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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 547

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547: Os Que o Traíram 547: Os Que o Traíram Isaac irrompeu em seu quarto, alívio inundando seus olhos assim que avistou a figura que havia procurado todo esse tempo. “Maxi, onde você esteve todo esse tempo? Eu quase pensei…” Suas palavras desvaneceram enquanto ele absorvia a cena diante dele. Seus pertences estavam espalhados pela cama, e Maxi estava apressadamente enfiando roupas em uma bolsa aberta.

Ele franziu a testa. “O que você está fazendo agora?” Seu tom era uma mistura de confusão e preocupação, seus olhos fixos nas ações apressadas de Maxi.

O ar estava pesado com tensão, ainda assim a resolução de Maxi permanecia inabalável enquanto ela respondia, “Te enviando embora enquanto você ainda tem tempo.”

Apesar da gravidade da situação, Maxi não quebrou a concentração, suas mãos movendo-se rapidamente enquanto ela empacotava seus pertences. Seu único foco era garantir que sua partida fosse rápida e segura.

A frustração de Isaac era palpável ao suspirar profundamente, sua mão instintivamente indo para beliscar a ponte de seu nariz em exasperação. Com passos decididos, ele atravessou o espaço e abruptamente arrancou a bolsa das mãos de Maxi, interrompendo seu fluxo de trabalho.

A interrupção súbita fez Maxi pausar, seu olhar faiscando ao encontrar o de Isaac com uma mistura de surpresa, e em seguida, irritação. A tensão crepitava no ar, o silêncio pontuado apenas pelo som de sua respiração.

Maxi o encarou, “Me devolva.”

“Eu pensei que já tínhamos conversado sobre isso e concordado que iríamos fazer isso juntos,” Isaac lembrou a ela, sua voz tingida de decepção.

“Sim, devo ter estado fora de mim naquele momento, e não faltavam dois dias para a libertação do Aldric,” Maxi retrucou, suas entranhas roendo com ansiedade.

Ela não era geralmente assim, mas ter um companheiro a tornava vulnerável de maneiras que ela nunca imaginou. Maxi era outrora despreocupada e imprudente, dando pouca atenção às consequências ou ao bem-estar dos outros. Mas agora, com Isaac ao seu lado, tudo mudou. Ela tinha alguém valioso para proteger, alguém por quem ela se importava profundamente.

Maxi não suportava a ideia de algo acontecer a Isaac por causa de seus erros — ela traiu Aldric. Ela faria o que fosse preciso para manter Isaac seguro, mesmo que isso significasse sacrificar sua própria felicidade. Ela não podia arriscar perdê-lo, não quando ele significava tudo para ela
“Honestamente, não está fazendo isso da maneira errada?” Isaac disse de repente, chamando a atenção dela
“O quê?”

“Sou o homem aqui, sou eu quem deve cuidar de —” Isaac ainda estava falando quando, sem pensar duas vezes, Maxi avançou com movimentos rápidos e calculados, prendendo Isaac contra a parede fria e implacável.

“Isso não é sobre gênero, idiota. Eu conheço Aldric o suficiente e posso cuidar dele, o que significa que eu tenho a maior vantagem.” Maxi cuspiu, sua mão em seu ombro, prendendo-o e passando a mensagem.

Os olhos de Isaac brilharam com o desafio, e antes que Maxi pudesse reagir, ela foi prensada contra a parede, suas mãos restritas acima de sua cabeça. Inclinando-se para perto, Isaac rosnou desafiadoramente, “Não sou fraco. Posso me proteger. Posso enfrentar o Aldric numa boa.”

Maxi, não acostumada a ser dominada, exibiu uma expressão desafiadora para Isaac. Ambos se empenharam em uma luta pelo poder, cada um tentando afirmar dominância. O confronto intenso levou à destruição de objetos próximos enquanto eles se agarravam um ao outro, seus movimentos se misturando na intensidade de seu choque. Apesar da vantagem inicial de Maxi, Isaac conseguiu dominá-la por um golpe de sorte.

Ele a tinha imobilizada de costas na cama, seu joelho entre suas pernas, e suas mãos firmemente seguradas por ele. Seus rostos estavam a meros centímetros de distância enquanto seus olhares se encontravam, ambos respirando fundo e longamente. Maxi tentou resistir, mas a força inesperada de Isaac a surpreendeu, evidente pelo olhar de choque em seu rosto. Seus peitos subiam e desciam com cada respiração, e apesar de si mesma, Maxi não podia negar o fascínio de sua posição.

“Não te disse? Eu também sou forte,” Isaac afirmou, satisfeito com sua vitória.

Seu olhar desceu para o suave subir e descer de seu peito, e um lampejo de desejo escureceu seus olhos. Isaac não podia negar a onda de excitação que o invadia sempre que se engajavam em combates tão intensos. Maxi era diferente de qualquer outra fêmea que ele já havia encontrado, constantemente o desafiando e acendendo uma resposta primal dentro dele.

Maxi não podia ignorar a mudança na atmosfera, seu corpo se tensionando com antecipação. Ela sentia uma onda de empolgação ao notar quão próximas as coxas poderosas de Isaac estavam de seu centro, o mero pensamento dele a pressionando enviando um tremor emocionante por sua espinha.

Seus olhares se encontraram como dois imãs, incapazes de se afastar. A lambida deliberada de Maxi nos próprios lábios provocou um rosnado baixo de Isaac, ressoando fundo nela. À medida que se inclinavam mais perto, à beira de um momento apaixonado, uma comoção súbita do lado de fora de sua porta desviou a atenção deles. Ambos viraram suas cabeças na direção do distúrbio.

Antes que pudessem reagir, a porta foi arrombada, e num borrão, Isaac foi arrancado, seguido por Maxi. Eles foram forçosamente prensados contra a parede, incapazes de mover seus braços ou pernas, deixando Isaac incapaz de utilizar seus poderes. Tudo aconteceu rápido demais para que pudessem revidar, deixando-os ambos vulneráveis e à mercê de seu captor.

Em meio ao caos, Maxi não havia vislumbrado quem as atacava, mas sabia no fundo do seu coração quem era. A realização fez seu coração acelerar de terror, enquanto ela tentava desesperadamente se livrar do aperto gelado que a mantinha cativa. No entanto, sua luta parecia fútil, apenas fazendo com que mais camadas de geada a envolvessem, quase engolindo seu braço em seu abraço gelado.

“Pare,” Isaac pediu, sua voz cheia de preocupação. “Você só vai se machucar mais.” Ele já havia aceitado o trágico destino deles, sabendo que era fútil resistir ao poder de Aldric.

“Droga!” Maxi xingou com os dentes cerrados, a frustração evidente em sua voz enquanto seus esforços se mostravam fúteis, somente piorando a situação. Ela não queria admitir, mas parecia que seu pior medo finalmente se concretizara.

Ao mesmo tempo, passos ecoavam na sala, fazendo Maxi se mexer desconfortavelmente, sabendo muito bem quem estava se aproximando. Em segundos, Aldric estava diante deles, seu ar de arrogância provocando em Maxi o desejo de esbofeteá-lo se ele não fosse tão aterrorizante.

Maxi já estava acostumada com o uso que Aldric fazia das sombras, mas a súbita manifestação de gelo a pegou desprevenida. O príncipe fada sombrio sempre preferira a escuridão, considerando o gelo um elemento mais fraco, e preferia a escuridão que era uma melhor extensão de si mesmo. No entanto, a cada passo que ele dava, o gelo se espalhava pelo chão, deixando um rastro gelado por onde passava. O frio que emanava dele era palpável, fazendo a temperatura da sala despencar e enviando calafrios pela espinha de Maxi e Isaac.

Com os membros imobilizados pelo gelo, Maxi não pôde deixar de temer a perspectiva de congelamento ao final do tormento. No entanto, no grande esquema das coisas, o congelamento parecia um castigo menor comparado ao que Aldric tinha planejado para eles. Seu olhar gelado azul os pressionava com desprezo, incitando raiva e ressentimento em Maxi enquanto ela cerrava a mandíbula em desafio. Ela se recusava a se sentir culpada por suas ações, sabendo que apenas havia feito o que era certo. Ela havia preservado o pouco que restara de seu relacionamento com Islinda, mas o príncipe egocêntrico não conseguia entender isso.

De repente, a voz de Aldric cortou a atmosfera tensa, seus olhos brilhando com uma intensidade maníaca. “Espero não estar interrompendo nada,” ele provocou, suas palavras repletas de má intenção. “A cena de mais cedo parecia uma boa preliminar.”

A voz de Maxi estava misturada com curiosidade e apreensão enquanto ela dirigia a palavra a Aldric. “Como você conseguiu sair? Esses tolos permitiram que você escapasse, mesmo depois de tudo o que eu fiz para detê-los?” Ela buscava respostas, mas sua intenção subjacente era ganhar tempo, na esperança de que o gelo que os prendia derretesse e lhe desse uma breve chance de se defender.

A risada de Aldric ressoava profundamente no ar tenso, seu divertimento evidente apesar da gravidade da situação. “De fato, Maxi, todos eles são um bando de tolos…” Seu tom de voz mudou de repente, seus olhos se estreitando com um brilho de aço. “Mas você realmente acreditava que poderia me confinar por tanto tempo?” A implicação pairava no ar, desafiando a resolução de Maxi.

A resposta de Maxi foi franca e direta. “Não,” ela admitiu, seu olhar encontrando o de Aldric sem vacilar. “O que é exatamente o motivo pelo qual eu pretendia te libertar em dois dias.”

A risada de Aldric adquiriu um tom sinistro, seu divertimento tingido de malícia. “Infelizmente para você, eu consegui escapar mais cedo,” ele riu sombriamente, seus olhos brilhando com triunfo. “Então poupe-me as desculpas, Maxi.”

A tensão na sala era palpável enquanto Aldric ignorava Maxi e Isaac, caminhando com propósito até uma cadeira próxima. Com movimentos deliberados, ele a puxou e se sentou diante deles, cruzando as pernas com um ar de autoridade.

O olhar de Aldric varreu Maxi e Isaac, sua expressão insondável enquanto ele formava um espaço retangular com seus dedos, quase como se os enquadrasse em suas mãos. Balançando a cabeça em aparente satisfação, ele comentou, “Sim, isso é uma visão agradável.”

Isaac não conseguiu conter sua incredulidade, soltando uma exclamação de total descrença. “Você realmente é louco,” ele murmurou, finalmente vendo Aldric como a força maligna que ele realmente era. A realização o atingiu como um raio, fazendo-o sentir-se não mais do que um peão no jogo torcido de Aldric.

Aldric arqueou uma sobrancelha em resposta, seu comportamento arrogante e seguro de si. “Chocante. Eu pensei que você soubesse,” ele retrucou, portando o título de loucura como se fosse uma insígnia de honra.

Ele continuou, “Infelizmente, você me traiu pela segunda vez e eu te avisei, desta vez não há perdão. Então nem me dirija a palavra.”

O coração de Maxi tremia em seu peito enquanto ela assistia a mão de Aldric mover-se com um gesto rápido e preciso. Um calafrio percorreu sua espinha ao ver a boca de Isaac selada com gelo, seus protestos abafados e sua voz silenciada. Apesar do medo que a corroía, Maxi não pôde deixar de sentir um sutil alívio. Ela temia que Aldric estivesse preparado para fazer muito pior, talvez até mesmo matar Isaac.

“Agora somos só você e eu, Maxi. Finalmente,” Aldric declarou, cruzando as mãos e adotando uma postura que exalava autoridade e controle.

Maxi analisava seu comportamento, sua mente correndo com incontáveis pensamentos e emoções. Em vez de expressar suas muitas preocupações, ela decidiu fazer uma pergunta. “Por que o gelo?” ela perguntou, seu tom cuidadosamente neutro.

Aldric cantarolou em reflexão, seu olhar fixo na sua mão enquanto o gelo subia, envolvendo-a com um brilho prateado. “Por que de fato?” ele refletiu em voz alta, um indício de malícia piscando em seus olhos. “De todos os poderes que eu poderia utilizar enquanto vingava dos seres audaciosos que cravaram uma espada em meu peito…” Suas palavras serviam como um lembrete arrepiante da mágoa que ele nutria contra eles.

Maxi engoliu em seco, convocando sua coragem para manter a compostura.

“No caminho para cá, percebi que me acostumei demais a manipular minhas sombras,” Aldric continuou, sua voz destilando desdém. “Precisei alterar minhas táticas, especialmente depois que o que mais confiei me traiu. E além disso, o inverno é uma força formidável—frio, implacável e impiedoso. Talvez sendo duro como o granito eu possa me proteger de mais traições.”

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