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  3. Capítulo 667 - Capítulo 667: Amanhã
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Capítulo 667: Amanhã

O abraço durou apenas um momento antes de Islinda começar a se afastar. Embora tivesse sentido falta de Andre, aquele realmente não era o momento para tais demonstrações, e muitos olhos estavam sobre eles. Se alguém interpretasse mal o gesto amigável e relatasse a Aldric… Islinda estremeceu com o pensamento, conhecendo muito bem o seu temperamento ciumento.

No entanto, ela logo percebeu que Andre não se mexeu, e ela permaneceu presa em seu abraço.

“O que você está fazendo?” Islinda estreitou o olhar para Andre, desconfortável com o comportamento dele.

“O que você acha que estou fazendo?” ele respondeu, fingindo ignorância e apertando ainda mais o abraço. “Eu senti falta da minha amiga humana. Estou expressando isso,” ele afirmou, encostando a cabeça no pescoço dela.

Mas Islinda não aceitava aquilo. Sentindo que ele tinha segundas intenções e suspeitando que tivesse algo a ver com Aldric, ela disse firmemente, “Pare com isso.”

Desta vez, Andre afrouxou o aperto o suficiente para Islinda se afastar, mas sua mão permaneceu ao redor da cintura dela, segurando-a no lugar. O olhar intenso dele recaiu sobre ela, fazendo-a engolir em seco e mudar o peso de um pé para o outro.

“O-o que você está fazendo?” ela gaguejou, seu coração começando a acelerar enquanto Andre graciosamente estendia a mão e prendia uma mecha branca de cabelo atrás da orelha dela.

“Estou enviando uma mensagem para o seu amante,” Andre disse, seus olhos brilhando com intensidade ardente, o ar se tornando pesado com uma tensão sexual repentina.

“O quê?” Islinda piscou, confusa, seu coração acelerando. Ela não via Andre exatamente dessa forma, mas não conseguia controlar a reação do seu corpo ao belo príncipe Fae se aproximando dela.

Antes que Islinda pudesse fazer mais perguntas, Andre começou a se inclinar, e seus olhos se arregalaram. O pânico tomou conta dela. O que diabos estava acontecendo? Eles não eram apenas amigos? Ou ela era a única que pensava assim?

Islinda ficou rígida, incapaz de se mover devido ao choque. Quando os lábios de Andre estavam prestes a tocar os dela, ela virou o rosto no último minuto, e ele a beijou na bochecha em vez disso. O toque leve dos lábios dele provocou um arrepio nela.

Antes que pudesse refletir sobre o beijo, ela ouviu ele sussurrar em seu ouvido, “É amanhã.”

“O quê?” ela sussurrou, confusa. Mas Andre simplesmente sorriu de forma astuta, então a soltou, deixando sua mente confusa.

“Amanhã…” ela repetiu, olhando para Andre, que piscou para ela de maneira conhecedora. Finalmente caiu a ficha. Seu aniversário era amanhã.

Droga.

Ela não percebeu que estava tão próximo. Ela nem tinha se preparado mentalmente para a grande revelação. Amanhã, todos na Corte de Inverno saberiam que ela era uma mestiça.

Islinda precisava de mais tempo. Tempo para resgatar Aldric do controle de Elena e expor sua natureza maligna. Tempo para dizer a Aldric como ela se sentia em relação a ele, sem que ele mergulhasse em descobrir sua linhagem. Ela havia aceitado o fato de que estava apaixonada por um vilão. O duelo mortal entre Valerie e Aldric era inevitável. Um deles teria que morrer para o outro viver. E ela não queria que fosse Aldric. Mas se, de alguma forma, seu príncipe fada sombrio não sobrevivesse… Aldric precisava saber que ele foi amado.

Ela suspirou, afastando-se de Andre, percebendo que os outros ainda os observavam com perguntas nos olhos. Provavelmente estavam questionando sua relação com Andre.

Ela coçou a parte de trás da cabeça e o apresentou a Ginger e Ailee. “Me desculpem por isso, mas este é o Príncipe Andre do Outono—”

Como se recuperando do choque, Ginger e Ailee rapidamente deram um passo à frente. “Vossa Alteza!” elas se prostraram diante dele.

“Oh, obrigado… vocês realmente não precisam se curvar…” Andre estava sobrecarregado pela reverência delas.

“Vossa Alteza!” Elas até abaixaram ainda mais a cabeça, prontas para adorar os pés dele, se necessário.

Os lábios de Islinda se contraíram com a cena, surpresa pelo respeito que mostravam ao príncipe. Pela primeira vez, ela viu algo parecido com entusiasmo dançando nos olhos normalmente reservados de Ailee. Percebeu o quanto Andre era honrado e amado por seu povo. Islinda entendeu como era privilegiada por conviver com alguém como ele, embora seus encontros com o restante da família real sempre tivessem sido desastrosos.

Kalamazoo se recuperou naquele momento, seus olhos frios de fúria enquanto os fixava no príncipe do Outono.

No instante em que ele deu um passo em direção a Andre, Islinda reconheceu sua intenção e rapidamente se colocou no meio do caminho, ordenando, “Já chega.”

Kalamazoo não a machucaria, não sem incorrer na ira de Aldric.

“Ele não é bem-vindo aqui.” Kalamazoo protestou.

“Então eu não tenho permissão para receber visitantes também?” Islinda o desafiou.

“Foi ordem do Senhor Supremo que você permanecesse aqui,” ele disse, evitando a verdadeira questão.

“Quer dizer trancada em seu quarto?” Gabbi desafiou.

Kalamazoo se virou e lançou um olhar fulminante para ela. Ela devolveu o olhar, praticamente soltando faíscas entre seus olhos. Como ousava uma simples humana falar com ele dessa maneira?

“Então ela está presa por sua segurança?” Andre perguntou, erguendo as sobrancelhas.

Kalamazoo ficou surpreso com a pergunta. Ele pausou pensativamente, então respondeu, “Eu acho que sim?”

“Bom. Nesse caso, meu irmão sabe que ela está mais segura comigo,” Andre finalizou com um sorriso astuto.

“O quê?” Kalamazoo percebeu tarde demais que havia caído na armadilha de Andre.

“Eu sou o príncipe do Outono. Ninguém poderia machucar Islinda enquanto eu estiver com ela. E falando nisso, eu preciso de um tour pelo Palácio de Inverno e, é claro, estou levando Islinda comigo. Você também pode nos acompanhar. Assim você será nosso guia turístico enquanto a mantém sob vigia. Não é incrível?” Andre sugeriu brilhantemente, um brilho nos olhos.

O maxilar de Kalamazoo se apertou, percebendo o insulto implícito nas palavras do príncipe Andre. No entanto, ele não teve escolha a não ser cumprir. “Tudo bem,” ele rosnou.

“Sim! Um tour!” Milo comemorou, alheio à tensão fervendo logo abaixo da superfície, pronta para explodir a qualquer momento.

Islinda suspirou internamente, consciente de que os problemas estavam longe de terminar. Ela só podia torcer para que Aldric não se juntasse a eles, senão estariam condenados.

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