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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 596

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Capítulo 596: Meu Humano

Com a exêntrica Fae idosa tendo partido, Islinda ficou sozinha, refletindo sobre suas palavras. Embora ela não pudesse se entregar de coração a Aldric, sabendo de sua intenção de usá-la contra Valerie, isso não significava que eles não pudessem estar em termos mais amigáveis. A constante tensão entre eles era exaustiva, e ela ansiava por um alívio. Esta era a chance dela de falar com Aldric sem Elena rondando como uma abelha, e ela pretendia aproveitar ao máximo.

Islinda escaneou a cena, surpresa ao ver Aldric envolvido em conversa com um grupo de crianças, seu comportamento geralmente estoico amolecido por seu falatório inocente e risadas.

A visão a pegou desprevenida, e naquele momento, Islinda viu um vislumbre de um lado diferente de Aldric — um lado que era cuidadoso, gentil e surpreendentemente paternal. Amanheceu nela que, apesar de seus defeitos, Aldric tinha potencial para ser um bom pai.

Enquanto Aldric carregava uma criança e a girava brincalhão, um sorriso apareceu no rosto de Islinda, e ela se tornou tão investida na cena que sua realidade de alguma forma se misturou e se sobrepôs com sua imaginação.

A próxima coisa que Islinda viu foi ela mesma ao lado de Aldric, grávida, enquanto ele rodopiava sua filha, com o irmão gêmeo dela subindo ansiosamente em suas costas. O menino com seus cabelos azul-negros e seus olhos castanhos, rapidamente sobrepotenteou Aldric, e todos eles caíram na neve, risadas explodindo de seus lábios, suas expressões de pura felicidade.

Oh não.

Islinda voltou à realidade com uma expressão séria. Imaginar um futuro — uma família — com Aldric era uma indulgência perigosa, uma que poderia arruinar sua vida se ela não fosse cuidadosa.

Desprezando o pensamento descuidado, Islinda caminhou em direção a Aldric, seus passos macios na neve. Ela agachou-se ao lado dele e disse, com voz quase sem fôlego, “Ei.”

“Oi,” Aldric respondeu, dando-lhe um olhar rápido antes de voltar sua atenção para seus novos amigos.

As crianças, agora notando a chegada dela, olharam-na com um toque de curiosidade.

“Olá,” Islinda acenou para eles, com um sorriso convidativo no rosto.

“Ela é uma humana,” um deles apontou corajosamente, chamando a atenção dos outros que não tinham notado de início.

“Uma humana!” eles todos ecoaram, e antes que Islinda percebesse, pequenas mãozinhas estavam por todo lado nela, principalmente sentindo suas orelhas arredondadas. Enquanto Islinda teria achado o gesto indelicado, ela aceitou-o de bom grado, entendendo que eles eram apenas crianças satisfazendo sua curiosidade. Parecia que não havia muitos humanos aqui, ao contrário da capital, Astária.

“Tudo bem, chega. Parem de tocar na minha humana,” Aldric anunciou, espantando-os, enquanto Islinda se esforçava para fingir que não o ouvira chamá-la de “minha humana,” suas bochechas coradas de rosa enquanto o título nunca lhe pareceu mais carinhoso que agora.

As crianças, é claro, eram teimosas e relutantes em soltar, mas o olhar sério de Aldric comandava obediência, e eles soltaram Islinda de uma vez. Era como se mesmo sem Aldric liberar suas sombras, eles pudessem sentir que ele era perigoso.

Um dos jovens fez um biquinho tão adorável que Islinda quase caiu nele até que ele perguntou, “Como faço para ter minha própria humana?” e sua expressão caiu.

“Quanto a isso….” Aldric tinha aquele brilho nos olhos que dizia a Islinda que ele estava prestes a aprontar, e ela o repreendeu silenciosamente. Ele que não ousasse ensinar nada estúpido às crianças inocentes. Se ao menos Islinda soubesse que eles estavam longe de ser inocentes.

Aldric entendeu a mensagem e disse, em vez disso, “Vocês saberão quando crescerem um pouco mais.”

Os jovens resmungaram em uníssono. Um o acusou, “Você não está falando a verdade.”

“Eu sou Fae. Eu sempre digo a verdade,” Aldric enfatizou.

Era impressionante para Islinda ver que as crianças tinham um intervalo de atenção tão curto já que elas começaram a se dispersar uma após a outra para aterrorizar sua próxima vítima e deixá-los sozinhos. Mesmo sendo crianças, eles podiam sentir que a atenção de Aldric estava dividida. Ou talvez, eles simplesmente tivessem bons modos.

“Os jovens são um pouco como humanos. É a primeira vez que veem este mundo e estão ansiosos para aprender tudo. Mas conforme os anos passam, eles desaceleram, se acomodando em suas vidas monótonas, e para alguns, é aí que o talento deles para o caos é aprimorado. Ser um Fae com uma vida longa se torna entediante, e é por isso que às vezes invejamos vocês, embora não admitamos,” Aldric explicou, como se soubesse o que ela estava pensando.

“Ah,” Islinda acenou, compreendendo.

Então, ambos mergulharam em um silêncio constrangedor até que Islinda finalmente falou, “Obrigada,” sua voz tingida de genuína apreciação.

Aldric olhou para ela de forma inquisitiva, suas sobrancelhas franzidas em confusão. “Por quê?”

“Por isso,” Islinda respondeu, gestando em direção às crianças brincando e aos Fae do inverno que agora tinham um pouco de vida em seus rostos. “Por tudo. Por mostrar que você é capaz de bondade e compaixão, pelo menos uma vez.”

Aldric soltou um bufido sem alegria. “Claro, eu sou o grande monstro assustador, não há nada mais em mim.”

Islinda respondeu, “Você não costuma mostrar isso, o que você espera? As pessoas tendem a lembrar seus atos ruins mais do que seu bom trabalho.”

“Bem, veja quem não se importa. Eu não entrei nesta vida para agradar ninguém. Não vou permitir que meu valor seja determinado por hipócritas que não são melhores do que eu. Além disso…” Seu olhar deslizou sobre ela de uma maneira que a fez estremecer. “Prefiro ser um vilão e me divertir do que ser um bonzinho entediante que leva em conta os interesses de todos. Sem ofensa.” Ele lançou uma piada para Islinda.

Islinda arfou, incrédula. “Você acabou de dizer que eu sou chata?”

Ele levantou a mão em uma rendição teatral. “Eu disse, sem ofensa.”

A expressão de Islinda ficou séria. “Tá bem, eu vou te mostrar o que é diversão.”

Antes que Aldric pudesse responder, Islinda pegou um punhado de neve e o atingiu diretamente no rosto, deixando Aldric momentaneamente atônito.

Mas, em vez de revidar, os lábios de Aldric se curvaram em um sorriso travesso, e antes que Islinda percebesse, ele a envolveu em uma brincalhona luta de bolas de neve, com o som de risadas soando no ar fresco do inverno.

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