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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 543

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543: Deixe o Assunto Pra Lá 543: Deixe o Assunto Pra Lá O coração de Anya acelerou enquanto ela aguardava a resposta de Oma. Ela sabia que estava pisando em gelo fino, mas estava disposta a correr o risco se isso significasse salvar Isaac. Uma vez que Isaac reconhecesse seus esforços em salvar sua vida, isso seria o suficiente para suavizar o relacionamento tenso entre eles. Anya não se atrevia a ter esperanças, mas talvez, Isaac pudesse finalmente ver que ela era a destinada a ele.

Assim que Isaac voltasse a si, ela o perdoaria e o acolheria em sua vida. Afinal, todos cometem erros. Não era culpa dele que o monstro Maxi o tivesse enredado em sua teia perfeitamente orquestrada. Mas tudo isso termina hoje e este era o primeiro passo.

O olhar de Oma suavizou levemente, um vislumbre de preocupação passando por seus olhos. “Que tipo de perigo?” ela perguntou, com uma voz menos severa agora, traída por um toque de preocupação.

Anya respirou fundo, grata pela oportunidade de finalmente ser ouvida. “É sobre sua nora, Maxi,” ela explicou, escolhendo suas palavras cuidadosamente, especialmente quando Oma levantou uma sobrancelha interrogativa. “Eu não sei o que você pensa que sabe sobre Maxi, mas ela não é quem ela se mostra ser. Ela é muito mais perigosa do que pensávamos. Isaac está em apuros, e se não agirmos rápido, ele pode estar em sérios problemas.”

“Gostaria de elaborar o que você quer dizer ao falar que Maxi não é quem ela mostra ser?” Oma perguntou, com um tom sério.

Anya não hesitou, aliviada por ter a atenção de Oma. “Maxi não é apenas uma Fae, ela é mais do que isso. Não, ela é pior do que isso…” Ela respirou fundo, erguendo seus ombros, pronta para revelar a verdade.

Alcançando dentro de seu vestido, Anya tirou uma folha de papel com as palavras escritas: “Maxi é na realidade uma transformadora de cavalo fada obscura, e isto é chocante porque ela é o famoso cavalo de guerra do Príncipe Aldric.”

Ela explicou, “Eu teria elaborado mais pessoalmente, mas fiz um acordo com minha fonte para não divulgar essa informação sensível a mais ninguém. Contudo, eu não podia simplesmente ficar parada e assistir Isaac se meter em problemas.”

Anya antecipou o silêncio que se seguiu. Esta revelação era significativa demais para ser tratada de ânimo leve. Ela observou Oma em silêncio, sentindo o peso de suas reflexões.

Anya estava confiante de que Oma não deixaria este assunto passar. Se havia algo que Oma valorizava mais do que a própria vida, eram seus filhos, especialmente Isaac. Ela o protegeria com sua vida.

Anya sorriu, percebendo que ela e Oma teriam de juntar forças para confrontar e finalmente derrotar Maxi, enviando-a para onde ela pertencia — seis pés sob a terra. Só porque Maxi era parte transformadora de cavalo, isso não negava sua natureza de fada obscura. Haviam sido desafiadoras as tentativas de desvendar sua herança meio-Fae, mas com a ajuda de sua nova amiga, Sonya, e suas incessantes conversas e mais pesquisas sobre Maximus, Anya descobriu que o cavalo abrigava sangue fada obscuro. Contanto que Aldric o mantivesse sob controle, ninguém em Astária havia falado sobre isso.

Anya considerou levar essa informação aos guardas ou alguma autoridade superior. A menção de “fada obscura” era suficiente para conseguir a atenção que desejava. Mas ela sabia que suas palavras teriam mais peso do que um papel escrito. Além disso, se a situação escalasse, ela teria que implicar Sonya como sua fonte. Anya fez um acordo com a Fae, prometendo não “dizer” uma palavra a ninguém. No entanto, ela interpretou isso astutamente como significando comunicação verbal, não ações. Foi por isso que se deve ter cautela com as palavras ao lidar com Fae; Anya tinha encontrado uma brecha, afinal.

Anya antecipou o próximo passo de Oma. A preocupação se aprofundaria em seus olhos enquanto ela perguntava, “O que você propõe que façamos?”

Preparada com seu plano, Anya compartilharia com Oma as ideias que vinha formulando sobre como atrair Maxi para longe de Isaac e capturá-la. Anya vinha espionando diligentemente o castelo do Aldric e recebendo correspondências de sua parceira no crime, Sonya. Era evidente que Maxi estava praticamente colada ao lado de Isaac; eles raramente eram vistos separados. Não é de se admirar que Maxi fosse capaz de manipulá-lo tão facilmente; ela quase não lhe dava espaço.

A voz de Oma finalmente quebrou o silêncio, e Anya segurou a respiração, esperando em antecipação. “Quando você me disse que tinha algo para me dizer, eu pensei que você estava aqui para se desculpar,” Oma disse.

A cabeça de Anya subiu para olhar para Oma, seus olhos arregalados de incredulidade. Espere um minuto, essa resposta não era o que ela esperava.

“Do que você está falando?” Anya perguntou, sua confusão crescendo ainda mais.

A medida que Anya processava a resposta inesperada de Oma, ela não podia deixar de se perguntar se Oma tinha sequer lido o que ela havia escrito. Certamente, se tivesse lido, ela não estaria tão calma. Oma deveria estar histérica, profundamente preocupada com a segurança de seu filho nas mãos daquela transformadora de cavalo fada obscura. Neste ponto, Anya questionou se Oma era até analfabeta, capaz de ler ou não.

Oma avançou lentamente em direção a Anya, sua expressão indecifrável, a tensão suficientemente densa para sufocar. Quando elas ficaram frente a frente, olhando uma nos olhos da outra, as palavras de Oma cortaram o silêncio como uma lâmina. “Como você se atreve a agredir meu filho e tentar se fazer de vítima?”

Anya ofegou, surpresa pela acusação de Oma. Ela não esperava por isso, e foi tão chocante que ela involuntariamente deu um passo para trás. O incidente havia acontecido há tanto tempo que ela até havia se esquecido dele, jamais imaginando que Oma iria trazê-lo à tona, muito menos saber sobre ele.

“C—como…” A pergunta escapou da boca de Anya antes que ela pudesse impedi-la, e ela percebeu seu erro. Soou como se ela estivesse admitindo o crime.

A expressão de Oma tornou-se sinistra enquanto ela falava, sua voz carregada de acusação. “Você deveria ter sido mais cuidadosa quando estava falando com meu filho logo do lado de fora daquela porta.”

A memória de Anya voltou ao dia em que ela havia vindo aconselhar Isaac sobre escolher Maxi como noiva. Ela ofegou, levantando as mãos à boca em descrença. Oma sabia sobre aquele incidente o tempo todo? Não é de se admirar que ela tenha parado de se comunicar com sua família. Este deve ser o motivo de sua raiva. Como ela havia suspeitado, o amor de Oma por Isaac era profundo, e ela não deixaria este assunto sem resposta.

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