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  3. Capítulo 630 - Capítulo 630: Visitante Inesperado
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Capítulo 630: Visitante Inesperado

Na manhã após a festa:

Aldric olhou para baixo, para Islinda, com uma expressão conflituosa. Ela estava profundamente adormecida, o que não era surpreendente, considerando a forma como ele a havia “esgotado” durante a noite. Embora estivesse irritado com ela por ter desafiado suas regras, Aldric tinha que admitir que tivera a melhor noite de sua vida.

Um rosnado possessivo reverberou da garganta de Aldric enquanto as memórias de reivindicar Islinda na presença de sua corte inundavam sua mente. Embora orgias fossem comuns e aceitas entre os Fae, a ideia de outros testemunharem sua companheira ainda o incomodava. Islinda pertencia a ele, e somente a ele. Ainda assim, apesar de suas reservas, havia uma sensação de satisfação em tê-la marcado publicamente como sua. Seus gritos de desejo ecoaram pela corte do Inverno, proclamando a todos que ela era sua em corpo, mente e alma.

Mesmo agora, Aldric sentia a febre do vínculo correndo por suas veias, seu desejo por Islinda consumindo cada um de seus pensamentos. Tudo o que ele ansiava era tê-la ao seu lado, ininterruptamente, por dias, semanas, talvez até anos. Apenas os dois, juntos em um isolamento abençoado. Ele garantiria seu conforto e alimentação, e então eles se entregariam a muito sexo, dia após dia, fazendo disso sua rotina, seu ritual sagrado.

Mas Aldric sabia que não podia manter Islinda isolada para sempre. Sua companheira era uma força da natureza, um incêndio selvagem que inevitavelmente ansiaria por liberdade. Bem, ele faria o melhor do tempo que tinham juntos e gradualmente a seduziria com a ideia de ficar mais tempo. Islinda nem perceberia. Ele a cativaria e a satisfaria com sua miríade de habilidades, focando não no lugar, mas na variedade de posições que poderiam explorar juntos. E se aquela noite estranha fosse qualquer indicação, parecia que o lado misterioso de Islinda poderia estar aberto à ideia.

A satisfação de Aldric crescia conforme um plano começava a se formar em sua mente. Ele enterrou o nariz no pescoço de Islinda, inalando seu perfume intoxicante—uma mistura de ambas as essências, limpo, marcante, com uma pitada de escuridão e doçura. Ele ansiava por se perder naquilo.

Suas presas latejavam com o desejo de afundar no pescoço dela e reivindicá-la como sua. Aldric sabia que não poderia resistir ao vínculo para sempre. As Fadas eram perceptivas, e embora pudessem não perceber que ela era sua companheira, elas podiam sentir sua importância para ele. Logo, Islinda se tornaria sua fraqueza incontestável. Mas ele estava preparado para protegê-la a todo custo, mesmo que isso significasse enfrentar os da sua própria espécie. Eles poderiam tentar desafiá-lo, mas ele não hesitaria em eliminar qualquer ameaça à sua companheira.

Se algo pesava na mente de Aldric, era a sensação de que Islinda estava escondendo algo dele. Ele não podia culpá-la; ela era sábia ao manter seus segredos bem guardados. Ele não era do tipo que se martirizava, e desde que seu segredo não a colocasse em perigo, usaria todos os recursos à sua disposição para alcançar seus objetivos.

Aldric suspeitava que as mudanças de Islinda eram resultado de seu vínculo com ele. Maxi e Isaac, os primeiros casais sombrios de Fae vinculados que ele havia encontrado, ambos tinham algum sangue de Fada. No entanto, Islinda era humana, e não seria surpresa se o vínculo com ele tivesse efeitos inesperados sobre ela. Além disso, mesmo entre as fadas sombrias, ele era considerado uma anomalia—concebido através de seu ritual ao invés de meios convencionais.

Aldric não conseguia afastar a preocupação de que Islinda pudesse estar escondendo outros efeitos adversos além da mudança na cor de seu cabelo e seu comportamento peculiar. Passando a mão pela mecha loira em seu cabelo, ele não pôde deixar de admirar sua textura sedosa. Não importava se seu cabelo fosse loiro, ruivo ou de qualquer outra cor, ela sempre seria bonita para ele. Tudo o que Aldric realmente desejava era a segurança e o bem-estar de Islinda.

“Sua alteza—”

O rosnado de Aldric reverberou em sua garganta assim que ele ouviu esse título. Ele reconheceu a voz como sendo de Kalamazoo, seu segundo assistente, e sabia que isso só poderia significar uma coisa: ele era necessário em outro lugar. Parecia que ele nunca tinha um momento de privacidade com sua companheira sem interrupções.

“Não entre!” Aldric alertou com firmeza. “Eu encontrarei você lá fora.”

Ele não suportava a ideia de um cheiro estrangeiro contaminando a atmosfera íntima de seu quarto, onde os cheiros misturados dele e de Islinda ainda pairavam. Ele queria que o aroma deles impregnasse o espaço por dias, sabendo que Islinda provavelmente fugiria de vergonha e talvez não o visitasse novamente.

“O que é?” Aldric perguntou, encarando Kalamazoo assim que estava do lado de fora. Por que eles sempre tinham o pior momento?

Kalamazoo, ou Kalam para encurtar, inclinou a cabeça. “Perdoe-me, sua alteza, mas a Senhora Elena exige falar com você.”

A decepção de Aldric era palpável ao perceber que Elena havia interrompido seu precioso momento de tranquilidade, alimentando sua crescente raiva e impaciência.

“Diga a ela que estou ocupado no momento,” Aldric ordenou, já se preparando para partir, apenas para Kalam intervir.

Para ser honesto, ele havia completamente esquecido de Elena. Contanto que ela não causasse problemas e permanecesse fora de seu caminho, ele não tinha problemas com sua presença em sua corte.

“Eu disse isso a ela, mas ela insiste que é uma emergência,” Kalam explicou.

“Uma emergência?” Aldric franziu a testa com suspeita e curiosidade. “O que poderia ser?”

“Ela não quis dizer, mas exige falar com você diretamente.”

Aldric não conseguia afastar a sensação de que isso poderia ser um truque de Elena para chamar sua atenção, especialmente porque ele não a havia entretido há um tempo. No entanto, a curiosidade o dominou.

“Muito bem, deixe-a entrar.”

Momentos depois, com as costas viradas, Aldric ouviu os passos de Elena se aproximando. Quando ele se virou, começou, “Disseram que você tem algo para mim—”

Mas antes que ele pudesse terminar sua frase, Elena o envolveu em um abraço, deixando Aldric congelado no lugar. Recuperando-se do gesto inesperado, ele tentou se afastar.

“O que está fazendo?” Aldric franziu a testa, mas antes que pudesse protestar mais, Elena se afastou e soprou alguma substância em seu rosto.

A expressão de Aldric ficou confusa enquanto um sorriso arrogante se espalhava pelos lábios de Elena. “Agora, começamos.”

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