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  3. Capítulo 643 - Capítulo 643: Amor Imprudente
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Capítulo 643: Amor Imprudente

Islinda não estava ouvindo o que quer que Eli estivesse dizendo, perdida em seus próprios pensamentos enquanto uma coisa lhe ocorria. Eli não estava sob a manipulação de Elena.

Aldric e Eli poderiam compartilhar o mesmo corpo, mas eram personalidades divididas. Enquanto Elena poderia ter enredado a mente de Aldric com seus encantos, ela não poderia saber que sua mente estava despedaçada e que havia outra personalidade dentro dele que ela não havia conseguido capturar. A esperança floresceu dentro de Islinda com essa realização, e ela foi preenchida com a mais pura alegria diante da possibilidade de que, no fim, as coisas poderiam dar certo.

Eli estava aqui agora.

Elena estava condenada.

Aldric seria salvo.

“Você está mesmo ouvindo o que eu estou dizendo, princesa?” Eli chamou sua atenção.

“O quê?” Islinda respondeu atordoada, encarando o rosto dele.

Eli franziu a testa, mas pacientemente lhe disse, “Eu posso ter ignorado tudo que Aldric fez com você até agora, mas desta vez, não. Como ele ousa colocar a mão em você?” As veias em seu pescoço saltaram pela raiva que fervia dentro dele.

Islinda percebeu que Eli achava que Aldric a havia estrangulado de propósito. Ele não sabia que seu hospedeiro estava sendo manipulado. Então ela tentou explicar a ele. “Não, esse não é o caso, Eli —”

“Não o defenda, princesa.” Ele soava furioso.

“Não, eu não estou tentando defendê-lo, é só que —”

“Eu sei que você está apenas tentando ser compreensiva, mas isso não vai mudar minha decisão. Eu sei que ele é meu hospedeiro e que vai ser difícil, mas vou acorrentá-lo na minha consciência mais profunda desta vez. Vou garantir que ele fique preso de tal forma que nunca mais será capaz de machucar você.” Ele segurou o rosto dela, jurando com a mais absoluta convicção.

Islinda ficou chocada, sua mandíbula quase caindo no chão. Eli estava prestes a prender Aldric para sempre. Isso seria mesmo possível? Islinda não fazia ideia, mas algo na firmeza do tom de Eli dizia a ela que estava prestes a descobrir. No entanto, Islinda não podia permitir que isso acontecesse. Aldric era inocente. Pelo menos ele não sabia o que estava fazendo.

Quando Islinda abriu os lábios para falar, foi confrontada pela postura tensa e agressiva de Eli, pronto para atacar ao menor sinal de defesa de Aldric. Islinda sentiu-se tomada pela frustração, percebendo que precisava comunicar a situação desesperadora de Aldric, mas a hostilidade de Eli abafava suas palavras.

Droga. Como ela poderia transmitir a Eli que Aldric estava em perigo se ele não a deixava falar? Com sua postura atual, ele talvez nem acreditasse nela, descartando suas palavras como tentativas fracas de justificar as ações de Aldric contra ela.

Embora…. ela ainda tinha seus encantos femininos para acalmar Eli o suficiente para ouvir a verdade. Seu corpo formigou com a ideia, seu coração disparou, sua respiração ficou suspensa em antecipação, enquanto seu rosto se iluminava de excitação.

“Por que você está me olhando assim?” Eli perguntou cauteloso, percebendo a mudança na postura de Islinda enquanto um sorriso travesso dançava em seus lábios.

Ignorando o ceticismo dele, seu sorriso se alargou, seus olhos brilhando com traquinagem tão intensa quanto as estrelas fora de sua janela. Com uma ousadia que surpreendeu até a si mesma, ela gentilmente removeu as mãos de Eli de seu rosto e, ao invés disso, segurou a face dele em sua palma. Então, com um sorriso diabólico, ela diminuiu a distância entre eles e pressionou seus lábios contra os dele.

Islinda suspirou no momento em que seus lábios se tocaram, seu corpo derretendo instantaneamente contra Eli enquanto ela o puxava para mais perto. Os lábios dele eram exatamente como ela lembrava, quentes e macios contra os seus, provocando uma onda de emoção que percorria suas veias como fogo incontrolável.

Islinda aprofundou o beijo, seus sentidos sendo sobrecarregados pelo sabor dele — a picância cortante do inverno misturada com a excitação ardente do perigo e, finalmente, o mais leve traço de especiarias — uma mistura tentadora, intoxicante e embriagante que a deixava tonta de desejo.

Eli, a princípio, ficou surpreso com o movimento ousado de Islinda e permaneceu congelado por alguns segundos antes de despertar de seu torpor e decidir aproveitar a agradável oportunidade diante dele. Ele afundou os dedos em seu cabelo, provocando um arquejo surpreso dos lábios dela e puxando-a para mais perto, tanto que seus corpos estavam praticamente colados como se estivessem nus.

Não foi até sua mão deslizar pela barriga dela que ele percebeu que Islinda estava apenas de roupas íntimas e, instantaneamente, seu corpo reagiu à ideia. Eli se agradou com o pensamento de suas mãos explorando o corpo dela sem as irritantes restrições das roupas.

Mas, ao se lembrar do incidente, a ideia de Aldric ferindo Islinda em seu estado vulnerável encheu Eli com uma raiva feroz. Islinda sentiu sua tensão, o que a levou a esfregar-se contra ele, provocando uma reação que, embora não inteiramente bem-vinda, o afetou. Instintivamente, as mãos de Eli agarraram os lados dela, tentando contê-la.

“Você está pisando em terreno perigoso, princesa,” Eli avisou, sua voz baixa e impregnada de um charme perigoso que enviou um arrepio pela coluna de Islinda.

“Talvez eu não me importe,” Islinda respondeu casualmente, sua respiração acelerando e pesada de antecipação, seu olhar fixo em Eli em um desafio silencioso.

Islinda honestamente não se importava mais. Ela o queria. Precisava dele. Eli poderia fazer o que quisesse com ela.

Depois de quase ter perdido Aldric para as manipulações de Elena, Islinda foi forçada a confrontar a profundidade de seus sentimentos por ele. Apesar de suas falhas, de seus feitos passados e do caos que parecia segui-lo, Aldric ocupava um espaço significativo em seu coração. Ele poderia ser o vilão nas histórias dos outros, mas, para ela, ele era algo mais.

Por tanto tempo, Islinda havia lutado contra seu crescente afeto por Aldric, temendo as consequências de se entregar a alguém tão tumultuado. Mas, após os eventos recentes, ela percebeu que negar seus sentimentos só levava a sofrimento e incertezas. Talvez, ela refletiu, a chave não fosse resistir a ele, mas explorar a possibilidade de aceitação — de dar uma chance a Aldric, apesar dos riscos envolvidos.

Além disso, Islinda estava cansada da farsa. A constante oscilação de suas emoções em relação a Aldric fazia com que ela se sentisse como se estivesse vivendo uma mentira. Em um momento, ansiava por ele, no seguinte, o afastava — tudo parecia inútil e exaustivo. Por quanto tempo ela conseguiria manter essa fachada antes que até Aldric se cansasse de sua indecisão? Era um jogo do qual ela estava farta, e sabia, no fundo, que algo precisava mudar.

Parecia injusto que, enquanto estava no reino humano, ela tivesse dado uma chance a Valerie, mesmo sabendo que ele era um Fae que poderia acabar com sua vida com apenas um estalar de dedos. E se Valerie tivesse se revelado o vilão? Ela teria desistido dele? Islinda sabia claramente a resposta para essa pergunta. Ela não se importaria.

Então, por que ela não poderia, também, irresponsavelmente dar uma chance a Aldric? Parecia injusto e hipócrita negar a ele essa oportunidade quando ela própria ansiava por isso.

Nesse momento, Islinda sentiu como se seus olhos finalmente tivessem sido abertos. Ela decidiu que, assim que Aldric fosse libertado da influência de Elena, ela abriria seu coração para ele. Eles dariam uma chance a isso… seja lá qual desastre estivesse por vir, isto é, um relacionamento.

Com essa decisão tomada, Islinda se entregou a ele, perdendo-se no beijo, sucumbindo à paixão avassaladora que ameaçava engolfá-los ambos.

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