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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 626

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Capítulo 626: Pego na Rede

A presença de Aldric comandava atenção de todos os cantos do salão. Como acontecia com quase todos os presentes, sua própria vestimenta deixava pouco à imaginação, com apenas calças adornando sua metade inferior, revelando um abdômen plano e impressionantemente tonificado, decorado com tatuagens rúnicas brilhantes que pulsavam com poder. Seu peito estava descoberto, exibindo os músculos firmemente contraídos sob sua pele, que quase faziam Islinda salivar ao vê-los.

O longo cabelo azul meia-noite de Aldric caía em ondas soltas pelas costas, algumas mechas trançadas, aumentando sua atração e lhe conferindo uma aura de sensualidade selvagem. Seu casaco, embora cobrisse parcialmente seu corpo de guerreiro, insinuava a visão tentadora escondida por baixo, provocando as Fadas com vislumbres de sua figura musculosa. Aldric estava vestido de forma ostensiva, como um rei rebelde aproveitando os prazeres da noite.

Islinda não pôde evitar sentir uma pontada de ciúmes ao observar como a atenção de todos gravitava em direção a Aldric. Ela compreendia muito bem o encantamento de seu rosto cruelmente belo, mas isso não tornava mais fácil suportar. Aldric permanecia sentado em sua mesa luxuosa, emanando uma aura de frieza e desapego enquanto examinava o salão com a autoridade digna de um príncipe supervisionando seus súditos.

Apesar de suas suposições iniciais, Islinda percebeu que talvez não tivesse dado crédito suficiente a Aldric. Contrariando suas expectativas, ele não parecia estar se deleitando no tipo de indulgência que ela havia imaginado. Ela esperava que ele estivesse cercado por duas ou três beldades, atendendo a todos os seus caprichos como o rei que ele era. Em vez disso, ao observá-lo de longe, Aldric parecia estar… entediado.

Estranho.

Não era para esta noite ser um momento de descontrair e se divertir? Entretanto, ali estava ele, se contendo. Será que ele sabia que ela estava ali e deliberadamente mantinha as aparências? Não, isso parecia improvável.

Talvez, Islinda pensou, Aldric fosse confiável afinal, e ela não deveria ter vindo aqui para testar sua lealdade. Seus pensamentos foram interrompidos abruptamente quando uma Fae subitamente se levantou e se jogou no colo de Aldric.

Que diabos é isso?!

Islinda ficou abalada com a cena inesperada que se desenrolava diante dela.

“Minha dama–!”

Os sentidos de Islinda voltaram à realidade com a voz urgente de Ginger cortando sua fúria. Ela percebeu, com um sobressalto, que quase havia saído da formação da dança, consumida por uma raiva ardente que não sabia que possuía.

Seus punhos cerrados tremiam com o desejo de avançar, agarrar a audaciosa Fae pelos cabelos e removê-la à força do colo de Aldric. Como ela ousava? Como alguém ousava tocar no que pertencia a ela? A raiva queimava ferozmente dentro de Islinda, ameaçando consumi-la completamente.

No entanto, parecia que a noite estava determinada a testar os limites de Islinda ao máximo. Quando ela olhou novamente na direção de Aldric, sua ira intensificou-se ao testemunhar não apenas uma, mas cerca de quatro mulheres ao redor dele, seus toques sugestivos e carícias alimentando sua fúria.

“Não faça isso!” Ailee interveio, bloqueando o caminho de Islinda e instando-a a manter o foco na dança em meio ao caos.

“Mas ele está —” Islinda tentou explicar, sua voz carregada de frustração enquanto lutava para articular o turbilhão que fervia dentro dela.

Ela achava que poderia lidar com isso, mas isso não parecia ser o caso. Outras mulheres tocando Aldric a irritavam enormemente.

“Hoje é a festa de boas-vindas do alto senhor, o que significa que sua máxima satisfação é nossa prioridade. O príncipe fada sombrio está sem companheira, nem reivindicou nenhuma dama, o que significa que ele pode escolher qualquer mulher que lhe interesse.”

Que absurdo! Islinda fervia de raiva, seu sangue fervendo com a loucura de tal regra. Quem havia decretado algo tão inútil, permitindo que Aldric se entregasse livremente ao que desejasse?

A frustração de Islinda atingiu seu ápice, seu foco mudando exclusivamente para Aldric, que permanecia passivo em meio à atenção feminina, entregando-se à bebida enquanto elas disputavam por sua afeição. Ela ardia com ressentimento, seu olhar queimando com uma intenção assassina direcionada a ele. No entanto, quando o olhar de Aldric inesperadamente encontrou o dela, ela ficou momentaneamente paralisada de medo, desviando os olhos apressadamente para evitar o olhar penetrante dele.

Ah, não, não, não. O coração de Islinda acelerava enquanto ela recuava para a multidão de dançarinos, buscando refúgio entre seus corpos. Usando-os como cobertura, ela olhou cautelosamente de volta para Aldric, aliviada ao perceber que o olhar dele havia se desviado para outro lugar. Graças aos Deuses, foi por pouco.

Para ser honesta, Islinda não fazia ideia do que queria mais. Tudo era apenas confuso para ela. Ela odiava e gostava de Aldric ao mesmo tempo. Ela queria ceder a ele, mas, para o bem dela, não podia. Por que tudo tinha que ser tão complicado?

“Minha dama,” o sussurro de Ginger chamou sua atenção.

“Ah, certo.” Islinda lembrou que esta era a parte do plano onde ela se afastava da dança para fazer o que tinha que fazer.

No entanto, justo quando Islinda estava prestes a seguir seu próprio caminho, ela ficou atônita ao descobrir que o estilo de dança mudou de repente e todos os dançarinos estavam indo na direção de Aldric.

Certo, espere — o quê?!

Para onde eles estavam indo?!

Ahh!

Os olhos de Islinda se arregalaram de alarme enquanto ela tentava se afastar dos dançarinos, mas era inútil. O caos se instaurou instantaneamente, e nem mesmo Ginger e Ailee conseguiram impedi-la enquanto ela era arrastada junto. Parecia ser uma rotina de dança da qual Islinda não estava ciente, porque assim que se aproximaram da mesa, as outras mulheres foram compelidas a sair, deixando os dançarinos tentarem seduzir Aldric com movimentos lentos e sensuais.

Islinda estava definitivamente fora de seu elemento ali, sentindo-se desconfortavelmente próxima de Aldric. Enquanto os dançarinos se moviam em perfeita sincronização, Islinda lutava para acompanhar, seus movimentos desajeitados e desordenados. Ela sabia o momento em que Aldric levantou o olhar, porque o olhar dele parecia percorrer seu corpo como uma corrente elétrica, fazendo-a perder a compostura. Seus pés escorregaram, e ela caiu diretamente nos braços dele.

“Olá,” Islinda o cumprimentou com uma risada nervosa ao se encontrar presa em seu abraço.

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