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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 541

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541: Investigue Islinda 541: Investigue Islinda Valerie ficou diante do espelho, seu olhar fixo na ferida que lentamente cicatrizava e desfigurava seu rosto. Com um pano embebido em água, ele tentou limpar o sangue seco que havia encrostado em seu rosto. Embora sua expressão permanecesse inabalável, seu reflexo traía a turbulência que rugia dentro dele.

Atrás da fachada de calma, o coração de Valerie batia forte em um turbilhão de emoções. A culpa o roía por suas ações, o arrependimento pesava em sua consciência, e por baixo disso tudo, um medo profundo persistia, temendo as repercussões de seu comportamento. Ele não pretendia —
A atenção de Valerie foi atraída abruptamente para a porta quando ela se abriu de repente, fazendo-o sobressaltar com a intrusão inesperada. Seus olhos se estreitaram em leve irritação enquanto se virava para enfrentar a fonte do distúrbio.

“Vossa Alteza,” a voz continuou, uma nota de preocupação evidente no tom. “Eu ouvi um baque e percebi o cheiro de sangue…”

O olhar de Valerie penetrou nele com um olhar cheio de tensão, Derek congelou no lugar, sua presença aumentando a atmosfera palpável de inquietação no quarto. Apesar do aviso implícito no olhar de Valerie, Derek não conseguia tirar os olhos da visão do pano ensanguentado apertado em sua mão. A realização amanheceu em Derek, seus olhos se arregalando em choque ao conectar os pontos. O baque que ele tinha ouvido, o cheiro de sangue pairando no ar — tudo apontava para a lesão de Valerie.

“Vossa Alteza!” Derek exclamou, sua voz preenchida com preocupação enquanto ele se movia para se aproximar do Príncipe Valeria, com a intenção de verificar suas lesões. No entanto, Valerie instintivamente recuou de seu avanço, fazendo Derek parar seu movimento no meio do passo. Sua mão estendida, destinada a oferecer assistência, caiu constrangedora ao seu lado enquanto ele olhava para o príncipe com uma expressão magoada.

Desde que o Príncipe Valeria descobriu a traição de Derek — espionando-o para sua mãe —, sua relação antes próxima havia se tornado tensa. Apesar do alívio potencial que traria cortar laços com Derek, Valerie não conseguia se obrigar a dispensá-lo. Sua história era profunda, e Derek sentia um senso de dever de manter Valeria seguro, mesmo após a traição.

Mas a picada da traição permanecia, lançando uma sombra sobre suas interações. Eles haviam enfrentado inúmeros desafios juntos, mas Derek havia escolhido trair sua confiança ao vendê-lo para a própria mãe. A ferida da traição era profunda, e Valerie não conseguia se obrigar a perdoar Derek pelo ato supremo de deslealdade.

Além da traição de Derek, seu óbvio desgosto por Islinda havia ainda mais estremecido seu relacionamento com o Príncipe Valeria. O incidente no Refúgio do Corvo havia sido um ponto de virada, despedaçando qualquer confiança e carinho que Valeria já teve por seu segundo em comando.

Suas interações haviam se tornado desconfortavelmente formais, desprovidas da camaradagem e confiança que uma vez caracterizaram seu relacionamento.

De uma vez, Derek endireitou sua postura e se compôs, escondendo rapidamente quaisquer emoções que momentaneamente haviam aparecido em seu rosto. “Devo chamar uma curandeira, Vossa Alteza?” ele perguntou, seu tom neutro e profissional.

“Não há necessidade,” Valeria respondeu displicentemente, seu foco ainda em dar tapinhas na mancha de sangue restante em seu rosto. “É apenas uma ferida superficial e já está cicatrizando,” ele adicionou, dispensando quaisquer preocupações sobre sua lesão com um aceno casual da mão.

“Isso não pode ser nada, Vossa Alteza,” Derek rebateu, sua voz mal contida abaixo de um grito. Ele já suspeitava do que tinha acontecido, mas precisava de confirmação, não disposto a ignorar os sinais de angústia evidentes no semblante de Valerie.

“Derek,” Valerie chamou seu nome em um tom baixo, uma borda de aviso entrelaçada em sua voz enquanto seus olhos se encontravam pelo reflexo no espelho.

Inabalável, Derek manteve o olhar de Valerie, uma determinação firme brilhando em seus olhos enquanto ele expressava suas preocupações com coragem. “Eu sou seu guarda, e minha responsabilidade é mantê-lo seguro. Como devo protegê-lo de ameaças se eu não sei como você sofreu tal lesão?” Suas palavras permaneceram pesadas no ar, um desafio à relutância de Valerie em revelar a verdade.

Valerie se virou, seus olhos flamejantes de fúria enquanto ele retrucava, “Então você deveria ter sabido que sua lealdade era apenas comigo, e mais ninguém!” Suas palavras cortaram o ar como uma lâmina, cada sílaba gotejando com o peso da traição e da decepção.

Derek recuou como se atingido, a força das palavras de Valerie o atingindo como um golpe físico. Ainda assim, lá no fundo, ele sabia que o príncipe apenas apontava para a verdade indiscutível. Essa conversa, que eles vinham evitando por tempo demais, finalmente veio à tona. Derek percebeu que essa era sua chance de confrontar a situação diretamente, de finalmente se explicar para o príncipe que se recusou a ouvi-lo até agora.

“Eu não espionei você para traí-lo, Vossa Alteza,” Derek começou com sinceridade, sua voz tingida de arrependimento. “Eu só tinha seus melhores interesses no coração. Você tinha ido embora e a Rainha estava preocupada com você. Quando você voltou do reino humano, você estava agindo estranhamente, e a sua mãe, a Rainha Fae, estava preocupada. Eu apenas compartilhei informações sobre você algumas vezes quando era necessário. Eu não pretendia infringir sua privacidade; foi tudo para mantê-lo seguro,” ele explicou, seu olhar suplicante por compreensão e perdão do Príncipe Valeria.

O sorriso irônico de Valerie se aprofundou enquanto ouvia sua explicação. “Não invente desculpas, Derek,” ele retorquiu desdenhosamente. “Minha mãe tem inúmeros Fae e talentos à sua disposição; ela apenas te usou como um receptáculo disposto, e você deixou acontecer,” ele acusou, seu tom gotejando com desprezo.

Com uma finalidade em suas palavras, Valerie se virou para retomar sua tarefa, adicionando com um tom de aviso, “Além disso, isso foi um acidente. Não meta o nariz onde não é chamado, e nem pense em relatar isso à minha mãe.” Suas palavras permaneceram no ar, sem deixar espaço para argumentos ou discussão adicional.

Valerie assumiu que Derek havia acatado sua ordem, mas o silêncio não durou muito. “É coisa da Islinda, não é?” a voz de Derek rompeu o silêncio, suas palavras carregadas de suspeita.

Valerie enrijeceu imperceptivelmente com a menção do nome de Islinda, um vislumbre de incerteza cruzando seu rosto antes de ele continuar com o que estava fazendo. Seu rosto agora estava limpo de sangue, mas o cheiro persistente permanecia, um lembrete dos eventos recentes. Apesar da acusação de Derek, Valerie permaneceu composto, recusando-se a dar qualquer indicação de culpa ou envolvimento.

Ele não se importava com o escrutínio de Derek; de fato, não era difícil deduzir que Islinda estava de alguma forma envolvida no incidente. Se Derek tinha ouvido o baque e veio investigar, era natural para ele suspeitar da mão de Islinda no assunto.

As palavras de Derek penetraram em seus pensamentos. “Há algo estranho nessa humana, e temo que ela possa causar o mesmo dano a você como fez ao guarda de patrulha,”
E isso chamou a atenção de Valerie.

A curiosidade de Valerie foi aguçada enquanto ele lentamente se virava para encarar Derek, sua sobrancelha erguida em indagação silenciosa. “Pode elaborar isso?” ele incentivou, seu tom entremeado com um toque de ceticismo.

Derek encontrou o olhar de Valerie diretamente, sua expressão séria e firme. “Islinda não deveria ter sido capaz de dar um golpe no guarda de patrulha,” ele começou, sua voz controlada. “Mas os curandeiros reportaram que ele estava com os pulmões esmagados e diversos hematomas no corpo. Se fosse humano, teria morrido imediatamente. Nenhum humano deveria ser capaz de causar tal dano a um Fae. A menos que ela realmente não seja humana,” Derek concluiu, suas palavras permanecendo no ar com uma implicação pesada.

Suspeita inflou nos olhos de Valerie, mas ele rapidamente a escondeu sob uma máscara de compostura. Ele não conseguia admitir que compartilhava os mesmos pensamentos inquietantes que seu segundo em comando. Memórias da força impressionante que Islinda havia exibido, suficiente para ferir um Fae formidável como ele, permaneciam em sua mente, lançando uma sombra de dúvida sobre sua verdadeira natureza.

Um silêncio pesado se estabeleceu entre
eles, se alongando enquanto Valerie permanecia perdido em pensamentos. Sentindo que a conversa havia chegado à sua conclusão, Derek virou-se para sair, mas exatamente quando começou a se afastar, a voz comandante de Valerie cortou a quietude, detendo-o em seu caminho.

“Eu quero que você investigue Islinda secretamente,” Valerie ordenou, seu tom firme e decidido. “E desta vez, não me traia.”

Derek pausou na soleira da porta, um misto de alívio e determinação em seu olhar enquanto acenava em concordância. “Farei isso, Vossa Alteza. Eu juro por minha vida que descobrirei a verdade.”

Valerie observou a figura que se afastava de Derek, um senso de inquietação se assentando nas profundezas de seu coração. O peso da promessa de Derek pairava pesado no ar, agitando um redemoinho de dúvida e incerteza dentro dele. Islinda poderia realmente ser uma ameaça para ele? Ela estaria escondendo segredos que poderiam representar um perigo para o reino Fae?

Quando ele finalmente voltou a encarar o espelho, sua reflexão estoica olhando de volta para ele, Valerie não conseguia afastar o sentimento de perigo iminente que pairava no ar.

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