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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 668

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Capítulo 668: Coração Partido por Aldric

Islinda não conseguia ter um momento a sós com Andre. Não importava o quanto Ginger e Ailee reverenciassem seu príncipe do Outono, parecia que elas não confiavam em Andre ao redor dela — e por boas razões.

De todos os príncipes, Andre era conhecido por deixar corações partidos em seu caminho e os servos estavam determinados a proteger sua senhora dele. Aldric ficaria tão orgulhoso deles. Islinda pensou sarcasticamente.

Ninguém ficou para trás; todos participaram do tour. No mínimo, Kalamazoo apresentou uma Fae do Tribunal de Inverno que os levaria no tour, ignorando o insulto que Andre lhe lançou ao sugerir que ele mesmo os guiasse. Assim, o grupo — Andre, Islinda, Ginger, Ailee, Gabbi, Milo e o relutante Kalamazoo — começou a jornada ao lado de seu guia turístico. E ela esqueceu de mencionar o Príncipe Wayne também?

Uma vez que saíram do conforto das salas de estar, a temperatura parecia cair ainda mais, o ar frio mordendo a pele deles. Embora Islinda já tivesse visto um pouco da grandeza do palácio de inverno, os arredores ainda a deixavam deslumbrada.

As paredes do palácio brilhavam com um brilho gélido, como se diamantes estivessem embutidos no gelo. Os pisos eram feitos de gelo polido, lisos e refletivos, criando a ilusão de caminhar sobre a água. Esculturas intrincadamente esculpidas em gelo adornavam os corredores, retratando cenas da história da Corte de Inverno, criaturas míticas e batalhas lendárias. Lustres feitos inteiramente de pingentes de gelo penduravam-se nos altos tetos, lançando um brilho suave e etéreo por todo o caminho.

Seu guia turístico, que Islinda veio a conhecer como Alwyn, liderava o caminho com passos confiantes. Seu cabelo prateado e traje de inverno se misturavam perfeitamente com os arredores, fazendo parecer que ele pertencia a este reino gelado. Islinda percebeu que cabelo louro a prateado era uma característica das Fadas do Inverno. Aldric provavelmente teria possuído tais características se seu sangue não tivesse sido contaminado.

O coração de Islinda apertou dolorosamente. Pobre Aldric. Se Aldric tivesse crescido neste reino quando criança, ela já podia imaginar a discriminação que ele deve ter sofrido por ser diferente. O preconceito já era severo o suficiente no reino humano, nem se fala em um reino tão brutal quanto Faerie. Islinda não ousava imaginar isso.

“Você está bem?” Andre perguntou, franzindo a testa.

“O quê?” Islinda então percebeu que estava apertando o peito. “C-claro. Estou bem.” ela tirou as mãos imediatamente, percebendo que todos estavam olhando para eles também.

Os deuses sabiam que ela odiava tanta atenção desnecessária.

Andre continuou andando, sua postura régia e graciosa como o nobre que ele era, ao contrário de Islinda que teve que se apressar para acompanhá-lo, enquanto também tentava controlar a miríade de emoções girando dentro dela.

Ginger ainda carregava agora seu gato Wrry favorito, Príncipe Wayne, e junto com ela, Ailee seguia de perto, absorvendo o esplendor do palácio. Gabbi, sempre a pragmática, parecia mais focada em potenciais rotas de fuga e esconderijos, seus olhos afiados escaneando cada canto.

Milo, por outro lado, estava encantado com a beleza ao seu redor, seu entusiasmo juvenil transbordando. Kalamazoo vinha atrás, seus olhos se movendo ao redor, sempre vigilante, seu corpo tenso, pronto para intervir se necessário.

“Bem-vindo ao coração da Corte de Inverno,” Alwyn disse, sua voz ecoando através do hall. “É aqui que realizamos nossos eventos mais grandiosos.”

Islinda mal conseguia tirar os olhos da majestosa beleza ao redor dela, mas também estava acentuadamente ciente da proximidade de Andre. As ações dele ainda pairavam em sua mente, e ela não conseguia dissipar a sensação de desconforto. Ele provavelmente estava a provocando com o beijo, ela assumiu.

À medida que continuavam o tour, passaram pelo Salão dos Espelhos, onde paredes de gelo refletivo criavam um labirinto interminável de suas próprias imagens. Era desorientador e hipnotizante ao mesmo tempo, os reflexos distorcendo e multiplicando suas formas.

“Isso é incrível,” Ginger sussurrou, seus olhos abertos de admiração.

Gabbi assentiu, igualmente impressionada. “Nunca vi nada igual.”

Alwyn sorriu, claramente satisfeito com as reações deles. “Temos muito orgulho da nossa arte aqui.”

Enquanto caminhavam, Islinda não pôde deixar de notar a tensão sutil entre Andre e Kalamazoo. O príncipe do Outono parecia se deleitar com o desconforto de Kalamazoo, ocasionalmente olhando para trás com uma expressão presunçosa. Kalamazoo, por outro lado, mantinha uma fachada estoica, mas seu maxilar cerrado e olhos semicerrados traíam sua irritação.

Então, eles entraram no Jardim da Geada Eterna, um jardim interno onde cada planta era feita de gelo. Literalmente, gelo. O ar estava fresco e puro, cheio do perfume das flores de inverno.

As árvores brilhavam com folhas congeladas, e as flores floresciam em uma beleza gélida. Apesar do frio, o jardim parecia estranhamente quente, e Islinda podia dizer que era graças às habilidades mágicas das Fae. Havia Fadas lá cuidando de cada uma delas.

“Esta é minha parte favorita do palácio,” Alwyn admitiu, sua voz suave enquanto caminhavam entre as plantas congeladas. “É um lugar de paz e reflexão.”

“É lindo,” Islinda murmurou, sua respiração formando uma pequena nuvem no ar frio.

“De fato,” Ele concordou. “A Corte de Inverno tem sua própria beleza única, dura e implacável, mas incrivelmente pura.”

Islinda se viu relaxando um pouco, a tranquilidade do jardim se infiltrando nela. Ela olhou para Andre, que estava olhando para ela com um sorriso gentil. Ela franziu a testa, mas não disse nada. Era como se Andre a olhasse com um pouco de afeição ou ela estivesse pensando demais.

Passaram mais tempo no Jardim da Geada Eterna, admirando as plantas. Embora as folhas parecessem frágeis, como se fossem cair se as tocassem, mesmo assim eram mais firmes do que pensavam.

“Obrigado por nos mostrar isso,” ela disse calmamente para ele.

Alwyn assentiu. “É um prazer, Islinda.”

No entanto, seu momento de paz foi interrompido por Kalamazoo limpando a garganta. “Devemos continuar. O tempo não espera por ninguém.”

Mais parecia que ele mal podia esperar para colocá-la de volta em seu quarto. Maldito seja aquele Fae.

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