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Capítulo 670: Competição Amigável

“Impossível,” Islinda arfou em descrença enquanto Alwyn os conduzia pelos corredores majestosos para o extenso campo de treinamento ao ar livre. “C-como… i-isso….” Seus olhos se arregalaram de alegria diante da visão à sua frente.

“E este é o nosso campo de treinamento ao ar livre,” Alwyn anunciou, satisfeito pela empolgação que viu nos olhos de Islinda. Embora o tour tivesse sido inicialmente planejado para o Príncipe Andre, a fascinação quase infantil de Islinda tornava tudo muito mais divertido.

Os campos de treinamento eram vastos e bem cuidados, com seções dedicadas a diversas formas de combate e disciplinas atléticas. Guerreiros duelavam com espadas, outros praticavam sua magia de inverno, e alguns estavam engajados em exercícios táticos.

Ele continuou, “Aqui, nossos guerreiros aprimoram suas habilidades e se preparam para qualquer ameaça à Corte de Inverno.”

Enquanto Alwyn continuava a fornecer mais detalhes, o que chamou mais a atenção de Islinda foi o campo de tiro com arco. Linhas de alvos estavam posicionadas ao fundo, e vários arqueiros Fae demonstravam sua precisão e habilidade notáveis.

A visão dos arcos e flechas fez o coração de Islinda disparar de excitação. Graças à caça e ao fornecimento de comida para a família, ela sempre se destacou na arquearia, e naquele momento não podia esperar para experimentar. Seus dedos coçavam para segurar um arco, sentir a tensão da corda e soltar uma flecha.

“Ah…,” Andre disse ao seu lado, cutucando-a. “Agora que me lembro, você sempre foi boa com flechas e arcos.”

“Sim, eu sou boa nisso,” Islinda respondeu, sua voz repleta de orgulho e entusiasmo. “É uma das poucas coisas em que eu sou excelente.”

Sem esperar por um convite, Islinda correu em direção ao campo de tiro com arco, sua empolgação evidente em seus passos acelerados. Andre, notando sua animação, a seguiu de perto, um sorriso curioso brincando em seus lábios. Os outros observavam de longe, imaginando o que eles estavam tramando.

Ao vê-los, as Fadas que estavam praticando no campo de tiro pararam seus exercícios, decidindo dar-lhes espaço e privacidade. Enquanto alguns foram praticar outra habilidade, uns poucos permaneceram, intrigados para ver o que Islinda poderia fazer. Os Fae viam os humanos como fracos e inúteis, e agora estavam curiosos para saber o que Islinda tinha a oferecer.

“Você tem certeza de que consegue fazer isso?” Andre perguntou, com as sobrancelhas arqueadas ceticamente.

“Faz tempo, mas não posso estar tão mal assim,” Islinda disse, passando os dedos pela madeira lisa e a corda firme do arco finamente trabalhado que havia escolhido.

“Este é um arco e flecha Fae,” Andre apontou, esperando pela resposta dela.

“E daí?” Islinda retrucou, testando o peso e o equilíbrio em suas mãos. Ela disse confiante, “Seja feito de madeira Fae ou não, tudo depende da habilidade do arqueiro.”

Islinda pegou uma flecha da aljava, encaixou-a habilmente e puxou a corda do arco em um movimento fluido. Ela parou de falar enquanto seus olhos se concentravam intensamente no alvo distante e, com um suspiro profundo, soltou a flecha. Ela cortou o ar e atingiu… nada.

“I-i-isso não pode ser verdade…,” Islinda balbuciou, sua expressão preenchida de total descrença. Ela se virou para Andre, reclamando, “Você viu…? Eu tinha certeza….”

Mas Andre tinha uma expressão presunçosa no rosto como se dissesse “Eu te avisei,” e isso enfureceu Islinda. Ela soltou um grunhido frustrado e se virou para o alvo novamente, com os olhos estreitos de determinação.

Islinda era teimosa demais e orgulhosa para aceitar que Andre estava certo e que arcos e flechas Fae eram realmente diferentes dos comuns. Qual era o especial do arco, afinal, além de ser um pouco mais leve que os usuais que ela usava e que ela havia considerado ao soltar a flecha?

Ela caçava há anos e estava decidida a entender. Islinda pegou outra flecha e soltou a corda.

Fiu. Ela passou direto sem atingir nada.

“Argh!” Islinda bateu os pés no chão, mas não desistiu.

De novo e de novo, Islinda tentou, cada tentativa terminando em frustração. O mais perto que chegou foi atingir a primeira área do alvo, mas só isso.

Quase todas as Fadas no campo de treinamento pararam de praticar para assistir Islinda se atormentar. As criaturas egoístas sempre tiveram uma fascinação mórbida por ver pessoas em sofrimento, e o sofrimento de Islinda era doce de se assistir. A humana estava oferecendo um verdadeiro espetáculo para eles.

“Eu te amo, querida, mas acho que você deveria desistir agora,” Gabbi disse, dando um tapinha no ombro de Islinda, tirando suavemente o arco dela e impedindo-a de disparar outra rodada que estava destinada a errar.

Islinda estava encharcada de suor, seu coração disparado, e seus braços mortos de tanto esforço. Até agora, ela havia usado até dez arcos diferentes durante o teste, sem nenhum resultado positivo.

Quando ela se virou, Islinda encontrou a expressão presunçosa de Andre e sibilou agudamente, “Nem uma palavra.”

Andre não precisou dizer nada; a diversão em seus olhos dizia tudo. Para piorar ainda mais, ele pegou o arco que havia abandonado, encaixou uma flecha e a soltou. A flecha atingiu o centro do alvo com um som satisfatório.

Na mesma hora, houve uma comoção entre os Fae que comemoravam e exaltavam seu conterrâneo. Claro, no final, os Fae eram a raça superior e os humanos não podiam se comparar!

Islinda sentiu o gosto de ferro na boca por morder a língua com tanta força. Isso era tão constrangedor e irritante. Para ser honesta, Islinda queria argumentar que o arco era encantado ou algo assim, mas ela não queria ser rotulada como uma perdedora amargurada. Ela realmente havia perdido.

“Quer que eu te mostre?” Andre perguntou, seus olhos brilhando.

Islinda queria bufar uma resposta sarcástica, mas o espírito competitivo dentro dela não conseguia desistir facilmente. Ela tinha que aprender a manejar arcos e flechas Fae, e, então, quando aprendesse, vencer Andre em outra rodada. Os Fae não podiam dar a última risada. Ela não podia deixá-los vencer.

“Tudo bem,” ela disse com um suspiro de resignação.

Andre estava todo sorrisos enquanto Islinda caminhava até ele e dizia, “Me mostre.”

“Claro, por que não.” Ele exibiu aquele sorriso torto.

Islinda revirou os olhos.

Andre pegou um dos arcos que ela havia usado. Islinda não era uma iniciante, então não havia necessidade de passar pelos fundamentos. Ele se posicionou atrás dela e levantou o arco ao nível dela. “Puxe a corda,” ele disse.

Islinda estreitou os olhos para ele. Essa não era a lição que ela esperava. Parecia fácil demais. Desnecessária.

Andre deve ter percebido a direção dos pensamentos dela porque bufou, “Apenas faça o que eu digo.”

Bem, qual era o pior que poderia acontecer? Islinda puxou a corda como ele havia comandado. Então ela sentiu, seus olhos se iluminaram um pouco com a realização.

“E então?” Andre questionou, esperando o feedback dela. “Como é? Como é diferente de sua arma humana comum?”

As feições de Islinda se aprofundaram em concentração. “Pouca resistência,” ela respondeu, um pouco de espanto surgindo em seu rosto. “Pensando bem, tive que fazer pouco ou nenhum esforço para puxá-lo até a extensão completa.”

“Exatamente,” o sorriso de Andre não era presunçoso. “As dríades oferecem voluntariamente suas árvores para uso, ao contrário do seu povo, que as corta à força. De certa forma, você pode dizer que nossas armas são abençoadas e nos ajudam muito nas batalhas. Por que você acha que não as vendemos para humanos?” Havia reverência em seu tom enquanto pensava sobre as maravilhas de seu reino.

Andre continuou, ensinando-a. “Isso quer dizer que você precisa parar de pensar no arco como uma arma e começar a vê-lo como uma extensão do seu braço. Você não o força. Você o direciona.”

Ele a guiou, seu toque leve, mas firme. “Sua postura já é perfeita” — O peito de Andre estava encostado em suas costas, e ele falava diretamente em seu ouvido, o que era um pouco distraidor.

“Olhos no alvo,” ele comandou, e Islinda se esforçou para não se distrair com sua proximidade. Andre estava apenas dando instruções, disse a si mesma.

Islinda respirou fundo e o mundo ao seu redor desapareceu, deixando apenas o arco, a flecha, o alvo em sua mente e a voz de Andre em seu ouvido.

“Dispare.” Ele disse.

Ela soltou. O coração batendo forte.

A flecha cortou o ar com um satisfatório whoosh, atingindo o alvo bem no centro. Islinda não conseguiu conter um sorriso triunfante ao se virar para Andre.

“Eu te disse,” Andre sorriu, olhando para ela.

De repente, o ar ao redor deles mudou, e foi nesse momento que Islinda percebeu o quão próximos estavam. Ela olhou para Andre, e isso foi um erro. Ela tinha visto aquele olhar sombrio milhões de vezes nos olhos de Aldric. Finalmente caiu a ficha. Andre estava sexualmente atraído por ela. Ah, droga.

No entanto, antes que Islinda pudesse dizer uma palavra, uma voz profunda e autoritária ecoou atrás deles, “Por que não tornamos isso mais interessante? Que tal uma competição amigável, irmão?”

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