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Capítulo 660: O Fim de Azula

Observe que, a partir de agora, este flashback toma um rumo sombrio, sangrento e distorcido. Leia por sua própria conta e risco. Não é adequado para menores de dezoito anos.

***********************

O olhar de Azula desceu para a crescente mancha vermelha que se espalhava pelo seu peito, manchando suas roupas com sangue. Ela ergueu os olhos de volta para Fayre, que a encarava com determinação feroz, sua mão ainda firmemente agarrada à adaga que havia cravado no coração de Azula.

“Eu não esperava por isso!” Azula comentou com indiferença, como se ser esfaqueada no peito fosse irrelevante. “Que doce pequena enganadora você é,” ela riu, sua risada tingida de loucura.

Acostumada ao comportamento errático de Azula, Fayre permaneceu calma. Ignorando o riso de Azula, ela tentou empurrar a adaga mais profundamente, mas Azula rapidamente agarrou sua mão.

Rindo histericamente, Azula cobriu a palma de Fayre com a sua, sua voz carregada de um júbilo demoníaco. “Na próxima vez que tentar me esfaquear, tente subir um pouco mais. Você errou,” ela provocou, seus olhos brilhando com malícia.

Ainda segurando sua mão, Azula puxou a adaga de seu peito e a lançou longe.

“Com isso, posso presumir que você mudou de ideia ou estou errada, doce Fayre?” Azula disse, acariciando sua bochecha com um olhar que parecia carregado de decepção. As duas poderiam ter sido tão grandiosas juntas.

“Nunca houve um nós, Azula!” Fayre cuspiu com desafio.

Diferente de Benjamin, que geralmente a olhava com desdém, Azula não conseguia perceber repulsa pela natureza dela, ao invés disso parecia desaprovar fortemente suas ações. Não era de se surpreender que ela – Azula – tivesse, de certa forma, gostado dela.

“Então você planeja morrer?” Azula anunciou, com um tom frio. Por mais intrigante que esta experiência tenha sido, ela havia vindo aqui com um propósito e era hora de começar.

“Não, é aí que você está equivocada,” Fayre rebateu, um sorriso confiante surgindo em seus lábios, o que inquietou Azula. Parecia que Fayre sabia algo que Azula não sabia.

“O que você quer dizer?” Azula perguntou, seus interesses despertados ao perceber que havia algo errado.

“Eu não morreria. Nem Benjamin.” Fayre disse com confiança, “Para ser honesta, eu teria poupado você também, mas não há garantia de que você não viria atrás de nós uma vez livre. Pensei que houvesse redenção para você, mas aparentemente não. Lamento que tenha que terminar assim, Azula.” Disse com pesar.

As sobrancelhas de Azula se franziram em confusão, refletindo a expressão de Islinda. Ela estava pronta para descartar as palavras de Fayre como mero blefe e afirmar sua invencibilidade, quando uma dor repentina e lancinante atravessou seu corpo, arrancando-lhe um gemido gutural.

A agonia era esmagadora, fazendo Azula cambalear para longe de Fayre, caindo no chão. Contorcendo-se em tormento, ela arranhava o chão, evidência da dor excruciante que percorria suas veias.

“O que você fez comigo?!” Azula clamou, sua voz agonizante e atormentada, enquanto seu corpo convulsionava enquanto a dor a consumia.

Cavando as mãos no chão, Azula sentiu a dor se intensificar, fazendo suas longas garras negras se quebraram pela força, expondo a carne crua e sangrenta por baixo. Algo estava acontecendo com ela, e estava longe do comum. A agonia que suportava superava qualquer coisa que já tivesse experimentado antes.

Enquanto Fayre se levantava do chão, um senso de alívio a inundou. Ver Azula em tal tormento não era tão satisfatório quanto ela havia antecipado. Em vez disso, sentiu uma pontada de pena pelo demônio. No entanto, não havia nada que Fayre pudesse fazer para aliviar seu sofrimento.

“Eu não fiz nada de errado, exceto te esfaquear com uma adaga projetada para matar um demônio. Sempre soube, lá no fundo, que você poderia escapar e a mantive por perto, e finalmente foi útil.” Fayre explicou para ela.

Quase imediatamente, Azula olhou na direção da adaga que havia lançado longe e foi quando os padrões e runas desenhadas na lâmina finalmente chamaram sua atenção. Claro, as bruxas. A ruína de sua existência.

“Entendo…” Azula riu, mas no final estremeceu com a dor que percorria seu corpo. Acabava de compreender. “Fui bastante superconfiante.”

Fayre caminhou até onde Azula agora estava deitada de bruços no chão. Ela parecia pálida como um fantasma, evidência de que o veneno corria através de suas veias, desligando seu sistema um por um.

“De fato, você foi. E eu estava honestamente contando com isso.” Fayre disse, e Azula percebeu que estava equivocada todo esse tempo. Sua doce, adorável Fayre havia fingido e a enganado, criando uma falsa sensação de segurança. Ela baixara sua guarda, e veja onde isso a levou.

“Você deveria descansar agora. Não vai demorar e tudo estará resolvido. Mais uma vez, peço desculpas pelas ações de Benjamin. Acredito que os deuses nos trouxeram juntos por um propósito, e isso envolve mudar a motivação dele. Na nossa busca por poder, meu tipo não percebe a ruína que trouxemos a esse reino. No entanto, aqui está minha promessa para você: eu garantiria que nenhum de meu tipo invoque o seu tipo para qualquer propósito. É minha promessa para você.”

Um pesado silêncio caiu sobre o quarto destruído, e até Benjamin não ousava se mexer. Embora estivesse impressionado com o método eficiente de sua companheira para terminar com Azula, ele estava envergonhado por não ter sido ele o responsável por terminar o trabalho. Lá estava ele, incapacitado no chão como algum covarde. Ele estava tomado tanto por raiva quanto por constrangimento.

“Venha….” Azula disse de repente, sua voz fraca.

“O quê?” Fayre estava cética quanto às intenções dela.

“Eu gosto de você.”

” O quê?!” Fayre gritou desta vez, enquanto Benjamin rugia de onde estava. Ele sabia que sua companheira Fayre não cairia na armadilha, mas isso não o impediu de sentir ciúmes.

Azula riu ao ver seu rosto corar, apenas para começar a tossir tão forte e violentamente que acabou vomitando sangue. E mesmo assim ela ria da ridicularidade da situação. Ela, Azula, morrendo nas mãos de uma mulher sem exercer sua vingança. Era bastante patético. Se seus lacaios no inferno ouvissem isso, sua reputação estaria arruinada para sempre.

“Venha…” Ela sussurrou novamente, e a confusão de Fayre apenas aumentava. “Venha, deixe-me colocar minha cabeça em seu colo…” Ela tremia visivelmente, “Estou tão fria. Se devo retornar ao meu reino, deixe-me morrer no colo da jovem, bela e doce Fayre.”

Islinda balançou a cabeça em descrença. Mesmo à beira da morte, Azula ainda tinha forças para flertar. Ela deveria simplesmente morrer rapidamente e permitir que essa visão já demasiado longa terminasse.

“Fayre, não!” Benjamin a alertou, “Você não deveria confiar no demônio mesmo quando ela aparenta estar morta.”

Mas Fayre lançou um olhar de fúria para Benjamin e decidiu sentar no chão. Ela ainda estava furiosa com Benjamin pela sua traição, mas uma coisa de cada vez. Quando acabasse com Azula, ele seria o próximo na fila para enfrentar sua ira.

Agora sentada no chão, Fayre gentilmente pegou a cabeça de Azula e a colocou em seu colo. Os cabelos da demônio estavam ensanguentados, embaraçados e emaranhados, mas Fayre não se importava enquanto os acariciava até um sorriso aparecer nos lábios de Azula.

“Cante-me uma canção.” Azula exigiu.

E Fayre cantou uma canção para ela. Uma que sua mãe uma vez cantou para ela. E a mãe antes dela. Muito antes do tribunal noturno ter sido corrompido. Quando ainda tinham bons sonhos e eram de bom coração. Quando havia nada além de alegria e felicidade e não a destruição que deixaram em seu rastro.

Azula ouviu a canção, um sorriso contente no rosto. Era como se a canção apagasse toda a raiva, amargura e tristeza em seu coração. Não parecia uma má ideia retornar ao seu reino assim. Exceto pela sua cauda… Ah bem, que fosse. Seus olhos se fecharam, prenunciando a morte.

Islinda esperava ser expulsa da visão assim que Azula estivesse morta, mas isso parecia não ser o caso. O que estava acontecendo?

Em vez disso, ela observou Fayre fechar os olhos e então murmurar uma prece aos deuses para aceitar sua alma, mesmo que todos no quarto soubessem para onde ela estava indo.

Fayre acabava de baixar a cabeça de Azula ao chão e estava prestes a sair, quando algo agarrou seu tornozelo. Ela ficou horrorizada ao ver a mão de Azula segurando seu pescoço com um olhar enlouquecido em seus olhos. Suas olhos se arregalaram. Como isso era possível? Ela deveria estar morta.

“Você não achou que se livraria de mim assim tão facilmente, achou?” Ela sorriu maliciosamente.

“Fayre!” Benjamin gritou, mas já era tarde demais.

Fayre tropeçou no chão em choque, e Azula rastejou em direção a ela, segurando-a com uma força tremenda. Islinda não pôde exatamente descrever o que aconteceu a seguir, exceto que Azula abriu a boca de Fayre, entoando uma língua estranha enquanto Benjamin gritava em desespero e tentava se libertar da barra. E foi então que aconteceu.

Islinda observou enquanto uma névoa rodopiante de escuridão irrompeu da boca de Azula, avançando para o corpo de Fayre. Com um arrepio, o corpo de Azula desabou no chão, sem vida.

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