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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 606

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Capítulo 606: Sentar no Meu Trono — 3

Com a chegada repentina de Karle, que estilhaçou a atmosfera carregada, Islinda sentiu como se um balde de água fria tivesse sido despejado sobre ela. Num instante, a névoa de luxúria

que a envolvera se dissipou, deixando-a sentindo-se extremamente sóbria e consciente de seus arredores. Com um movimento ágil, ela saltou do trono, seu olhar dirigido intensamente para Aldric, como se o culpasse por qualquer encantamento que momentaneamente tivesse tomado conta dela.

A frustração de Aldric era palpável, seu olhar tornava-se mortal enquanto ele direcionava sua fúria em direção a Karle. Ele não pôde deixar de praguejar internamente, sabendo que o momento tinha sido tão próximo—Islinda em seu trono, pronta para se render completamente a ele. Ele tinha estado à beira de realizar sua fantasia, de satisfazê-la bem ali no coração de seu domínio. Mas agora, tudo se fora, destruído pela intromissão inoportuna de Karle, Aldric ferveu de raiva.

Karle ficou congelado em choque, sua mente atordoada com a visão inesperada diante dele. Não era a intenção assassina emanando de Aldric ou a cena sexual na qual ele havia interrompido que o fez congelar. Afinal, os Fae são conhecidos por sua natureza amorosa, e orgias não são incomuns em seus encontros. Não, era a visão de Islinda sentada no trono que fez seu sangue gelar.

Ele piscou duas vezes, incapaz de acreditar em seus olhos. Mas Islinda já estava de pé. No entanto, ele sabia o que tinha visto e não estava alucinando de forma alguma.

Cada Trono das Fadas era encantado para aceitar apenas aqueles com sangue real, uma salvaguarda para prevenir que qualquer pessoa sem reivindicação legítima ascendesse ao poder. A menos que o rei ou rainha governante decidisse acabar com a monarquia.

Karle mesmo só era capaz de acessar o trono porque possuía metade da linhagem real. Mas qualquer outro que ousasse sentar-se nele encontraria um fim súbito e fatal. No entanto, lá estava Islinda, viva e ilesa, desafiando as próprias leis da monarquia Fae.

Um indício de incredulidade cruzou a mente de Karle, seguido por uma realização arrepiante. Seria possível que Islinda possuísse sangue real? Não, isso era absurdo considerando que Islinda era humana. Seu pai pode ter sido mulherengo, mas ele tinha um profundo desdém por humanos e nunca teria manchado sua linhagem com um mestiço. Mas então, que outra explicação poderia haver?

A menos que….. uma suspeita horrível começou a se formar na mente de Karle, enviando uma onda de pavor através dele.. De jeito nenhum. Não poderia ser verdade, poderia? A única outra maneira de um externo acessar o trono era através do casamento ou companheiros destinados.

A mente de Karle corria enquanto ele tentava fazer sentido da situação se desenrolando diante dele. Seus pensamentos se agitavam com incredulidade e apreensão ao considerar as implicações do relacionamento de Aldric e Islinda. Aldric e Islinda não eram casados, disso ele tinha certeza. Seria um movimento escandaloso para Aldric, um príncipe com ambições políticas, casar-se com uma mera humana, especialmente uma sem nenhum notável antecedente político como Elena da família Raysin. Seria um tapa na cara da linhagem real, um desrespeito às expectativas depositadas em um príncipe. Fae das Trevas ou não.

Contudo, se casamento estava fora de cogitação, isso o deixa com a opção de… companheiros destinados.

Contudo, se casamento estava fora de cogitação, então a única outra explicação para a presença de Islinda no trono era o conceito de companheiros destinados. Karle engoliu nervoso. Os Fae das Trevas não eram conhecidos por terem companheiros; isso ia contra tudo o que ele tinha aprendido

E ainda assim, as evidências diante dele pareciam sugerir o contrário — Islinda sentada no trono, ilesa e aparentemente acolhida por sua magia. Isso só poderia acontecer se ela fosse a companheira destinada do Alto senhor.

Droga.

A ideia enviou um calafrio pela espinha de Karle. O pensamento de Aldric e Islinda serem verdadeiramente companheiros destinados o preencheu com uma sensação de inquietação, um sentido premonitório de temor que perdurou nas profundezas de sua mente. Um príncipe fada sombrio e uma humana? O que isso significaria para o seu reino?

Perdido em seus pensamentos, Karle foi subitamente surpreendido quando Aldric se aproximou dele e latiu, “O que você quer?!”

Karle engoliu e olhou em direção ao trono, depois para Islinda, e Aldric observou sua ação com os lábios apertados em uma linha fina.

Inesperadamente, Aldric comandou, “Nos deixe, Islinda.”

Islinda ficou surpresa, imaginando o que estava acontecendo. A pergunta já estava em seus lábios quando Aldric se virou para ela com um sorriso carinhoso. “Não se preocupe, tenho certeza que Karle já preparou o seu quarto….” Seu sorriso desapareceu quando ele enfrentou Karle com uma expressão ameaçadora. “Tenho certeza que ele não seria tolo o suficiente para maltratar a convidada especial do Alto senhor.” Aldric continuou a esfregar sua posição na cara de Karle.

Karle parecia miserável, indo de governante a praticamente um servo. Não que Aldric se importasse com seus sentimentos. Não que Islinda tivesse pena dele também. Até onde ela estava preocupada, isso era pouco comparado ao sofrimento dos cidadãos da Corte de Inverno..

“Claro,” Karle murmurou, baixando a cabeça antes de partir para garantir que os aposentos de Islinda fossem adequados para seu status. No fundo, ele não conseguia afastar a sensação de que Islinda era mais que apenas uma companheira de Aldric — um pensamento que ele não ousava expressar em voz alta.

Com Karle saído, Aldric e Islinda se encontraram sozinhos no recinto, envoltos em um silêncio desconfortável. Enquanto Aldric aparentava estar imperturbável, Islinda estava claramente incomodada pela situação. Incapaz de suportar a tensão por mais tempo, ela falou.

“Não faça isso novamente,” Islinda disse firmemente, sua voz tingida de frustração.

Aldric fingiu inocência, erguendo uma sobrancelha como se não soubesse do que ela estava se referindo. “Fazer o quê?” ele perguntou inocentemente, um brilho malicioso em seus olhos enquanto cruzava os braços sobre o peito.

“Você sabe exatamente do que estou falando!” Islinda retrucou, massageando as têmporas com exasperação.

Os lábios de Aldric se curvaram em um sorriso travesso. “Eu alego inocência, meu amor. Eu sempre joguei pelas regras, não joguei?” ele respondeu, deliberadamente provocando-a ainda mais.

Islinda fixou Aldric com um olhar firme, pronta para afirmar sua identidade, mas antes que ela pudesse falar, Karle retornou com dois membros da equipe em reboque.

“Seu quarto foi preparado, humano—” Karle começou, apenas para ser interrompido pela voz firme de Islinda.

“Islinda,” ela corrigiu com firmeza. “Meu nome é Islinda, não ‘humano’.”

Karle olhou para Aldric, implorando silenciosamente por apoio, mas foi Aldric quem interveio, reforçando a postura de Islinda.

“Você ouviu a senhora,” Aldric interrompeu, deixando Karle visivelmente desapontado.

“Claro, Senhorita Islinda,” Karle concordou de má vontade.

“Também espero que seus aposentos não sejam longe dos meus,” Aldric declarou, seu tom carregando um indício de possessividade.

“Não são, meu príncipe,” Karle respondeu, seu tom azedo.

“Bom,” Aldric disse, um brilho predatório em seu olho. “Siga na frente, amor. Meu tio e eu temos alguns assuntos para discutir.”

Ao sair, Islinda não conseguia afastar a sensação de que algo significativo estava acontecendo, mas escolheu não se envolver mais nos assuntos complicados de Aldric.

A sós com seu tio, Aldric descartou sua fachada de cortesia, seus olhos brilhando perigosamente enquanto ele se dirigia a Karle.

“Sinto que você tem algo para me dizer, não é, tio querido?” ele disse, seu tom permeado por uma ameaça sutil.

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