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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 579

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Capítulo 579: Erros Assombradores

“Aviso: Este capítulo contém cenas de abuso que podem ser gatilho.”

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Recomendação Musical: Alan Walker ft Trevor Guthrie — Do It All For You

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“Seu maldito irmão te enganou mais uma vez, e você caiu como sempre faz!”

Essas palavras ecoaram na mente de Valerie, fazendo-o congelar. O sangue drenou de seu rosto, deixando-o pálido, sua expressão marcada pela devastação. Seus olhos se arregalaram, vazios e assombrados, enquanto seus lábios tremiam incontrolavelmente.

“Não…,” Valerie sussurrou, recuando em choque. Ele cambaleou para trás, sua mão tremendo enquanto passava pelo cabelo, sua testa vincada por linhas de angústia. Seu olhar se fixou no de sua mãe, desespero evidente em seus olhos. “Você não sabe do que está falando!”

“Mesmo?” A Rainha Maeve levantou-se, braços cruzados sobre o peito, balançando a cabeça com pena. “É o melhor que você pode inventar?”

Valerie encurtou a distância entre eles, sua voz um rosnado baixo enquanto confrontava sua mãe. “Eu sou o que aproveitou a situação, não ele! Eu percebi que esta era a oportunidade de libertar Islinda e acabar com ele ao mesmo tempo! Aldric não me usou! Eu que fiz!”

A Rainha Maeve não respondeu imediatamente. Em vez disso, ela suspirou e pegou um lenço para limpar qualquer saliva que poderia ter pousado em seu rosto durante o surto de seu filho. Valerie silenciou, seu peito subindo e descendo enquanto observava sua mãe se limpar.

Finalmente, a Rainha Maeve levantou seu rosto sem expressão e perguntou a ele, “Está calmo agora?”

Valerie não respondeu verbalmente, mas em vez disso acenou com a cabeça discretamente, sentindo uma pontada de vergonha por não manter sua compostura como convém a seu status de príncipe. Uma onda de regressão o inundou, como se ele fosse novamente uma criança aos olhos de sua mãe. Somando-se ao seu tumulto estava o fato de que ele era um fae do verão, conhecidos por seu temperamento volátil alimentado pelo poder inerente, uma energia sempre buscando uma saída.

“Bom,” A Rainha Maeve disse com um sorriso, sua próxima ação pegando Valerie de surpresa quando sua mão se conectou com sua bochecha.

O rosto de Valerie foi jogado para o lado pelo impacto do tapa, seus olhos arregalados virados para olhar sua mãe em descrença. Antes que pudesse reagir, outro golpe pousou, a força rachando seus lábios.

De olhos arregalados, Valerie fitou sua mãe, incapaz de compreender sua súbita agressão. No entanto, a expressão da Rainha Maeve permaneceu inescrutável, seus olhos frios e inflexíveis. A agressão não parou por aí; ela conjurou um chicote flamejante em sua mão, fazendo Valerie engolir nervosamente enquanto o observava.

“M—mãe…” Valerie gaguejou, medo brilhando em seus olhos. Apesar de ser fisicamente mais forte que sua mãe, ele sabia que ela possuía um poder formidável e podia ser implacável em seu uso.

Mas a Rainha Maeve permaneceu inabalada pelas emoções dele; ao invés disso, o medo em seus olhos apenas alimentou sua irritação. Ela não havia dado à luz a um filho fraco e estava determinada a erradicar qualquer vestígio de fraqueza nele.

Sorrindo com desprezo, a Rainha Maeve estalou, “Você acha que Aldric não o manipulou? Como você pode ser tão tolo?! Sua paixão pela garota humana te cega, tornando previsível que você faria algo tão imprudente quanto desafiá-lo para um duelo!” Com um movimento rápido, o chicote chicoteou, atingindo Valerie nas costas.

Valerie gemeu em agonia enquanto os golpes continuavam a cair sobre ele, cada um mais punitivo do que o anterior. A agressão implacável de sua mãe o deixou incapaz de suportar a dor, seus joelhos dobrando-se sob ele até ele colapsar, mal conseguindo se segurar em um joelho.

“Tudo que eu sempre quis foi que você ascendesse ao trono!” A voz da Rainha Maeve estava cheia de desespero e frustração. “Eu te dei tudo! A melhor educação, todas as vantagens! Você tem alguma ideia do que sacrifiquei por você?! Tudo o que eu fiz foi para garantir seu futuro, para garantir que você se tornasse o rei de Astária! E agora você quer jogar tudo fora em um duelo tolo até a morte?!”

“Bem,” ela cuspiu, um brilho enlouquecido em seus olhos. “Por que devo deixar Aldric ter a satisfação de matá-lo quando posso fazer isso eu mesma?” Com uma determinação selvagem, ela o atingiu ainda mais forte, cada golpe destinado a infligir dor máxima.

Valerie manteve-se em silêncio, cerrando os dentes ao suportar o ataque incessante. A surra parecia interminável, mas ele a suportou estoicamente, sabendo que a dor acabaria por diminuir. A raiva de sua mãe era justificada; ele havia sido descuidado, e aceitou as consequências sem protesto. Era culpa dele, ele se lembrou.

O “duelo báis”, o duelo mortal, fazia jus ao seu nome — uma luta até a morte. Embora tecnicamente o oponente derrotado ainda pudesse se render antes de chegar a esse ponto, para os Fae orgulhosos e fortes, render-se diante da morte trazia imensa vergonha. Isso mancharia não apenas sua própria reputação, mas também a de sua corte e família. Valerie arriscaria perder seu status como príncipe herdeiro e o respeito de seu povo. Aos olhos das Fadas de Astária, era preferível que seu príncipe morresse honrosamente em combate do que admitir a derrota.

Portanto, Valerie suportou silenciosamente o castigo, aceitando-o como sua própria culpa. Ele sabia que havia desonrado a si mesmo e também partido o coração de sua mãe. Enquanto o chicote flamejante cauterizava suas costas e rasgava sua carne, bolhas se formaram, mas Valerie permaneceu resoluto. Ele não se arrependia de sua decisão; ele estava disposto a sacrificar tudo por Islinda.

O pensamento de Islinda trouxe um sorriso fugaz aos seus lábios, um breve descanso da agonia.

Ele se refugiou nos recantos mais profundos de sua mente. Valerie buscou consolo da dor, distanciando-se de seu corpo físico. Nesse refúgio mental, ele revisitou as memórias de seu primeiro encontro com Islinda, relembrando o dia em que o destino os uniu.

Ele conjurou seu rosto, e naquele momento, não era mais sua mãe que ele via. Em vez disso, era Islinda, sorrindo para ele com lágrimas brilhando em seus olhos. Ela estendeu a mão com cautela, segurando seu rosto com ambas as mãos, seu toque suave, mas cheio de dor, enquanto o examinava.

“C—como… P—por que…,” a voz de Islinda tremia, lágrimas escorrendo por seu rosto.

Valerie conseguiu um sorriso torto, sussurrando roucamente, “Eu sinto muito….”

O arrependimento pesava sobre ele, mas acima de tudo, ele era assombrado pela memória de deixá-la. Se apenas soubesse que as coisas terminariam assim, ele não teria se separado dela em primeiro lugar. Ele teria desistido de tudo, seu trono, seu poder, tudo apenas para tê-la ao seu lado.

Lágrimas agora derramavam de seus olhos, enquanto ele repetia, “Eu sinto muito….”

Perdido em seu remorso, Valerie mal registrou quando sua mãe foi arrancada à força dele, substituída pela voz trovejante de seu pai ecoando pela sala.

Mas em sua visão mental, tudo o que ele podia ver era Islinda.

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