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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 616

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Capítulo 616: Nunca

Islinda cerrava os punhos, suas unhas cavando o couro cabeludo de Aldric enquanto ela lutava para manter o controle. Era como se a intensidade de sua conexão ameaçasse consumi-los a ambos em chamas. Vivos.

Aldric inclinou a cabeça para trás, seus olhos azuis se fechando. Ele sussurrou em voz baixa, “Você será a minha morte.”

“Bem, isso é o que você queria. Parabéns, você escolheu seu veneno.” Ela disse com os dentes cerrados, sua respiração trêmula e pesada.

Como ela poderia ser a morte de alguém quando ela mesma já estava cambaleando na beira do esquecimento, consumida pelo desejo?

Islinda sabia que não deveria ter se juntado a ele na banheira, mas sua teimosia sempre foi sua ruína. Mesmo agora, ela estava determinada a levar isso adiante sem ceder à tentação avassaladora. Aldric, sem dúvida, queria que ela falhasse, mas ela se recusava a dar a ele a satisfação de quebrar primeiro.

Então, apesar do impulso ardente que corria por suas veias, instigando-a a ceder aos seus desejos e se esfregar nele, ela resistiu. Islinda se maravilhava com seu próprio autocontrole, impressionada com sua habilidade de se conter.

Contudo, enquanto eles se sentavam na tensão aquecida do momento, nenhum deles fazendo um movimento, ela não pôde deixar de se perguntar quem sairia vitorioso nessa batalha silenciosa. Aldric nem sequer havia feito um gesto para tocá-la, como se soubesse que no momento em que o fizesse, toda a restrição desmoronaria. Ambos oscilavam à beira de perder o controle, sua autodisciplina pendurada por um fio.

Enquanto os dedos de Islinda teciam sua magia, massageando o couro cabeludo de Aldric com toques suaves, porém firmes, ela sentia a tensão no corpo dele começar a se dissolver sob seu toque. A rigidez em seus ombros derretia como gelo sob o calor do sol, deixando-o visivelmente mais relaxado.

Porém, apesar do alívio da tensão acima, Islinda não podia ignorar a tensa que permanecia abaixo. Sob ela, o corpo de Aldric estava tão fortemente enroscado quanto as cordas de um arco esticado, preparado e pronto para disparar a qualquer momento. Sua calma exterior era toda uma fachada, pois por baixo da superfície, uma tempestade fervilhava, esperando para liberar sua fúria.

Conforme Islinda enxaguava a espuma dos cabelos de Aldric, ela cuidadosamente limpava o excesso de água que escorria pelo rosto dele no processo. Com cada toque gentil, ela sentia um pequeno suspiro escapar dele, como se suas mãos proporcionassem um alívio que ele ansiava.

Segurando o rosto dele ternamente, Islinda não resistiu à vontade de acariciar seus polegares pelas bochechas dele, admirando a clareza e beleza impoluta de sua pele. Ela não podia evitar sentir uma pontada de inveja pela perfeita genética Fae dele, desejando possuir também tais traços perfeitos. Ela era demasiadamente humana e, ultimamente, tem ressentido muito isso.

Um dia, Islinda sabia que iria envelhecer, sua pele enrugando e sua vitalidade desvanecendo, enquanto Aldric permanecia inalterado pela passagem do tempo. Se o príncipe fada sombrio escolhesse mantê-la por perto até então, o que parecia improvável, ele provavelmente se cansaria dela uma vez que sua utilidade decaísse e sua beleza desaparecesse. Era uma realidade dura que ela não podia ignorar.

Islinda não conseguia se imaginar, cinquenta anos mais velha, ainda nessa posição íntima com Aldric. O pensamento era perturbador, até repulsivo. Parecia errado imaginar Aldric, eternamente jovem, com uma mulher mais velha, e ela duvidava que alguém, especialmente Aldric, pudesse suportar tal visão. O cruel lembrete de sua existência finita em contraste com a juventude eterna dele a deixava amargurada.

“No que você está pensando, maité beag,” a voz de Aldric a trouxe de volta à realidade.

“Você está me chamando desse novo apelido novamente. O que significa?” Islinda disse, pegando a toalha de banho e começando a lavá-lo. Ela fez uma nota mental para perguntar sobre isso mais tarde.

“Não desvie a pergunta, responda-me.” Ele exigiu, seu olhar penetrante cravado nela. Não que ele tivesse alguma intenção de contar a ela o que significava. Por enquanto.

Islinda pressionou os lábios juntos, imaginando se este era o momento certo para discutir isso. No entanto, ela não tinha escolha senão se abrir. “Quando você vai me deixar ir?”

Aldric levantou a sobrancelha, surpreso com a pergunta, que surgiu do nada. No entanto, ele foi rápido em se recompor, respondendo sem hesitação, “Nunca.”

Islinda suspirou, sua resposta tanto aliviando quanto perturbando-a. Em uma palavra, ele confirmou que ela nunca poderia pisar no reino humano e descobrir o que restava de seu passado. Não que houvesse algo restante de sua família de criação depois que ela e Aldric lidaram com eles. A memória enviou um arrepio pela espinha de Islinda. Talvez essa escuridão sempre residisse dentro dela, atraindo Aldric para ela.

Apesar da ausência de sua família, Islinda ansiava revisitar seu passado. No entanto, ela encontrava consolo na garantia de que Aldric não a descartaria conforme ela envelhecesse, deixando-a sem para onde ir após dedicar sua juventude a ele, seu captor. Ainda assim, ela precisava ter certeza.

“Então você não vai me libertar, mesmo quando…” Islinda hesitou, resistindo à vontade de mencionar o iminente falecimento de Valerie e a ascensão de Aldric ao trono de Astária. Em vez disso, ela umedeceu os lábios e continuou, “quando você se tornar rei de Astária?”

“Nunca,” Aldric respondeu sem hesitação.

Islinda, não convencida, pressionou por mais garantias, sua voz carregada de apreensão. “Você já considerou como será quando eu for velha? Quando minha beleza desaparecer, minha força diminuir e eu for atormentada por doenças e lutas mentais… você me deixará ir então?”

“Nunca,” Aldric reiterou.

Islinda franziu a testa, a incredulidade turvando seus olhos. “Mas você não entende, eu serei—”

“Nunca,” Aldric interrompeu, seu tom firme. Então, com um sorriso provocador, acrescentou, “E não se preocupe, eu não vou deixar você envelhecer.”

Confusão tomou Islinda, sentindo que havia mais nas palavras dele do que aparentava. Ela não conseguia se desvencilhar da sensação de que Aldric estava escondendo algo importante. Ela sabia muito bem que não deveria descartar suas palavras como mera brincadeira em circunstâncias tão sérias.

“Aldric?” Islinda chamou seu nome com cautela. “O que você quer dizer com isso?”

Aldric não respondeu; em vez disso, ele deu aquele sorriso astuto e misterioso que apenas aumentava a suspeita dela de que ele estava aprontando algo.

Por frustração, Islinda bateu nele no peito com o pano de prato. “Sério! Não me diga que você pretende fazer a mesma troca de almas que a Valerie tentou,” ela estalou, arrepiada com o pensamento.

Aldric riu. “Falando sério, pequeno humano, eu não te disse que dor me excita muito?”

Como que para confirmar suas palavras, Islinda o sentiu se mexer por baixo dela, fazendo seu fôlego falhar. No entanto, ela rapidamente percebeu que isso era apenas outra tática de distração e recusou-se a ser influenciada.

“Aldric?!” ela o encarou, seu tom afiado.

Aldric segurou seu rosto com uma mão, traçando seus traços antes de arrastar o polegar sobre seu lábio inferior. Um arrepio de excitação percorreu sua espinha, frustrando-a ainda mais. Droga.

“Confie em mim, Islinda, ao contrário de Valerie, não pretendo mudar nenhuma parte de você. Nada mesmo. Eu amo as veias que saltam em sua cabeça sempre que você fica brava, o jeito que seu nariz se contorce de desgosto todas as vezes que eu me comporto mal, seus olhos castanhos macios e belos que se iluminam com minha menor gentileza, mas acima de tudo, não me canso de seus lábios macios e suculentos.” Ele sublinhou suas palavras puxando ainda mais forte seus lábios.

Islinda ofegou, o gesto atraente a tentando a abrir a boca e levar seu dedo à boca, sugando-o. “Controle-se, Islinda,” ela se advertiu.

Aldric continuou, “Eu quero tanto seu corpo quanto seu espírito intactos. Se for para passar a eternidade atada a você, quero estar olhando para o rosto familiar do humano que eu roubei do reino humano. Então você não tem nada com que se preocupar, querida, você está em boas mãos.”

As palavras de Aldric quase soaram como uma proposta, e isso fez o coração de Islinda acelerar de excitação, embora brevemente. Ela nunca poderia confiar plenamente na definição de “seguro” de Aldric. Com certeza, ele a manteria segura fisicamente, mas ela nunca poderia ter certeza da condição em que se encontraria uma vez que ele alcançasse suas intenções.

“Tudo bem, eu entendi, mas não gosto de ser surpreendida. Então o que é que você pretende fazer?” Islinda perguntou.

“Se eu te contar, você me dirá o que você e o Andre andam tramando ultimamente?” Aldric rebateu.

“O-quê?” Islinda engasgou, pega de surpresa.

Um sorriso secreto brincava nas bordas de sua boca. “Você realmente acha que eu não sei que algo está acontecendo com você ultimamente, Islinda. A noite passada foi toda a confirmação de que eu precisava,” ele se inclinou para dizer, “O que você não está me dizendo, Islinda.”

Islinda sentiu o sangue esvair de seu rosto, o pano de prato quase escapando de sua mão. Apesar de seus esforços para ser cuidadosa, parecia que nada escapava de Aldric.

“Eu acho que terminei aqui,” Islinda disse, tentando sair da banheira, mas Aldric a agarrou pela cintura, puxando-a para ele.

“Solte,” Islinda advertiu, sua voz fria. Se ele achava que poderia seduzir a verdade dela, ele teria uma surpresa desagradável.

Mas a pegada de Aldric apenas se apertou em volta dela. Fixando o olhar nela, ele disse, “Você pode confiar em mim, Islinda. Eu nunca te machucaria.”

Tentada a confiar nele, Islinda hesitou. Aldric estava cheio de segredos, e suas intenções nem sempre eram claras. Além disso, ela ainda não havia compreendido totalmente o que estava acontecendo com ela.

“Desculpe, mas eu não posso,” Islinda balançou a cabeça em forma de desculpa.

Aldric parecia decepcionado, mas determinado. Sua mão pressionou suas laterais enquanto ele disse com desespero, “Um dia você vai perceber que sou o único que tem o seu melhor interesse em mente. Você pode correr e se esconder, mas acredite, quando chegar esse dia, você será a única que não deixará eu ir.”

Arrepiada com a seriedade de suas palavras e seu tom grave, Islinda rapidamente saiu da banheira. Água pingava de suas roupas de baixo molhadas enquanto ela se inclinava e pegava suas roupas do chão, saindo sem se vestir, seu coração batendo ansiosamente no peito. Islinda nem olhou para trás enquanto fugia do quarto de Aldric, sem saber que Elena a observava sair.

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