Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 605
Capítulo 605: Sentar no Meu Trono — 2
Recomendação Musical: Devil doesn’t bargain — Alec Benjamin
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“O que vem a seguir é você sentar no meu trono,” Aldric declarou, guiando Islinda gentilmente para o assento majestoso.
A princípio hesitante em sentar no trono dele, Islinda confiava no julgamento de Aldric. Afinal, se ele dizia que estava tudo bem, então deveria estar. Além disso, ela não podia negar o entusiasmo do momento. Como seria sentir-se sentada no trono de gelo? Seria frio e arrepiante como ela imaginava?
Ao acomodar-se no trono, Islinda sentiu uma onda de magia percorrer-lhe o corpo. Este não era um assento comum — era encantado para reconhecer seu verdadeiro dono. Não que ela fosse a dona. Talvez ele apenas gostasse de humanos. Islinda não se deteve muito nisso.
Instantaneamente, ela notou o calor emanando do trono, tentando-a a afundar mais em seu abraço. Era ao mesmo tempo acolhedor e estimulante.
Com um sentimento de excitação borbulhando em seu interior, Islinda abriu a boca para falar, mas parou quando encontrou a expressão de Aldric … oh pai de todas as Fadas, ela estava encrencada.
Aldric não podia deixar de admirar quão majestosa e poderosa Islinda parecia em seu trono. Ela exalava uma aura imperial que o cativava, despertando nele um sentimento de orgulho e possessividade. Ela seria uma linda rainha — sua linda rainha.
Mas enquanto Aldric a observava, um desejo mais sombrio agitou-se dentro dele. Seus olhos escureceram de luxúria enquanto ele imaginava vários cenários acontecendo no trono gelado.
Ele imaginava dobrar Islinda sobre ele, as mãos dela agarrando a superfície gelada enquanto ele a tomava por trás, seus gemidos apaixonados ecoando pelo palácio, proclamando o desejo dela pelo seu rei a todo o reino.
Ou talvez ela pudesse se sentar sobre ele, levando-o profundamente enquanto cavalgava com abandono, afirmando sua dominação sobre ele em uma exibição de paixão crua e desejo.
Alternativamente, ela poderia ajoelhar-se diante dele, servindo alegremente seu rei de uma maneira diferente, com seus doces lábios envolvidos nele enquanto ela o satisfazia com fervorosa devoção.
Mas em meio a essas fantasias, Aldric também imaginou um tipo diferente de cena — uma onde Islinda detinha o poder de domá-lo, de trazê-lo a seus joelhos com seu amor e devoção. Era uma visão que ao mesmo tempo entusiasmava e aterrorizava Aldric, pois nela, ele não via apenas uma rainha, mas uma força a ser respeitada, alguém que poderia desafiá-lo e mudá-lo de maneiras que ele jamais imaginou.
Islinda se viu incapaz de respirar sob o peso do olhar ardente de Aldric. Era como se os olhos dele penetrassem sua alma, acendendo um fogo dentro dela que ela não conseguia apagar.
A intensidade de seu olhar enviou um arrepio pela espinha dela. Islinda sentiu uma súbita pulsação entre suas coxas, uma resposta primal ao desejo avassalador que irradiava dele.
Que os deuses a ajudem.
Uma onda de umidade acumulou-se entre suas pernas, e ela instintivamente apertou as coxas juntas em uma tentativa inútil de aliviar a crescente pressão que se formava dentro dela.
Aldric deleitava-se com a excitação dela, seus olhos fechando momentaneamente enquanto ele saboreava o cheiro do desejo dela — como se fosse algum tipo de droga inebriante da qual ele não conseguisse ter o suficiente. O deleite perverso em sua expressão aumentou a própria empolgação de Islinda, enviando um arrepio de emoção pelo corpo dela.
Como um lobo faminto, Aldric avançou em direção a ela com uma fome inegável em seus olhos, fazendo o coração de Islinda bater acelerado com uma mistura de medo e desejo.
Ela estava completamente à mercê dele, incapaz de resistir ao puxão magnético de sua presença enquanto Aldric se aproximava cada vez mais, suas intenções claras na intensidade do seu olhar.
O corpo de Islinda pulsava de antecipação enquanto Aldric pressionava seu nariz na linha da mandíbula dela. Ela soltou um gemido audível, a sensação enviando calafrios pela espinha dela enquanto ela sentia o calor de sua respiração contra sua pele. Por um momento, eles permaneceram naquela posição, a intensidade do momento pesando pesadamente no ar.
Nervosa, Islinda perguntou, “O que você está fazendo?”
A resposta de Aldric foi um murmúrio baixo e sedutor. “O que você acha?”
Com uma lentidão deliberada, seu nariz deslizou pela linha da mandíbula dela, seus lábios provocantemente perto da garganta dela. Islinda sentiu uma onda de desejo percorrer suas veias enquanto ele enterrava o nariz no côncavo do seu pescoço, inalando profundamente o cheiro dela. O som sexy e gutural que veio de Aldric foi direto ao seu núcleo, fazendo-a se apertar de necessidade.
Desesperada para manter algum semblante de controle, Islinda agarrou o trono glacial firmemente, seus nós dos dedos embranquecendo. Ela estava praticamente ofegante, seus mamilos endurecendo sob sua roupa conforme a proximidade de Aldric acendia um desejo intenso dentro dela.
“Aldric, l—lembre-se das regras… você não pode me tocar de forma imprópria, tentar seduzir, beijar ou me persuadir a ir para a cama.” Islinda disse a ele com uma voz trêmula e suplicante.
Mas Aldric riu sombriamente, sua risada apenas servindo para excitá-la ainda mais enquanto ela se remexia no trono.
“Desculpe, amor, mas você não especificou exatamente que parte do meu corpo que eu não deveria tocar em você. Também não estou te beijando com meus lábios, nem tentando te seduzir ou persuadir a ir para a cama. Estou simplesmente me divertindo.” Ele apontou com malícia em seus olhos.
Islinda estava completamente perdida, atônita que ele conseguisse explorar suas regras novamente. Com isso dito, Aldric continuou descendo com seus lábios, enviando arrepios de prazer pelo corpo dela. A respiração de Islinda ficou presa enquanto ele abria suas pernas, aconchegando-se entre elas e pressionando o nariz em seu centro, inalando profundamente.
Islinda não conseguiu mais se segurar. Ela gemeu e enterrou a mão nos cabelos de Aldric, seu controle escorrendo diante do desejo avassalador.
Dane-se as regras. Ela queria isso. Ela o queria. Ela queria mais dessa droga mesmo que isso a matasse. Ela não era forte o suficiente para resistir a ele. Ele venceu. Ela perdeu. Agora ela só podia esperar ter mais um gosto antes dele mudar de ideia e decidir enganá-la.
Islinda estava prestes a se entregar à paixão que se formava entre eles,
quando a súbita interrupção de Karle quebrou o momento, estilhaçando a intensidade íntima entre eles.
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Certo, sou só eu ou esses personagens estão nos deixando com uma baita frustração 😒😩🤕😲🥵🥵