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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 594

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Capítulo 594: Motivos Ulteriores

Enquanto todos se ocupavam em prestar ajuda aos residentes empobrecidos do Tribunal de Inverno, Aurelia e sua equipe trabalharam incansavelmente para montar uma cozinha improvisada e cozinhar uma abundância de comida deliciosa para servir a multidão faminta. O aroma de refeições robustas enchia o ar, proporcionando calor e conforto para aqueles que pareciam cansados e desgastados por suas dificuldades. Os residentes, gratos pelo gesto de boa vontade, chamavam outras pessoas, atraindo uma grande multidão.

Apesar de seu foco em servir comida para as Fadas do Inverno de aparência nodosa e desgrenhada, Islinda não conseguia evitar de lançar olhares de relance para Aldric de vez em quando. Ela percebeu que não era a única cujo olhar se voltava para o príncipe Fae sombrio; os olhos de Elena também o seguiam.

Elena, habilidosa em manter aparências, tentava se redimir após seu desabafo anterior, ajudando as Fadas com um comportamento gentil, servindo-as com sorrisos doces e oferecendo palavras calmantes.

Islinda poderia jurar que Elena era como um camaleão, capaz de transitar perfeitamente entre diferentes personas. Em um momento, ela exalava elegância e refinamento condizentes com seu status aristocrático, e no próximo, comportava-se impulsiva e indecorosamente, como quando perseguiu impulsivamente a criança.

Entretanto, era a intenção de Elena que Islinda não conseguia entender. Como noiva de Valerie, ela não deveria ter razões para desejar Aldric — uma percepção que incomodava Islinda. Ela flagrou Elena mais de uma vez encarando Aldric, apaixonada, enquanto trabalhavam. O que ela vê nele? Islinda resmungou para si mesma.

“Ele é o seu amado?” a Fae idosa perguntou, pegando Islinda desprevenida enquanto servia comida.

Islinda corou, surpresa com a pergunta inesperada. “Não,” ela respondeu rapidamente. “Ele não é meu amado, ou qualquer significado que esse título tenha para vocês.”

A Fae franziu a testa, lançando um olhar para Aldric antes de voltar o olhar para Islinda, que nervosamente mordia o lábio. Um lampejo de astúcia brilhou nos olhos da Fae enquanto ela inclinava a cabeça em outra direção. “E ela, ela é a amada dele?”

Seguindo o gesto da Fae, os olhos de Islinda pousaram em Elena. A frustração borbulhava dentro dela enquanto ela retrucava acidamente, “Claro que não! Aquela lá tem um noivo!”

Os lábios da Fae se curvaram em diversão enquanto ela comentava, “Então a que tem o noivo está atrás do seu amado?”

“Eu já te disse que ele não é meu—!” O protesto de Islinda parou enquanto ela notava o sorriso da Fae, percebendo que havia sido desnecessariamente agitada por uma pergunta simples. Ela suspirou, esfregando as têmporas. “É meio complicado.”

“Podemos descomplicar,” a Fae ofereceu, batendo no assento ao lado dela, sugerindo uma conversa. Islinda hesitou, observando a Fae com suspeita. No entanto, ela raciocinou que a Fae provavelmente não sabia nada sobre ela, e confiar em uma estranha que a esqueceria após a conversa não faria mal.

O que é o pior que poderia acontecer de qualquer forma? Islinda deu de ombros mentalmente, então foi e sentou ao lado da Fae. Ela sentiu um pouco de culpa por deixar os outros trabalharem enquanto ela descansava, mas com quase sessenta por cento das Fadas do Inverno servidas, ela raciocinou que a equipe restante poderia terminar facilmente.

Ao se acomodar, ela puxou o casaco mais para perto, apreciando seu calor enquanto tirava as luvas que Aurelia havia lhe dado mais cedo. Deslizando suas mãos frias no bolso do casaco, ela sentiu uma onda de conforto envolvê-la.

“Esse é o casaco dele, não é?” a Fae apontou, com um pequeno sorriso nos lábios.

“S—sim,” Islinda respondeu, pensando em como a Fae sabia. Afinal, Aldric não havia deixado seu nome costurado nele, embora o casaco parecesse demasiado luxuoso para alguém como ela, uma mera humana.

Como se a Fae pudesse sentir sua dúvida, ela respondeu enquanto comia, “Você cheira como ele.”

“Oh,” Islinda respondeu, sentindo suas bochechas corarem. Seu coração palpitar com as palavras da Fae, perguntando-se se todo Fae podia sentir a mesma coisa. Estúpidas Fadas e seu sentido de olfato apurado!

“Ele parece gentil,” a Fae apontou.

“Ele pode ser quando não tem segundas intenções”, Islinda franziu a testa, o olhar também se desviando para Aldric.

“Ooh, sinto que tem uma história aí. Me conte,” a Fae a incentivou.

Islinda suspirou, mas decidiu abrir-se. “Ele me raptou do meu reino. Ele me enganou para fazer um acordo com ele.”

“Isso não é chocante. Quase todos os humanos entram através de contratos ruins com o nosso tipo. Sua mãe nunca lhe ensinou a nunca fazer um acordo com uma Fae? De qualquer forma, bem-vinda à festa. É um prazer ter você aqui, humana,” a Fae disse de forma direta.

Islinda sentiu um pouco de frustração porque a Fae não parecia ter nenhuma simpatia por sua situação. Ela era a vítima aqui. Essa Fae deveria sentir pena dela.

“Tudo bem,” ela resmungou, “é minha culpa por fazer um acordo com ele. No entanto, se eu fosse você, não confiaria nele. Tudo o que ele fez por mim até agora é com segundas intenções, e é bastante infeliz ele ter a previsão de planejar à frente. Eu nunca poderia vencê-lo em seus jogos.”

“Hmmm, é mesmo?” a Fae disse entre uma garfada de sua comida.

“Por que eu sinto que você não está nem um pouco comovida pelo que eu acabei de dizer?” Islinda não gostava do comportamento indiferente dela em relação à sua situação.

A Fae deu de ombros, “Eu não sei. Talvez eu esteja pensando, que segundas intenções poderia um Fae alfa ter ao dar um casaco para uma humana frágil para protegê-la do frio cortante do tribunal de inverno e impedir que ela morra? Não é esse o gesto mais doce?”

Islinda encarou a Fae, sem palavras. A Fae a havia derrotado com poucas palavras, mas Islinda não podia desistir. Ela tinha que fazer ela entender sua situação infeliz aqui.

“Você não entende—”

“Então me faça entender,” a Fae disse friamente, abaixando seu prato vazio.

Islinda não sabia com o que ficar chocada, o fato de que a comida havia desaparecido num piscar de olhos, ou que ela estava sendo antagonizada. Ela queria conversar com a Fae, pensando que ela entenderia, mas parece que não era o caso.

“Ele provavelmente está fazendo tudo isso para que ele possa me fazer apaixonar por ele e—”

“Oh,” a Fae pareceu surpresa, “Ele está até fazendo esforços para fazer você se apaixonar por ele?”

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