Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 533
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533: Prazer Perverso 533: Prazer Perverso Era Aldric. O único e terrível príncipe Fae. Seu captor e mestre. E ele estava pairando sobre ela.
O coração de Islinda batia acelerado no peito enquanto ela soltava um gemido abafado, seu corpo se tensionando de medo. O que diabos estava acontecendo? Sua mente estava cheia de perguntas, a confusão turvando seus pensamentos. O que Aldric estava fazendo ali? Como ele conseguiu encontrá-la? Maxi não tinha assegurado que ela tinha mais três dias de descanso? O que aconteceu?
A mente de Islinda era um turbilhão de perguntas, cada uma intensificando o medo que a lavava como uma onda gigante. Enquanto olhava para o rosto diabólico de Aldric, seu coração parecia parar de bater por um momento. Seu sorriso, mortal e predatório, enviava calafrios por sua espinha, deixando-a sentir-se encurralada e vulnerável. Naquele momento, era como se ela fosse a presa, encurralada por um predador implacável, e a realização de seu perigo mandava um arrepio por suas veias.
Quando os sentidos de Islinda retornaram, seus instintos de sobrevivência entraram em ação, e ela
reuniu forças para gritar. No entanto, antes que o som pudesse escapar de seus lábios, Aldric rapidamente cobriu sua boca com sua mão, abafando sua tentativa.
O pânico inundou-a enquanto ela lutava contra o agarre dele, seus olhos arregalados de terror ao perceber a gravidade de sua situação. Incapaz de pedir ajuda, ela sentiu um sentido de desamparo a envolvendo enquanto a presença de Aldric pairava sobre ela, seu agarre firme e inabalável.
O sorriso sinistro de Aldric se aprofundou conforme ele entregava sua mensagem ameaçadora, suas palavras gotejando maldade. “Valerie está dormindo no quarto ao lado,” ele provocou, sua voz um sussurro gelado que mandava um calafrio pela espinha de Islinda. “Você não vai querer acordá-lo, vai?”
O coração de Islinda afundou quando ela percebeu a gravidade de sua situação. Somente Valerie poderia potencialmente salvá-la agora, mas será que a força e compaixão dele seriam suficientes para superar a crueldade de Aldric?
Com um sentimento de desesperança a invadindo, o olhar de Islinda se cravou em Aldric, a desafiança brilhando em seus olhos apesar da futilidade de sua situação. Determinada a lutar, ela tentou gritar, mas a palma de Aldric sufocou qualquer som antes que pudesse escapar de seus lábios. A frustração fervia dentro dela, alimentando sua persistência em resistir.
Em um ato desesperado de desafio, ela cravou seus dentes na mão de Aldric, esperando provocar alguma reação, algum sinal de vulnerabilidade. Contudo, para seu desalento, em vez de se retrair de dor, Aldric riu, sua expressão torcida em um prazer perverso, deleitando-se com sua desafiança e a sensação de dor que ela lhe infligia.
Com um divertimento torcido, Aldric provocou Islinda, sua voz impregnada de zombaria. “Morda-me mais fundo e você iria me ferir,” ele comentou, um sorriso sarcástico em seus lábios. “Você deveria ter me dito logo que sedenta pelo meu sangue, pequeno humano.”
Enquanto o pensamento de tomar o sangue de Aldric cruzava sua mente, Islinda ficou surpresa com a emoção sombria que corria por suas veias. No entanto, foi o choque da situação que, em última instância, fez com que ela soltasse a mordida. Apesar do fascínio obscuro, ela não conseguia se entregar a tal tentação sinistra. Ela não provaria o sangue daquele monstro.
O sorriso vitorioso de Aldric se alargou enquanto ele sentia a luta drenando do corpo de Islinda, seus olhos brilhando com triunfo. Apesar da intensidade de seu olhar, ele permanecia inabalado, saboreando sua vitória percebida sobre ela.
Com uma ordem arrepiante, ele afirmou sua autoridade sobre ela, “Eu deixarei você ir e você não gritará.”
Ele adicionou, suas palavras carregadas tanto de ameaças veladas quanto de civilidade falsa. “Não que eu me importaria com alguma companhia em nome do meu irmão…” Sua voz adotou um tom grave e ligeiramente sinistro, insinuando as potenciais consequências da desafiança. “Mas tenho certeza que você não iria querer um derramamento de sangue, e podemos resolver isso amigavelmente.”
A determinação de Islinda vacilou diante da ameaça sinistra, sua complexão empalidecendo enquanto ela considerava as implicações. Ela não poderia suportar a ideia de colocar Valerie ou qualquer outra pessoa na casa em perigo. Islinda tinha contemplado a possibilidade desse cenário muito específico—Aldric fugindo de sua cela e vindo atrás dela. E agora, diante da escolha entre um possível derramamento de sangue e garantir a segurança de Valerie, ela sabia o que tinha que fazer. Com o coração pesado e um sentido de resignação, Islinda cedeu.
Os olhos de Aldric brilharam com satisfação ao observar a derrota na postura de Islinda, seus lábios se curvando em um sorriso satisfeito com sua submissão. Com cuidadosa deliberação, ele soltou seu agarre, e Islinda permaneceu em silêncio, sua aquiescência evidente. “Boa garota,” ele comentou com um sorriso, sua mão alcançando para passar pelos cabelos dela em um gesto que se sentia tanto condescendente quanto possessivo.
Islinda lutou para suprimir o arrepio que percorria seu corpo ao toque de Aldric, as sensações conflitantes de prazer e repulsão lutando dentro dela. Como um monstro poderia ser capaz de tamanha crueldade e ainda exibir momentos de ternura inesperada? O comportamento de Aldric era um labirinto de contradições, cada face que ele mostrava mais desconcertante que a anterior. Islinda se viu questionando qual versão de Aldric era o reflexo mais verdadeiro de sua natureza — uma pergunta que a deixava ainda mais inquieta e incerta em sua presença.
Apesar da intensidade de sua raiva contra Aldric, Islinda não podia negar a sensação luxuriante de sua mão passando por seus cabelos. Era como se Aldric pudesse sentir seu prazer, sua concentração inabalável enquanto ele continuava o movimento. Parte dela desejava se render à sensação reconfortante, permitir-se ser engolida pelo breve alívio do turbilhão ao seu redor. Contudo, Islinda resistia, recusando-se a trair a profundidade de sua animosidade para com ele com uma demonstração de prazer. Nenhum gesto calmante poderia absolver Aldric dos erros que cometeu, e Islinda permanecia firme em seu propósito de confrontá-lo, mesmo enquanto seu toque ameaçava enfraquecer sua determinação.
“O que você quer, Aldric? Você veio para me levar de volta para seu cárcere?” A voz de Islinda soou com força, um ronco subjacente às suas palavras enquanto ela o confrontava diretamente