Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 615
Capítulo 615: Morte Dele, Dela.
Aldric travou olhares com ela, um brilho travesso dançando em seu olhar. “Eu não poderia me importar menos com a sua condição,” ele comentou, seu tom entremeado com ousadia brincalhona, “contanto que você mantenha essas mãos em mim.”
O pulso de Islinda acelerou, uma sensação pulsante se construindo entre seus joelhos. Ela percebeu, com uma sensação de afundamento, que estava em apuros novamente. Quando é que ela havia aprendido sua lição sobre estar perto de Aldric? E em um cenário tão íntimo quanto um banheiro, ainda por cima? Ela realmente deve ser uma glotona por punição.
“Certo,” ela conseguiu, lutando para estabilizar sua respiração, “eu farei meu melhor para manter o profissionalismo em… tocar—” Suas palavras se extinguiram enquanto Aldric casualmente se despia até sua roupa íntima, deixando pouco à imaginação.
“Pai de todos os Faes,” Islinda murmurou, engolindo em seco enquanto absorvia a visão diante dela, seu peito subindo e descendo a cada respiração profunda. Se os deuses tivessem alguma piedade, interviriam, porque Aldric certamente seria a morte dela.
Seus olhos seguiram as runas intrincadas adornando seu peito e costas, as linhas parecendo se contorcer com vida própria, parando logo antes de seu pescoço. Ela não pôde deixar de se perguntar sobre a importância delas e se Aldric poderia decifrar seus segredos. Sua garganta se apertou enquanto ela seguia os contornos de seu abdômen tonificado, seu olhar demorando onde eles desapareciam por baixo de sua roupa íntima, sua boca subitamente seca.
Quando seu olhar se conectou com o de Aldric, a intensidade de seu olhar consciente enviou um calafrio pela espinha dela. Ela se sentiu exposta, como se ele pudesse ver diretamente através de seus pensamentos mais íntimos, e suas bochechas se enrubesceram de constrangimento. Antes que ela pudesse reunir uma resposta coerente, ele inclinou a cabeça e falou, sua voz gotejando com diversão provocante, “Está gostando da vista?”
Aldric não parou por aí.
Com um sorriso maroto, ele continuou, “Parece que não preciso mais obscurecer a vista.”
Com um movimento casual, porém deliberado, ele retirou sua roupa íntima, revelando seu glúteo esculpido em toda a sua glória. O fôlego de Islinda prendeu em sua garganta enquanto seus olhos se arregalavam, incapazes de se desvencilhar da chocante visão à sua frente.
Mas o choque era nada comparado a quando seu olhar percorreu mais abaixo, contemplando seu membro impressionante e pulsante. A mente de Islinda acelerou, um redemoinho de emoções conflitantes girando dentro dela. Ela estava ao mesmo tempo aterrorizada e extasiada, seu pulso martelando em seus ouvidos enquanto ela lutava com a súbita reviravolta dos eventos. O que no mundo estava acontecendo?
O olhar penetrante de Aldric a perfurou, seus lábios se curvando em sua expressão aturdida. Sem dizer uma palavra, ele graciosamente se abaixou na banheira, um gemido de contentamento escapando de seus lábios enquanto o calor o envolvia. Encostando-se, ele repousou a cabeça na borda da banheira, a imagem da indulgência relaxada, cada centímetro o príncipe que ele se considerava ser.
Dirigindo sua atenção para a Islinda ainda paralisada, um divertimento mordaz dançava em seus olhos. “Qual é a demora, pequena humana? Pronta para cumprir sua parte no acordo, ou você de repente se viu superada pelo medo?”
O temperamento de Islinda inflamou com a provocação dele. Algumas coisas nunca mudam! Seus punhos se fecharam ao seu lado, determinação faiscando dentro dela. Quem disse algo sobre estar assustada? Não, ela se recusava a se encolher perante o grande e mau lobo que era Aldric. Ela estava determinada a jogar — e vencer — esse jogo.
Instantaneamente, Islinda alcançou o zíper de seu vestido por trás, e o divertimento no rosto de Aldric desapareceu, substituído por uma seriedade repentina. “O que você está fazendo, Islinda?” Seu tom era de questionamento, tentando decifrar suas intenções.
Ignorando sua pergunta, Islinda prosseguiu para se despir, cada movimento deliberado e lento, extremamente ciente dos olhos de Aldric sobre ela. O vestido escorregou de seus ombros, caindo ao chão em uma suave poça a seus pés enquanto ela saía dele.
“Oh…” A voz de Aldric se extinguiu, sua expressão cheia de surpresa. Ele não havia antecipado esse movimento ousado de Islinda. Com ela de pé diante dele em nada além de suas roupas íntimas, ele se viu completamente surpreendido.
A despeito de estar completamente nu, Aldric se viu mesmerizado por ela, sua excitação evidente no endurecimento de seu membro. Pelos deuses, parecia que ele estava destinado a ainda mais tormento. Talvez ele verdadeiramente fosse um glotão por castigo.
Com determinação renovada, Islinda cuidadosamente se manobrou na banheira, consciente da presença de Aldric para evitar pisar nele acidentalmente. Para seu alívio, a banheira provou ser ainda mais espaçosa do que ela havia antecipado. Ela se acomodou, se posicionando para montar Aldric, enfrentando-o diretamente.
Aldric soltou um sibilo enquanto Islinda se estabelecia em cima dele. Sua ereção pulsava dolorosamente, exigindo libertação mesmo antes de terem começado. Islinda mesma não podia ignorar o calor irradiando dele, suas calcinhas a única barreira entre eles. Apesar do tecido, o desejo intenso ainda a queimava, tentando-a a abandonar toda a contenção. Ela estava tentada a simplesmente alcançar abaixo, afastar suas calcinhas para o lado, e deixá-lo entrar nela em um movimento suave. Já, ela podia se sentir úmida com desejo.
Com resolução firme, Islinda suprimiu seu desejo avassalador. Ela se lembrou de seu propósito: para banhar Aldric e talvez se entregar a um pouco de provocação e tormento brincalhão.
Colocando de lado seus impulsos luxuriosos, Islinda despejou sabonete em suas mãos, o líquido frio um contraste gritante com o calor entre eles. Ela então começou a massagear o sabonete no couro cabeludo e nos cabelos de Aldric, concentrando-se em sua tarefa enquanto ignorava a distração tentadora de sua excitação abaixo dela.
A despeito de seus melhores esforços, Islinda encontrou crescente dificuldade em ignorar a tentação avassaladora embaixo dela. A cada momento que passava, Aldric parecia crescer imensuravelmente, sua excitação pressionando insistentemente contra ela. Sem mencionar seu olhar intenso a perfurando, despertando uma enxurrada de sensações que faziam Islinda extremamente ciente de cada centímetro do próprio corpo.
Não foi até ela passar suas unhas no couro cabeludo dele, arrancando um gemido gutural e profundo de Aldric, que ela sentiu a força total de seu próprio desejo. O som viajou até seu membro pulsante, enviando um choque de necessidade direto ao seu núcleo. Islinda fechou os punhos, suas unhas cravando no couro cabeludo dele enquanto ela lutava para manter o controle. Era como se a intensidade de sua conexão ameaçasse consumi-los a ambos em chamas.
Aldric inclinou a cabeça para trás, seus olhos azuis se fechando. Ele disse, “Você vai ser a morte de mim.”
“Bem, isso é o que você queria. Parabéns, você escolheu seu veneno.”