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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 538

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  3. Capítulo 538 - 538 Bolas Azuis 538 Bolas Azuis Islinda despertou
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538: Bolas Azuis 538: Bolas Azuis Islinda despertou abruptamente do sono, seu coração batendo forte enquanto se sentava de repente, ofegante. Seus olhos arregalados vasculharam o quarto, procurando algum sinal de Aldric, mas ela encontrou apenas o vazio. Ela estava sozinha.

À medida que a névoa do sono começava a dissipar-se, confusão e choque inundavam a mente de Islinda. O que diabos acabara de acontecer? A memória de seu encontro com Aldric girava em sua mente, fragmentada e desconexa. Seu toque, suas palavras, sua intensidade – tudo parecia um sonho nebuloso, mas a sensação persistente de sua presença ainda pairava no ar. Ela passou uma mão trêmula pelos cabelos desgrenhados, tentando juntar os eventos da noite.

A névoa de desejo e paixão que havia envolvido Islinda dissipou-se, deixando-a desorientada e sozinha no silêncio de seu quarto. Ela piscou, tentando afastar os restos da experiência intoxicante, mas as memórias se agarravam à sua mente como um eco agridoce.

Tudo fora real, ou apenas um fruto de sua imaginação? O toque dos lábios de Aldric, a intensidade de seu olhar, a onda avassaladora de emoções – tudo parecia tão vívido, tão tangível, mas agora parecia escapar por entre seus dedos como fumaça.

Gotas de suor formavam-se na testa de Islinda, brilhando na luz tênue de seu quarto, conforme o ar ao seu redor ficava cada vez mais quente e sufocante. Ela permanecia ali, ainda tentando processar os eventos da noite, seu coração batendo forte no peito.

Finalmente, ocorreu-lhe que seu encontro surpreendente com Aldric não passara de um sonho, uma ilusão vívida e tentadora que a deixara sem fôlego. No entanto, apesar da realização de que tudo fora uma artimanha de sua mente, Islinda não conseguia dissipar os efeitos duradouros que isso deixara nela.

A dor da saudade misturada com o medo ainda a corroía por dentro, deixando-a crua e vulnerável. Mas havia um problema muito mais urgente em mãos: Islinda estava excitadíssima.

À medida que se movia desconfortavelmente na cama, a dor inegável do desejo pulsava por seu corpo, deixando-a inquieta e tensa. Era como se o sonho tivesse despertado algo dentro dela, acendendo um fogo que agora ardia ferozmente em suas veias.

Com um gemido frustrado, Islinda enterrou o rosto nas mãos, tentando conter a maré crescente de desejo que ameaçava consumi-la. Deixar que aquele bastardo Aldric entrasse em seu sonho e a seduzisse, e agora a deixasse na mão.

Islinda sempre soubera dos formidáveis poderes de Aldric, sua habilidade de entrar em sua mente e manipular sua realidade, dobrando-a à sua vontade. Mas a ideia de que ele pudesse infiltrar seus sonhos à distância era uma realização assustadora que lhe arrepiava a espinha. Era uma coisa enfrentá-lo no reino físico, onde ao menos poderia tentar se defender, mas tê-lo invadindo seus pensamentos e emoções mais privados à distância era uma violação de outro nível. Deixava-a se sentindo vulnerável e exposta.

Aldric mencionou algo sobre “conexão”, o que significa que algo deve tê-lo conectado a ela inicialmente. Islinda suspirou pesadamente. Por que logo agora? Se ela fosse homem, Islinda pensou, poderia dizer que tinha “bolas azuis” metafóricas pela provocação e subsequente partida de Aldric. A ironia da situação não lhe escapava, e ela estaria rindo do absurdo de tudo isso se a situação não fosse tão séria.

Os pensamentos de Islinda foram abruptamente interrompidos pela súbita irrupção de Valerie arrombando sua porta. Surpresa, ela voltou sua atenção para ele, com a boca ligeiramente aberta em surpresa. Mas quaisquer palavras que pretendia dizer morreram em seus lábios ao ver o olhar de pânico gravado em seu rosto e a preocupação em seus olhos.

Antes que Islinda pudesse sequer reunir seus pensamentos ou perguntar o que havia motivado sua entrada súbita, Valerie já estava ao seu lado. Suas mãos gentilmente envolveram suas bochechas, seu toque reconfortante e urgente enquanto ele a examinava procurando sinais de ferimentos. Por um momento, Islinda ficou surpresa com a ternura inesperada nas ações de Valerie.

“Valerie…” Islinda sussurrou suavemente no começo, sua voz mal audível acima do som de seu coração acelerado. Mas quando ele jogou de lado as cobertas e seus movimentos tornaram-se mais frenéticos, o tom de Islinda mudou para um de urgência. “Valerie!” ela exclamou, sua voz aumentando alarmada enquanto percebia a extensão do seu desespero. Suas mãos moviam-se rapidamente, verificando seu corpo por sinais de danos ou angústia.

Ele finalmente pareceu sair deste estado, seus olhos se encontrando e mantendo em um momento de compreensão mútua. Com um misto de alívio e preocupação evidente em sua expressão, ele envolveu ambas as suas bochechas gentilmente, seu toque fixador e tranquilizador. Encostando sua testa na dela, ele soltou um suspiro, a tensão lentamente se dissipando de seu corpo enquanto buscava consolo.

A voz de Valerie tremia enquanto falava, seus olhos firmemente fechados como se tentasse bloquear os horrores imaginados. “Ouvi seu grito do meu quarto e pensei… pensei que ele…” Suas palavras se perderam, sufocadas pelo medo que lhe apertava o coração. Mas Islinda entendeu o medo não dito que pairava no ar. Ele pensou que Aldric a tinha capturado.

“Estou bem. Foi só um sonho,” Islinda o tranquilizou, sua voz rouca de emoção.

Valerie finalmente abriu os olhos e segurou o olhar de Islinda com tanta intensidade que parecia quase sufocante. Sua mão moveu-se ternamente para acariciar sua bochecha, o gesto cheio de afeto e preocupação.

“Pensei que ele tivesse te machucado,” ele confessou em tom baixo, sua voz carregada de emoção.

Oh, Aldric a machucou sim, apenas não da maneira que Valerie poderia imaginar. Islinda refletiu e não pôde evitar o rubor que apareceu em suas bochechas. Se Valerie viu o rubor, ele não disse nada, provavelmente assumindo que havia provocado essa reação. No entanto, era melhor ele pensar dessa maneira do que saber que seu irmão entrou em sua inconsciência e a devorou tão intensamente que ela poderia nunca se recuperar disso.

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