e acertando um ponto doce que a fez miar.
Islinda estava tão sensível, mas ainda faminta por mais, sentindo a pulsação constante do pau dele dentro dela, junto com as batidas do próprio coração. O ar do quarto era quente e denso com o cheiro de sexo, suor cobrindo o corpo dela.
Eli manteve o ritmo implacável até Islinda não aguentar mais, já além da satisfação. Se a intenção dele era puni-la, ele venceu. Agora já era demais, e ela nem conseguia mais contar o número de orgasmos que teve. Ela admirava a vitalidade dele, mas esse Eli estava fora de controle, e ela era humana.
“Ugh!” Islinda gritou quando ele saiu de dentro dela completamente antes de se enterrar de volta de uma vez só.
“Me diga,” ele ordenou, achando o cabelo dela novamente e puxando forte.
“O quê?” Islinda arfava.
“Você está interessada em Andre?”
“O que—Ahh!” Ele bateu nela com força.
Oh Deus, lágrimas frescas brotaram nos olhos de Islinda. Ela não aguentava mais. Ele ia matá-la de tanto sexo.
“A quem você pertence?”
“V-você—oh Deus!” Ele bateu mais forte.
“Não estou ouvindo.”
“É você!” Islinda gritou, “Oh Deus, é você quem eu quero já… Oh por favor, Al-Eli, por favor… Por favor…” Ela pediu misericórdia.
Satisfeito com a resposta dela, Eli decidiu atender seu pedido. Só que ele não concedeu com facilidade.
“Oh Gshh… li pleah…” Islinda começou a soltar palavras incompreensíveis enquanto Eli a estocava com força e velocidade sobre-humana.
“Maldito! Maldito, Fae!” Islinda conseguiu xingá-lo, as mãos cavando nos lençóis. Ele acelerou tanto que ela já não conseguia mais gritar por misericórdia, só restando gemidos e choramingos de prazer puro escapando de sua mente.
Os músculos dela se contraíram espasmodicamente ao redor do pênis pulsante dele quando o orgasmo tomou conta, cada nervo do corpo dela vibrando de prazer. Ela desabou completamente na cama, incapaz de se levantar. Isso não impediu Eli de bombear dentro dela algumas vezes mais, a cabeça jogada para trás de prazer enquanto a enchia com sua semente antes de se acomodar ao lado dela.
Islinda estava completamente exausta, mas isso não impediu um sorriso de cruzar seu rosto. Ela abriu os olhos e viu Eli sorrindo para ela, e seu coração acelerou.
“Minha pequena humana gulosa,” Eli murmurou rouco, passando a mão pelo cabelo dela. Ele a puxou para mais perto e a beijou com fervor. Ela se abriu para ele, e a língua dele invadiu, os dois se enroscando em paixão.
O beijo se tornou quente, mergulhando de novo em território perigoso, e foi Eli quem se afastou, sabendo que não conseguiria parar depois que começasse, e ela era humana comparada a ele, que poderia continuar por horas. Ele era insaciável, mas tinha pena de sua pequena humana. Não podia fodê-la até a morte.
“Descanse,” ele disse, saindo da cama.
Islinda não precisou ouvir duas vezes, seus olhos se fechando com uma expressão de êxtase. Ela já tinha esquecido toda a raiva de antes.
Em algum momento, enquanto estava inconsciente, Islinda sentiu Eli limpando seu corpo. Ele a tratou com tanta gentileza que seu coração derreteu mesmo dormindo.
E então, o sono a envolveu.
“Olá, Islinda.” Islinda abriu os olhos e viu Azula em pé bem diante dela. Que porra é essa?
O coração de Islinda disparou, e o choque a fez recuar até cair de bunda, só para perceber que estava em algum tipo de poça escura que começava a afundar como areia movediça.
“Espera, não, o que está acontecendo?” Islinda entrou em pânico, procurando uma saída, mas em vão. Ninguém ouviu seus gritos por socorro. Ninguém além de Azula, que assistia ela afundar com satisfação distorcida.
“Logo.” O demônio lhe mandou um beijo.
“Não!” Islinda acordou com um grito de susto, despertando Eli que dormia ao lado dela.
“Ei, o que houve?” Ele perguntou preocupado, segurando o rosto dela e examinando seu corpo em busca de ferimentos.
“Não, não é nada. Só um pesadelo.” Islinda ofegou, tentando acalmar o coração acelerado.
Mas, lá no fundo, Islinda sabia que aquilo era mais do que um pesadelo.