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Capítulo 666: Problemas à Sua Porta

Enquanto Ginger e o Príncipe Wayne estranhamente se aproximavam, Ailee aproveitou a oportunidade para pentear o cabelo de Islinda, tarefa que havia sido atrasada pelo gato por um tempo. Ela ainda estava no processo de desembaraçar as mechas de Islinda quando ouviram uma comoção repentina do lado de fora da porta.

“O que está acontecendo?” O coração de Islinda deu um salto, suas sobrancelhas franzidas em preocupação.

“Não faço ideia, mas parece ser alguma discussão. Talvez eu devesse verificar…” Ailee ainda estava falando quando a porta foi aberta com um chute, assustando-as enquanto soltavam um grito de surpresa.

Mas o choque logo deu lugar ao espanto quando os olhos de Islinda se arregalaram ao pousar no rosto de sua amiga humana.

“G-Gabbi?” ela gaguejou, incapaz de acreditar no que via.

Gabbi estava na porta, igualmente chocada ao ver Islinda, sua expressão uma mistura de alívio e preocupação. Ela deu um passo hesitante para frente, seus olhos percorriam o quarto e as pessoas nele. No entanto, antes que pudesse alcançar Islinda, alguém foi mais rápido.

Islinda se levantou abruptamente para dar boas-vindas à sua amiga, mas no momento seguinte, um redemoinho de movimento veio na direção dela. Alguém se jogou contra ela com uma força que tirou todo o ar de seus pulmões. Pelos deuses.

Foi apenas pela pura graça que Islinda não perdeu o equilíbrio e caiu, pequenas mãos envolviam firmemente sua cintura. Ainda atordoada, a mão de Islinda desceu, passando por uma cabeleira antes que ela olhasse para baixo e visse o rosto familiar sorrindo para ela.

“Milo?” Islinda disse, surpresa.

Milo se afastou do abraço, sua postura mudando imediatamente ao franzir o cenho para ela.

“Onde você esteve, Islinda? Eu disse que a protegeria e, mesmo assim, você me deixou sem ao menos uma palavra ou pista de onde poderia estar. Como eu poderia protegê-la se você se movesse sem me informar?! Você é uma senhora tão descuidada!” ele a repreendeu.

Islinda ficou momentaneamente aturdida, sem saber como responder a ser repreendida por um jovem mestiço. Neste ponto, ela nem sabia se deveria explicar o motivo por trás de seu desaparecimento abrupto ou simplesmente aceitar a culpa. Ela apenas ficou ali com a boca aberta, chocada.

“Seu moleque rude!” Gabbi aproximou-se de Milo e deu um tapa na parte de trás de sua cabeça, fazendo-o gritar de dor. “Essa não é maneira de falar com seus anciãos!” ela o repreendeu.

“Você poderia parar de me bater, pelo menos uma vez?! O que eu fiz de tão errado?!” Milo retrucou, cansado de ser tratado como uma criança.

No entanto, Gabbi estava mais irritada com a audácia dele. As crianças hoje em dia não tinham respeito pelos anciãos. Se sua avó estivesse ali, Milo teria levado duas ou mais pancadas na bunda. Não, sua mãe teria lançado suas lendárias chinelas nele.

Gabbi estremeceu com os pensamentos, relembrando suas próprias experiências sob sua família rigorosa e disciplinada. Portanto, o teimoso Milo a irritou, e ela levantou a mão para calá-lo novamente, apenas para Islinda intervir.

“Chega, isso já é o suficiente. Ninguém vai bater em mais ninguém.” Islinda se virou para Milo e disse, “Eu lhe devo um pedido de desculpas por desaparecer sem avisar.” Ela não podia entrar em detalhes, considerando que as circunstâncias de seu desaparecimento não eram exatamente adequadas para crianças. “No entanto,” ela adicionou, “se você realmente vai ser meu guarda-costas, então você deve aprender a tratar seus anciãos adequadamente.”

A cabeça de Milo baixou de vergonha, e ele pediu desculpas com um toque de arrependimento. “Desculpe por falar com você daquela maneira.” Ele então levantou a cabeça timidamente, dando-lhe um olhar pidão enquanto implorava, “Por favor, prometa que você não vai tirar minha posição porque está brava comigo.”

Islinda deu uma risada breve, mas divertiu Milo mesmo assim. “Sua posição não é substituível.”

“Obrigada, senhora,” Milo iluminou-se como se acabasse de receber o melhor presente do mundo, e um sorriso involuntário cruzou seus lábios. Conhecendo Milo, ele levaria suas responsabilidades de guarda-costas muito a sério. A ideia era meio fofa.

Foi só naquele momento que Islinda percebeu que Ginger e Ailee estavam olhando para Gabbi e Milo de forma estranha, e ela se deu conta de que esta era a primeira vez que eles se encontravam.

“Ah, claro!” Ela bateu na testa, finalmente lembrando-se de apresentar todos. “Gabbi, Milo, esta é Ginger e Ailee. Ginger, Ailee, esta é Gabbi, minha querida amiga, e Milo, meu pequeno guarda-costas entusiasmado.”

“Olá? Sou Ginger, é um prazer conhecê-la.” Ginger foi a primeira a se aproximar e se apresentar, com o Príncipe Wayne ainda seguro em seu abraço.

“Gabbi.” Ela estendeu a mão para um aperto de mãos, que Ginger encarou estranhamente antes de pegar e envolvê-la com a sua. Costumes humanos estranhos. Mas era fofo mesmo assim.

“Milo.” Ele falou animado.

Ginger sorriu para ele.

“Ailee.” A Fae de Outono disse friamente, sem a empolgação borbulhante que Ginger possuía. No entanto, ela olhou para eles calorosamente.

“Sou Gabbi, e ele é Milo,” Gabbi disse, apontando para si e depois para o jovem garoto que ainda parecia um pouco envergonhado.

Ginger interrompeu antes que Ailee estragasse a animação. “Sejam bem-vindos. É bom ver que Islinda tem amigos tão devotados.” O Fae adorava estar entre multidões, e agora, havia pessoas suficientes para tornar o período de prisão domiciliar mais divertido.

Milo, ainda grudado ao lado de Islinda, olhou para os dois Fae com uma mistura de curiosidade e suspeita. “Vocês também são amigos dela?” ele perguntou sem rodeios.

“Sim, somos,” Ailee respondeu desta vez, seu tom afiado e defensivo. “Estamos aqui para ajudar e apoiar Islinda, e você?”

“Ótimo,” Milo disse, inflando o peito um pouco. “A Senhora Islinda precisa de toda proteção que puder e eu sou seu maior guerreiro.”

Gabbi riu, bagunçando o cabelo de Milo. “Sempre o pequeno guerreiro.”

Ele a encarou com irritação como de costume.

Um sentimento de calor se espalhou pelo peito de Islinda. Era uma reunião caótica, mas era reconfortante ver seus amigos se entendendo.

No entanto, ela suspirou, coçando a nuca enquanto murmurava para todos ouvirem. “Não sou exatamente indefesa.”

“Diz a pessoa que está em prisão domiciliar,” Ailee retrucou, um sorriso brincando em seus lábios.

“Espere, o quê? Prisão domiciliar?!” Gabbi gritou, seus olhos arregalados de choque.

Milo perguntou timidamente, “Prisão domiciliar é tão ruim assim?” O jovem mestiço estava claramente alheio à gravidade da situação.

Gabbi bufou. “É por isso que o grande Fae chato não nos deixou passar sem uma luta?”

“O que?” Islinda começou, mas antes que pudesse terminar, uma rajada de vento soprou no quarto, quase derrubando-a. Os sons de luta que ela havia ouvido antes agora aumentavam.

Virando-se para Gabbi, Islinda sentiu um pressentimento crescente. “Gabbi, que diabos está acontecendo —” Ela foi abruptamente interrompida quando um corpo foi jogado no quarto, aterrissando com um som pesado. Todos pularam, assustados com a intrusão repentina.

Eles recuaram da figura caída, que gemia de dor. Quando ele ergueu o rosto, os olhos de Islinda se arregalaram de incredulidade. “Kalamazoo?” Ela ficou boquiaberta.

Antes que pudesse perguntar por que ele estava no chão ou quem o havia atacado, uma voz familiar ecoou pelo quarto, com um toque de brincadeira nela. “Olá, Islinda.”

Andre apareceu em vista, trazendo consigo um raio de sol de repente em meio ao ambiente antes opressivo. Sua presença parecia uma luz no fim do túnel, chegando no momento certo.

Islinda ficou congelada, incapaz de acreditar que estava olhando diretamente para Andre. Ele não havia lhe dado nenhum sinal, nenhum aviso sobre sua chegada. O que diabos ele estava fazendo ali? Eles haviam combinado de se comunicar discretamente. Ela não ouvia falar dele há muito tempo. Isso fazia parte de seu plano?

Islinda estava simplesmente atordoada enquanto absorvia a cena. Kalamazoo, ferido e machucado, lutava para se levantar. Andre estava ali, sorrindo, esperando que ela reagisse. Ginger e Ailee estavam paradas, chocadas, enquanto Gabbi e Milo exibiam olhares orgulhosos, como se parabenizando Andre por um trabalho bem feito — por ter derrotado Kalamazoo, assistente de Aldric.

Problemas estavam se formando no ar.

“Honestamente, eu esperava uma recepção melhor que essa.” Andre fez beicinho quando Islinda não fez nenhum movimento para recebê-lo. Ele então olhou para Kalamazoo no chão e disse, “Ah, sobre isso…” Ele deu um chute brincalhão em Kalamazoo novamente, fazendo-o gemer de dor.

“Ele estava no caminho enquanto tentávamos chegar até você, então eliminei a ameaça. Bem, quase. Se tivesse feito um bom trabalho, ele não estaria respirando agora.”

Sim, estava confirmado. Problemas acabaram de bater à sua porta. Por mais que Islinda estivesse animada para ver Andre e descobrir o segredo de sua herança, sua chegada trouxe complicações. Por que ele tinha que vir num momento em que tudo já estava caótico e com essa introdução violenta? Machucar Kalamazoo na corte de Aldric só poderia significar encrenca.

“Ah bem, acho que farei a recepção eu mesmo.” Andre disse, caminhando até onde Islinda estava. Ele sorriu para ela e depois envolveu os braços em sua cintura e a abraçou apertadamente, chocando todos no quarto.

Islinda ficou rígida, consciente de todos os olhos sobre ela. Ela podia sentir a confusão de Ginger e Ailee, a curiosidade de Gabbi e a admiração de Milo. Mas, acima de tudo, ela sentiu a tempestade iminente da ira de Aldric quando descobrisse isso.

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